tag:blogger.com,1999:blog-90971838007788675442024-03-05T17:13:56.934-08:00estudos biblicostodos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.comBlogger131125tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-17040447973352466142010-10-14T05:52:00.000-07:002010-10-14T05:53:03.579-07:00GESTÃO NA IGREJA DE ATOS<b><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 0, 0);">Humildade e obediência à voz do Espírito de Deus</span></b><br /><br />Por Rodolfo Montosa<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTXPcMDWw7J0GYdbks6ac5VQnHjt3APFZnJBA1JmhXB1clq-GI&t=1&usg=__jGHZNFOhFh21aCNOANxQAVDQa14=" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTXPcMDWw7J0GYdbks6ac5VQnHjt3APFZnJBA1JmhXB1clq-GI&t=1&usg=__jGHZNFOhFh21aCNOANxQAVDQa14=" border="0" height="116" width="200" /></a></div><br />Era um daqueles dias de grande agitação na Igreja que crescia. Muitas curas e milagres eram seguidos por generosas doações, transformando tudo em comum aos pés dos apóstolos. Embora aqueles recursos não fossem o objetivo da Igreja que nascia e se multiplicava, eram, no entanto, conseqüências da intensidade da presença do Espírito Santo, da comunhão dos santos e do amor que comandava os corações. O fato é que tais recursos permitiam um amplo atendimento aos necessitados.<br /><br />Mas, naquele dia em especial, as divergências apareceram nas reclamações dos judeus de fala grega porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento em favor dos judeus de fala hebraica. Problemas à vista: o sistema de distribuição de alimentos não estava atendendo a todos, instalando um sentimento de injustiça, intensificando os conflitos. Por conta disso, houve a convocação de uma grande Assembléia entre todos os discípulos, coordenada pelos doze apóstolos, quando, enfim, chegaram à brilhante conclusão de que precisavam transferir a gestão financeira a sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Ao delegarem essa tarefa, focariam seus esforços à oração e ao ministério. Que humildade exigiu esse reconhecimento de investirem outros para a função de gestão!<br /><br />Esses gestores não eram meros gestores, como tenderíamos a ver com olhos mais limitados a conceitos de administração mal compreendidos. Estamos falando, aqui, de uma estirpe de gestores gerados pelo Espírito de Deus, cheios da graça e do poder de Deus, homens capacitados para realizar grandes maravilhas e sinais entre o povo. Estirpe semelhante a José, Daniel e tantos outros ungidos para governar as finanças e recursos do reino de Deus. Pessoas levantadas em uma vida de santidade, cuja sabedoria e Espírito com que falavam não podiam ser resistidos. Pessoas comprometidas com Jesus, seu reino e seus valores.<br /><br />Acertaram os apóstolos e os gestores<br /><br />Os apóstolos acertaram por reconhecerem que não tinham dons para tratar dos assuntos, por compreenderem que sua missão poderia ser sacrificada, por discernirem que seu foco estava ligado ao pastoreamento das ovelhas, ao ensino da Palavra e às orações, por saberem escolher pessoas qualificadas e com o coração voltado à nova função que se criava, tudo na direção do Espírito Santo.<br /><br />Os gestores acertaram por promoverem uma justa distribuição dos recursos que lhes eram confiados, por exercerem sua função de mordomia com eficácia e amor, por fazerem tudo com muita fé, sendo instrumentos de Deus para a operação de maravilhas, por desempenharem seu papel com primazia e cumprirem sua missão, tudo na direção do Espírito de Deus.<br /><br />Encabeçando a lista dos sete gestores, encontramos o nome de Estêvão. Acusado à custa de testemunhas subornadas, foi intensamente ousado e cheio de sabedoria em seu discurso que o levaria à morte. Seus assassinos o agrediram pela ignorância e pela manifestação de um coração mau e cheio de pecado. Não podiam negar seu dom de zerar a fome, promover bem-estar, trazer paz e distribuir o que havia sido multiplicado.<br /><br />Com este exemplo em mente, podemos olhar para a Igreja nos dias de hoje e refletirmos um pouco. A Igreja nunca teve tantos recursos financeiros, imóveis e pessoas como tem hoje em dia. Contudo, a fome está ao nosso redor. No Brasil, estima-se que 23 milhões de pessoas vivem abaixo da linha de indigência, o que equivale dizer que 13% da população tem renda inferior ao valor de uma cesta de alimentos que permita a ingestão mínima de calorias diárias, ou seja, passam fome. Não é sem-razão que existem 170.000 detentos em 512 prisões representando um dos 10 maiores sistemas penais do mundo, que cresce, aproximadamente, 6% ao ano.<br /><br />Precisamos de “apóstolos” (leia-se pastores) que reconheçam suas limitações e focos ministeriais e que valorizem o ministério dos gestores. Precisamos de gestores dispostos a darem suas vidas e talentos a serviço do reino de Deus, pois, afinal, o primeiro mártir da fé foi um gestor! Assim que a história de gestão foi escrita nos primeiros dias da Igreja em Atos: pessoas integradas exercendo seus dons e talentos a serviço do reino de Deus.<br /><br />O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com<br />Via ICP<br /><div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-7269624646578799662010-10-14T05:47:00.001-07:002010-10-14T05:47:49.321-07:0014 ERROS QUE UM TEÓLOGO NÃO PODE COMETER.<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(67, 64, 64); font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 12px;"><div class="post-body entry-content" style="margin: 0px 0px 0.75em; text-align: justify; padding-top: 8px; font: 14px/20px Arial,Verdana;"><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAIaQ2Bqx_texYzLlk2-Nr2oUioKIUHVP-n0daMlpyi2fSiPRfy95QwItXoGoYeFlhVxlJ_I7ngeRp5ZzMcfki0zttWFDQ1ZAI7-f0qsgbTQbDECcGfmOK_NH5vtJm9FNnxdRDuW4h-YE/s1600-h/esqueleto.bmp" style="color: rgb(171, 101, 2); outline-style: none;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376691719964343074" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAIaQ2Bqx_texYzLlk2-Nr2oUioKIUHVP-n0daMlpyi2fSiPRfy95QwItXoGoYeFlhVxlJ_I7ngeRp5ZzMcfki0zttWFDQ1ZAI7-f0qsgbTQbDECcGfmOK_NH5vtJm9FNnxdRDuW4h-YE/s200/esqueleto.bmp" style="border-width: 0px; margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 200px; height: 152px;" border="0" /></a>1) Deixar de falar "com Deus" para apenas falar "sobre" Deus, reduzindo-o unicamente ao objeto de seu estudo.<br /></p><div><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><br />2) Desrespeitar as reflexões bíblicas dos leigos.<br /><br />3) Tornar-se excessivamente racional, a ponto de confinar a vida cristã a uma mera questão de posições teológicas.<br /><br />4) Formular proposições sem os devidos cuidados, uma vez que muitas pessoas farão de suas palavras uma norma de fé e conduta.<br /><br />5) Ser facilmente persuadido de suas posições doutrinárias por descobertas científicas que não desfrutam do consenso das autoridades no assunto.<br /><br />6) Aceitar apenas o que o satisfaz ou o impressiona intelectualmente.<br /><br />7) Enfatizar uma única doutrina das Escrituras, minimizando as demais.<br /><br />8) Manipular a verdade, transformando-a em um meio de triunfo pessoal.<br /><br />9) Construir uma posição doutrinária fundamentando-a em passagens bíblicas controversas.<br /><br />10) Basear-se em experiências individuais e exclusivas, sem respaldo bíblico, para defender suas posições.<br /><br />11) Ser excessivamente relativista, a ponto de não ser capaz de definir os conceitos bíblicos absolutos.<br /><br />12) Não possuir uma posição definida sobre os pontos doutrinários fundamentais da fé cristã.<br /><br />13) Criar conjetura em campos da ciência que não conhece o suficiente.<br /><br />14) Intentar qualquer tipo de sincretismo com outras teologias não-cristãs ou pseudocristãs.</span></div></div></span></span>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-85756461366559591362010-10-14T05:44:00.000-07:002010-10-14T05:45:37.542-07:00Princípios de um bom governo na igreja<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(67, 64, 64); font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 12px;"><div class="post-body entry-content" style="margin: 0px 0px 0.75em; text-align: justify; padding-top: 8px; font: 14px/20px Arial,Verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcaaw9-3oFj6orIJtU686xmIHGuvaqo9Aj8LKo7PWN_DgfnJhYVqax5qxGPcyscJeGkRqZPI-18DzD0wIXxFAbS4fl5XucQ64Cp3MtlrKxywHbazP7yD-N3tdQByPeqe9c00i3e6jpOvY/s1600/stock-photo-business-concept-isolated-on-white-15406957.jpg" style="color: rgb(171, 101, 2); outline-style: none; clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcaaw9-3oFj6orIJtU686xmIHGuvaqo9Aj8LKo7PWN_DgfnJhYVqax5qxGPcyscJeGkRqZPI-18DzD0wIXxFAbS4fl5XucQ64Cp3MtlrKxywHbazP7yD-N3tdQByPeqe9c00i3e6jpOvY/s320/stock-photo-business-concept-isolated-on-white-15406957.jpg" style="border-width: 0px; margin: 0px 4px 4px 0px;" border="0" height="320" width="306" /></a></div><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-weight: bold;">Princípios de um bom governo na igreja</span><br /><br />Por Rodolfo Montosa<br /><br />Jesus gerou a Igreja-organismo. E a Igreja-organismo, por sua vez, produziu a Igreja-organização. E fez isso para poder operar, expressar-se, viver em seu contexto e geração. A Igreja-organização deve promover e estimular a Igreja-organismo, pois foi criada exclusivamente para isso. A história nos ensina, contudo, que a tendência natural da Igreja-organização é buscar seus próprios interesses, dissociando-se da Igreja-organismo. A Igreja-organismo constrói sua autoridade na fé, no sangue muitas vezes derramado de seus mártires, nos carismas e na unidade da comunidade. Ao constituir, com as melhores intenções, a Igreja-organização, dota-a de poder. Então, a Igreja-instituição (ou Igreja-organização) passa a exercer o poder recebido, esquecendo-se, muitas vezes, que esse poder não é seu originalmente: “A lógica do poder é querer mais poder, conservar-se, preservar-se, entrar em compromissos e, caso corra risco, fazer concessões para sobreviver”. Assim caminha a Igreja-organização em busca de sua própria autonomia, pois nela existe a semente e o instinto de sobrevivência. Insubordina-se, por natureza, sempre que não for submetida a forças que a obriguem a se render à Igreja-organismo. Corre todos os riscos que a própria humanidade corre de se corromper, desviar-se de sua finalidade e se distanciar de seu Criador.<br /><br />É possível que o governo da Igreja possa se defender de si mesmo? É possível construir mecanismos de blindagem da inclinação natural à corrupção? É possível assegurar que a Igreja-organização cumpra fielmente sua missão em submissão à Igreja-organismo?<br /><br />Em primeiro lugar, existe um ambiente estranhamente favorável para a depuração de todo o tipo de corrupção no governo da Igreja. Esse ambiente é a perseguição. Durante todo tipo de perseguição na história da Igreja, e não é diferente nos dias de hoje, somente permaneceram (nem sempre vivos) aqueles que verdadeiramente pertenciam à Igreja-organismo. A marca dos líderes investidos na posição de governo da Igreja perseguida é semelhante ao dos dias de Atos. Assim como Estêvão, colocado na posição de governo da Igreja, martirizado por sua fé, “a autoridade destas pessoas vem pela vivência exemplar do mistério de Cristo e não pelo poder sacro de que foram investidas”.<br /><br />Mas o ambiente de liberdade (muitas vezes, enganosa liberdade, como nos dias da institucionalização da Igreja por Constantino) exige práticas e princípios que, ao menos, tentam mitigar esse risco de perversão e devassidão. Alguns princípios podem, sim, ajudar no difícil desafio de governar a Igreja-organização no foco da Igreja-organismo, tais como: liderança partilhada, flexibilidade, transparência, eqüidade, prestação de contas, cumprimento das leis e ética.<br /><br />O princípio da flexibilidade<br /><br />“Desde os tempos de Jesus, a liderança tinha de ser partilhada”. E Jesus demonstrou isso quando enviou os apóstolos, de dois em dois, para proclamar o evangelho. Fundaram novas Igrejas, constituíram grupos de líderes, chamados “anciãos” (porque eram membros mais antigos), ou “bispos” (literalmente, “os que supervisionam”), ou “diáconos” (que significa “servos”). O título não importava, mas, sim, a tarefa — supervisão e serviço. Sempre grupos de pessoas. Toda a centralização excessiva aumenta o risco de desvio da Igreja-organização. A Bíblia ensina claramente que os dons do Espírito Santo são distribuídos, o que justifica que o governo deve incluir e compartilhar o poder.<br /><br />“Sobre o tipo de governo que uma Igreja deve adotar, a Bíblia ensina princípios e não padrões”, por mais que alguns queiram insistir que são padrões as estruturas X,Y ou Z ou os cargos e funções A, B ou C. Por essa razão, assim como as soluções foram acontecendo ao longo da Igreja neotestamentária (p. ex.: Estêvão), o governo da Igreja deve ser flexível o suficiente e as estruturas, os códigos e os mecanismos de decisão surgirem como solução para as questões de seu tempo e, quando necessário, serem transformados, para que os novos desafios sejam atendidos. Na prática observada, entretanto, “as estruturas das igrejas têm, repetidamente, aprisionado a Igreja, assim como os contêineres, que inibem a fermentação, podem matar a vida do vinho — e ninguém pode sentir o aroma e o sabor”. A Igreja-organização deve servir e se adaptar às necessidades da Igreja-organismo, não o contrário.<br /><br />O princípio da transparência<br /><br />Outro importante princípio no governo da Igreja deve ser a transparência. Os líderes são chamados, assim como todos os cristãos, para andar na verdade, na luz, para fugir do que é obscuro, oculto, escuso. A coerência chama à existência a transparência. A transparência deve estar presente na vida pessoal, nos relacionamentos, na vida financeira e, é claro, na vida ministerial. Nesta última, ser um líder transparente é satisfazer às diferentes necessidades de informação dos diversos públicos com os quais a Igreja se relaciona, dentro de sua denominação, entre os diversos líderes internos, entre seus participantes e na comunidade em que está inserida. Um governo transparente tem apoio espiritual por meio da oração, desperta a confiança daqueles que estão à sua volta e mostra sua dependência do Espírito Santo.<br /><br />O princípio da eqüidade<br /><br />O princípio da eqüidade se refere ao tratamento justo e equânime entre os líderes e os diversos níveis de estrutura de governo. Na verdade, a eqüidade está entre as práticas de boa governança que mais pode estimular o bom funcionamento do trabalho. Isso porque, pela eqüidade, é possível despertar nas pessoas o sentimento de que todos, independente da função que desempenham, têm a mesma importância para o resultado final da missão. Entre os problemas para colocar a eqüidade em prática, inclusive na igreja, estão as preferências pessoais e o nível de afetividade para com determinadas pessoas ou, até mesmo, para com algumas áreas de atuação. Dois textos bíblicos inspiram o tema: “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas” (Tg 2.1) e “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores” (Tg 2.9).<br /><br />O princípio da prestação de contas<br /><br />Estamos diante de mais um importante princípio para um bom governo: a prestação de contas. Em Lucas 16, Jesus conta mais uma parábola para despertar seus ouvintes quanto à necessidade da prestação de contas. Para o rico senhor da parábola, a prestação de contas era um pré-requisito, uma prática que deveria ser natural e contínua. Caso contrário, desabilitaria o mordomo a permanecer no cargo. Na prática, a prestação de contas serve para conferir se os mordomos que servem na Casa de Deus têm a visão afinada com a do seu Senhor. Representa, acima de tudo, segurança, tanto para quem presta contas como para quem recebe a prestação de contas. Isso porque, caso o mordomo planeje executar o serviço de outra maneira que não aquela estipulada (ou seja, fora da visão), há tempo para que o erro seja evitado.<br /><br />A prestação de contas nada mais é que o relatório periódico feito por parte dos agentes de governança a quem os elegeu, nomeou e/ou contratou. É algo difícil de se cumprir, pois incorre em avaliação e exposição. Poucos são aqueles que gostam ou aceitam ser avaliados. A prestação de contas deve ser periódica, ter os critérios definidos e comparados com períodos anteriores e envolver números (critérios objetivos) e histórias (critérios subjetivos). Ela ajuda o líder a se proteger de si mesmo, atentando para o fato de que quase todos, conscientemente ou não, têm uma inclinação a ser manipulador, ou seja, “alguém que explora, usa e controla a si mesmo e os outros como ‘coisas’, de forma que cause o próprio fracasso”.<br /><br />O princípio do cumprimento às leis<br /><br />Faz-se necessário enfatizar que um bom governo da Igreja deve cumprir as leis do país em que está inserido. Alguns líderes acreditam que, por fazerem parte do povo de Deus, estão acima das leis dos homens, típica soberba da Igreja-organização em processo de corrupção pelo poder. Para cumprir as leis, um líder deve observar, de maneira preventiva e perspicaz, as implicações legais de todas as decisões tomadas e transações realizadas em sua igreja. Afinal, como Paulo escreveu aos irmãos da Igreja de Corinto, “zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (2Co 8.21). Perante o Sistema Jurídico brasileiro, o “não cumprir por ignorância” não é válido, por isso, é melhor se precaver buscando uma boa assessoria legal. Isso é ser responsável.<br /><br />O princípio ético<br /><br />Um último princípio para um bom governo é a ética. É a definição dos valores que regem o comportamento dos integrantes da Igreja-organização em seus relacionamentos internos e externos. Nos aspectos internos, podem-se abordar as interações dos componentes da Igreja-organização com seus pares, autoridades estabelecidas, outros departamentos ou ministérios internos. Nos aspectos externos, podem-se estabelecer as interações com pessoas e órgãos públicos, fornecedores de bens e serviços, meio ambiente, outras igrejas, sindicatos e associações e partidos políticos. Para melhor compreensão deste princípio, vale diferenciar o que é ético, o que é moral e o que é legal.<br /><br />“Ética se relaciona ao ambiente mais imediato da organização ou da igreja, como seus padrões de comportamento, política, valores, relacionamentos e tomada de decisões. Já moralidade, baseia-se num padrão absoluto — a Bíblia. Por último, legalidade se refere a uma lei codificada”.<br /><br />De maneira simples, se alguma coisa é ilegal, é porque está violando a lei. Se é imoral, é porque não está em conformidade com algum padrão bíblico. Se é antiético, é porque está em desacordo com práticas e padrões aceitos na comunidade mais próxima. A Igreja-organização pode viver diversas situações resultantes da combinação desses fatores. Por exemplo, situações ilegais, mas que não são imorais. Situações éticas, mas ilegais. Situações imorais, porém, eticamente aceitas na comunidade.<br /><br />Esses são apenas alguns exemplos. O alvo da Igreja-organização é alinhar seus padrões éticos aos valores morais bíblicos e à lei codificada que a rege perante as autoridades públicas.<br /><br />Notas:<br /><br />1 BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder, p.91.<br />2 Ibid., p. 87.<br />3 KEELEY, Robin (org.). Fundamentos da teologia cristã, p. 274.<br />4 RYRIE, Charles C.. Teologia Básica, p. 467.<br />5 SNYDER, Howard A. e RUNYON, Daniel. Decoding the Church, p. 61.<br />6 DUNNAM, Maxie e HERBERTSON, Gary. The manipulator and the Church, p. 83.<br />7 BIEHL, Bobb e ENGSTROM, Ted. The effective board member, p.9.<br /><br />O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com</div></span></span>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-47636932110599340672010-10-06T09:34:00.000-07:002010-10-06T09:35:23.693-07:00Realidade espiritual e organizacional<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://liderarinfluenciar.blogspot.com/2010/09/igreja-realidade-espiritual-e.html"><br /></a> </h3> <div class="post-body entry-content"> <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTejEQW8phn0jc4yyZc7RwQQTSvpMULgMD7Cxo15eExpcRIILA&t=1&usg=__wU1Mv6fpYjPtx_oNZBzefw1WBm8=" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img src="http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTejEQW8phn0jc4yyZc7RwQQTSvpMULgMD7Cxo15eExpcRIILA&t=1&usg=__wU1Mv6fpYjPtx_oNZBzefw1WBm8=" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Igreja - Realidade espiritual e organizacional</span><br /></div><br />Por Rodolfo Montosa<br /><br />Temos percebido uma constante e crescente tensão entre dois extremos na liderança cristã-evangélica. De um lado, aqueles que passo a chamar de “profetas espiritualistas”, porque, em nome da essência relacional do evangelho, da sublimidade da missão, da profundidade existencial do conteúdo bíblico e da adoração contemplativa, sacam seu arsenal verborrágico contra toda e qualquer expressão organizacional da Igreja, fixando-se, obcecadamente, em comparação inexata e parcial com empresas de mercado. Do outro lado, aqueles que passo a chamar de “líderes pragmáticos”, porque em nome do reino de Deus, da carência dos necessitados, do cumprimento de seu chamamento e de sua própria visão, voltam-se, alucinadamente, para a obtenção de resultados objetivos em seus ministérios, ignorando, por completo, a crítica dos primeiros ou qualquer outro tipo de reflexão teológico-bíblica, por considerarem iniciativas desse tipo absoluta perda de tempo. Quem, afinal, está certo? Simultaneamente, os dois e nenhum. Sendo assim, passemos a algumas questões.<br /><br />Crentes são clientes? Congregação é uma franquia? Pregação é marketing? Apelo é fechamento de vendas? Aconselhamento, ensino e orações são serviços prestados? E o que dizer do dízimo, seria o pagamento pelos serviços? Contudo, têm empregados, recolhem encargos, têm CNPJ, fazem sua contabilidade, têm fluxo financeiro constante de recebimentos e pagamentos, acumulam patrimônio, realizam assembléias, fazem prestação de contas, localizam-se em um endereço estratégico, estão na lista telefônica, contratam, destratam e muito mais. O que é isso, então? Simultaneamente, a realidade espiritual e organizacional da Igreja.<br /><br />Na realidade espiritual, tudo está centrado em Cristo: sua morte sacrificial, sua ressurreição, seu perdão, nosso arrependimento, nossa confissão, a reconciliação, o reaprendizado, a transformação, a constatação externa da mudança interior, o testemunho, a divulgação dessa graça, a permanente renúncia, o crescimento espiritual, o relacionamento renovado com Deus e com o próximo.<br /><br />Na realidade organizacional, tudo está centrado nas pessoas: a regularidade dos encontros, seu conteúdo, o atendimento das necessidades, a formação educacional, o local, o horário, o programa, o som, as cadeiras, a decoração, os compromissos financeiros conseqüentes, os desafios para alcançar outros, a mobilização para fora, o senso do ir, do fazer acontecer, do se importar.<br /><br />O grande desafio para todos, então, é conciliar essas duas realidades concomitantes. Não se levantar contra uma, como forma de exaltar a outra. Muito menos focalizar uma e ignorar a outra. Buscar as motivações santas e íntegras do coração na melhor excelência e destreza das mãos.<br /><br />Se os espiritualistas insistirem em ignorar a realidade organizacional da Igreja, agindo inconseqüentemente, sem buscar resultados para o reino de Deus, por favor, renunciem seus salários, doem o patrimônio acumulado, dispensem os empregados, rasguem as atas, abandonem os programas de ensino, as liturgias programadas, os planos futuros, etc. Estão convidados à frustração ministerial. Mas não se esqueçam de apagar as luzes no final.<br /><br />Se os pragmáticos insistirem em ignorar a realidade espiritual da Igreja, agindo sem temor e santidade, por favor, aproveitem ao máximo tudo o que arrecadarem, insuflem-se ao extremo do prazer da autopromoção, pois, naquele dia, muitos dirão a Jesus: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então, Ele lhes dirá claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que praticam o mal!’”.<br /><br />Aos que buscam o cumprimento integral de seu chamamento, mesmo sabendo da permanente tensão dessas realidades, busquem com alegria e com o coração o ministério de pastor, aprendendo e reaprendendo conforme os dons do Espírito distribuídos na Igreja, liderando e conduzindo com excelência. Entendam a importância da equipe que complementa e viabiliza a continuidade da missão. Respeitem as leis naturais do organismo e da organização. Tenham piedade e competência. Contemplem-se na adoração e atuem com responsabilidade social. Sejam servos e mordomos. Manejem bem a Palavra da Verdade e administrem as finanças com prudência e inteligência. Tenham toda a iniciativa no servir e toda a dependência de Deus no liderar. Vivam com sabedoria e intensidade as realidades espiritual e organizacional da Igreja.<br /><br />O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com </div> <div class="post-footer"> </div> <div class="comments" id="comments"> <a name="comments"></a> <h4> 0 comentários: </h4> <p class="comment-footer"> <a href="https://www.blogger.com/comment.g?blogID=6144244501931724399&postID=5400133769105031004&isPopup=true">Postar um comentário</a> </p> <div id="backlinks-container"> <div id="Blog1_backlinks-container"> </div> </div> </div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-91621234275965692952010-10-06T09:32:00.000-07:002010-10-06T09:33:53.094-07:00A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE<b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;">A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE</span></span></b><br /><br />Por Rodolfo Montosa<br /><br />Provavelmente, seu sonho, como líder, é ter uma equipe capaz e apaixonada pela obra e por Deus. Uma equipe visionária e eficiente. Parece utopia, mas não é. Jesus teve uma equipe cheia de falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora. Para termos uma equipe semelhante, precisamos aprender e conhecer os passos de Jesus ao selecionar o seu “time”. Seguem seis princípios de sua liderança<br /><br />1. Jesus identificou o perfil de seus comandados<br /><br />“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1.17).<br /><br />Jesus buscava ajudadores que tivessem duas características: paixão e competência. As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são: “Onde está o seu coração?” e “Qual é a sua competência?”. Entendo por “competência” o conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência. Já a “paixão” ou “coração”, é o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.<br /><br />Nas igrejas, há aqueles que são apaixonados por um ministério, mas não demonstram competência para atuar nele. Como exemplo, existem aqueles que se sentem plenamente realizados atuando no louvor, mas basta ouvi-los cantar para saber que não têm vocação para o canto fora das quatro paredes do seu banheiro. Em alguns casos, um pouco de técnica resolve. Em outros, não.<br /><br />Há, ainda, o crente competente para cantar, mas que não coloca o coração nisso. Assim, o conhecimento é quase inútil, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. O melhor é tentar atrair o coração dessa pessoa, mas sem autoritarismo. Isso precisa ser obra do Espírito Santo e não de homens. Caso essa atração não ocorra, cabe ao líder planejar uma substituição. Nem sempre o conhecimento basta.<br /><br />Por fim, há aqueles que atuam em área onde são incompetentes e não têm nela o seu coração. Geralmente, estão lá por determinação de alguém que o “empurra”, na melhor das intenções. Aí só há uma saída: retire-o de lá com urgência. Não receie abrir lacunas. Ore e Deus proverá.<br /><br />2. Jesus selecionou alguns<br /><br />“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...” (Lc 6.12,13).<br /><br />Não vemos outra forma de alcançarmos um ministério bem-sucedido a não ser pela busca incessante da direção do Pai. Jesus orou antes de formar sua equipe. Um princípio básico, simples e eficiente. Jesus se dedicou pessoalmente ao processo de escolha e foi pró-ativo nessa seleção. Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu seus anseios.<br /><br />Um ponto interessante na atitude de Jesus é que Ele escolheu justamente aqueles que tinham uma ocupação. Acreditamos que é melhor liderar pessoas engajadas em determinado trabalho — ou que pelo menos já o foram — do que liderar pessoas desocupadas. Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe ideal. Estar ocupado significa se envolver naquilo a que se propõe. Ou seja, dedicar o coração, a alma e a vida.<br /><br />3. Jesus capacitou os escolhidos<br /><br />Não há como falar sobre o processo de escolha dos discípulos sem fazer alusão à frase “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. No reino de Deus, capacitação é primordial. “Então, começou a ensinar seus discípulos”. É o que narra Marcos quando fala sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe. O próprio Espírito Santo foi enviado com a tarefa de nos “ensinar todas as coisas”.<br /><br />A capacitação é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que, invariavelmente, representa mudança no comportamento humano. E essa mudança decorre dos novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da formação de conceitos.<br /><br />Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é fundamental para que o ministério não se perca. Quando a igreja tem membros bem treinados, ela se desenvolve melhor. E a recíproca é verdadeira. Igrejas maduras, bem desenvolvidas, valorizam a capacitação.<br /><br />4. Jesus deu o direcionamento<br /><br />Jesus também orientou como os setenta deveriam agir (Lc 10.1). Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era clara e bem definida. Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos. Tudo isso para que considerassem a importância da missão para a qual estavam sendo escolhidos.<br /><br />Assim como Jesus, o líder precisa orientar sua equipe e conduzi-la à visão que Deus lhe deu. É função do líder direcionar a obra, isto é, definir metas em cada etapa, o papel de cada um no processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas ocorram ao “acaso” ou no improviso.<br /><br /><br />5. Jesus avaliou o trabalho<br /><br />O feedback, ou a reação dos envolvidos nos processos — locutores, interlocutores e receptadores — é fundamental para o sucesso. Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as próximas execuções. Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos. Vejamos:<br /><br />• “Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho” (Lc 9.40,41).<br /><br />• “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! [...] Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai [...] E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes” (Lc 10.17, 24).<br /><br />Esses dois momentos se referem ao mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso, Jesus repreendeu os discípulos por não terem conseguido expulsar, no outro, eles se surpreenderam pelo fato de os demônios se submeterem.<br /><br />Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos. A avaliação é um meio, não um fim. Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no grupo. Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em ajustes. Perceba que Jesus em um momento reprovou, mas no outro, aprovou o comportamento da equipe — o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade.<br /><br />6. Jesus incentivou sua equipe<br /><br />“Ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna” (Lc 18.29,30).<br /><br />O maior incentivo de quem serve deve ser agradar o Senhor. Não há alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. Por isso, creio que o maior incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.<br /><br />Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas. Uma organização ou agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser sensível para conhecer o estágio em que cada um se encontra e procurar fazer o melhor para ajudar cada pessoa em seu momento de vida.<br /><br />Estes seis princípios observados na vida de Jesus, durante a formação de sua equipe, podem e devem ser perseguidos pelos líderes. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado, por isso, tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado. Devemos sempre aprender com o nosso Mestre!<br /><br />O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com<br />Do ICPtodos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-24039908857056404602010-09-30T10:38:00.000-07:002010-09-30T10:46:10.744-07:00A sedução dos rpgs na vida das crianças<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:MqtM8OslzI5Y8M:http://www.ugo.com/games/top-11-japanese-rpgs/images/japanese-rpgs.jpg&t=1"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 256px; height: 197px;" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:MqtM8OslzI5Y8M:http://www.ugo.com/games/top-11-japanese-rpgs/images/japanese-rpgs.jpg&t=1" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">A sedução dos rpgs na vida das crianças</span><br /><br />Por Julio Severo<br /><h1 style="margin-top: 0pt; margin-bottom: 0pt; font-weight: normal;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></h1>“Olhos que não desgrudam da tela, mãos no mouse, rostos tensos, respiração acelerada. Os fones de ouvidos facilitam a percepção do inimigo. Crianças, adolescentes e jovens não se distraem com nenhum movimento além do alvo, que pode estar ao seu lado, no outro quarteirão, em outro estado ou num país distante…”1.<br /><br />Os jogos de computador são tão avançados e sofisticados em tecnologia que é quase impossível distinguir o mundo virtual da realidade. A maioria é feita de tal maneira que o jovem se sente como se realmente estivesse vivendo o que está jogando. Não é então de admirar que a febre dos games esteja se espalhando rapidamente. Pesquisas apontam que adolescentes, e até mesmo adultos, estão passando mais e mais tempo mergulhados no mundo dos RPGs.<br /><br />Não é anormal um jovem gostar de um jogo, porém, os RPGs podem levar o jogador a experiências além das simples fantasias.<br /><br />RPG é uma sigla em inglês que significa role-playing game (jogo de interpretação de personagem). Nesse tipo de game (jogo), o jovem adota o papel de um personagem e o treina e equipa com poderes e armas especiais durante o curso do game ou série de games. A influência ocultista destes jogos pode, como conseqüência, trazer confusão espiritual e, em casos extremos, colocar o jogador em contato com atividades demoníacas.<br /><br />Calabouços & dragões<br /><br />Quem joga um RPG com personagens e situações espirituais negativas pode entrar num mundo que é muito mais do que só fantasia e esse tipo de jogo tem atraído milhões de adeptos apaixonados. Com ou sem Internet, um jovem pode ficar 24 horas por dia ocupado só num RPG. Há casos de jogadores que passam um dia, um mês ou até mais de um ano no mesmo game! O primeiro e mais famoso jogo de interpretação de personagens é Dungeons & Dragons (Calabouços & Dragões). Lançado em 1974, Dungeons & Dragons (D&D) envolve o jogador com personagens identificados como bruxos, feiticeiros e magos e estima-se que mais de 160 milhões de jovens no mundo inteiro tenham jogado D&D, tornando-o o RPG de maior sucesso de todos os tempos.2 Há hoje muitas e diferentes versões para computador de D&D.<br /><br />Afinal de contas, o que é esse jogo que tem um rastro de tanto sucesso? A escritora Pat Pulling define D&D da seguinte maneira: “Um jogo de interpretação de papéis de fantasia que usa demonologia, feitiçaria, vodu, assassinato, estupro, blasfêmia, suicídio, insanidade, perversão sexual, homossexualidade, prostituição, rituais satânicos, jogatina, barbarismo, canibalismo, sadismo, invocação de demônios, necromancia, adivinhação etc.3<br /><br />A Srª Pulling sabe do que está falando. Anos atrás, seu filho de 16 anos cometeu suicídio e uma investigação policial revelou que o rapaz estava afundado no satanismo. A Srª Pulling ficou perplexa porque, sendo judeus, ela e seu marido estavam devidamente conscientes do perigo do ocultismo, porém, desconheciam completamente as experiências espirituais negativas do filho. Vasculhando melhor as coisas do adolescente, ela descobriu o grau de envolvimento dele com o D&D e como ele estava realmente vivendo e aceitando os padrões espirituais do jogo. De acordo com o andamento do jogo, o rapaz recebeu uma maldição de morte de outro jogador e tudo acabou em seu suicídio.4<br /><br />Contudo, esta morte trágica não foi a última envolvendo o D&D. O quadro abaixo nos mostra alguns casos registrados<br /><br />1. Michael Dempsey, de 17 anos, se suicida com um tiro na cabeça em 19 de maio de 1981. Testemunhas o viram tentando invocar os demônios do D&D minutos antes de sua morte.<br /><br />2. O jogador de D&D Steve Loyacano se suicida por envenenamento de monóxido de carbono em 14 de outubro de 1982. A polícia afirmou em relatório que coisas satânicas que ele escrevia e uma nota de suicídio ligavam sua morte ao D&D.<br /><br />3. O jogador de D&D Timothy Grice, de 21 anos, comete suicídio com um tiro em 17 de janeiro de 1983. O relatório do detetive comenta: “D&D se tornou realidade. Ele achava que não estava preso a esta vida, mas que podia partir e voltar, por causa do jogo”.<br /><br />4. O jogador de D&D Steve Erwin, de 12 anos, se suicida com um tiro em 2 de novembro de 1984. O relatório do detetive dizia: “Sem dúvida, D&D lhe custou a vida”.<br /><br />5. O jogador de D&D Sean Sellers, de 14 anos, foi condenado à morte por matar os pais e o funcionário de uma loja em 11 de janeiro de 1987. Antes de ser executado, ele entregou sua vida a Jesus. Ele confessou que seu envolvimento com o satanismo começou com o RPG D&D.5<br /><br />Títulos e palavras que revelam<br /><br />Devido ao enorme sucesso do D&D, muitos RPGs procuram seguir, de uma forma ou de outra, seu estilo. Embora outros jogos tenham títulos diversos e diferentes, os personagens e seus poderes seguem o exemplo espiritual que D&D deixou. Vamos, então, conhecer alguns termos usados em D&D e outros RPGs. Os títulos originais são em inglês, mas os jogos nunca deixam de trair sua essência espiritual. Só pelos títulos traduzidos dos games já é possível entender que há muito mais do que só fantasia. Vejamos:<br /><br />• Igual a Deus, Espada e Feitiçaria, Calabouço de Túmulos, Necromancista (indivíduo que invoca os mortos), Advanced Dungeons and Dragons (muitas e diversas versões), Paranóia, Paranormal, Terra dos Mortos, etc.<br /><br />Os manuais e livros de RPGs têm os seguintes títulos interessantes (conforme apuração que fiz num site americano de venda de produtos de RPGs em maio de 2003):<br /><br />• Manual monstruoso<br />• Livro de magia<br />• A opção do jogador: feitiços & magia<br />• Manual completo do bárbaro<br />• Livro completo dos elfos<br />• Livro completo dos gnomos<br />• Manual completo do sacerdote<br />• Manual completo do ladrão<br />• Manual completo do bruxo<br />• Livro completo dos anões<br />• Livro completo dos vilões<br />• Manual completo dos druidas<br />• Guarda das portas do inferno<br />• Culto do dragão<br />• Servos da escuridão<br />• Volta ao túmulo dos horrores<br />• Sementes do caos<br />• Filhos da noite<br />• Forjado nas trevas<br />• Enciclopédia da magia (vários volumes)<br />• Compêndio dos feitiços do bruxo (vários volumes)<br />• Xamã<br />• Entre muitos outros<br /><br />Veja, agora, o significado de alguns termos, inclusive seus originais em inglês em itálico:<br /><br />Gnomo: (Gnome) Designação comum a certos espíritos, feios e de baixa estatura que, segundo os cabalistas, habitam o interior da terra e têm, sob sua guarda, minas e tesouros. Demônio, duende.<br /><br />Elfo: (Elf, elves) Gênio aéreo da mitologia escandinava que simboliza o ar, o fogo, a terra etc. Ser sobrenatural de baixa estatura que causa intrigas e agitações. Duende. Demônio. Gnomo.<br /><br />Anão: (Dwarf, dwarves) Ser sobrenatural de baixa estatura que parece um homem feio e deformado. Duende. Demônio. Gnomo.<br /><br />Dragão: (Dragon) Na Bíblia, o dragão é o próprio Satanás (Cf. Ap 20.2).<br /><br />Xamã: (Shaman) Especialista a que se atribui a função e o poder, de natureza ritual mágico-religiosa, de recorrer a forças ou entidades sobrenaturais para realizar curas, adivinhação, exorcismo, encantamentos etc.6<br /><br />Nos RPGs, o jogador pode assumir personagens e papéis como feiticeiro, druida e outras ocupações ligadas à bruxaria. Entre os vários papéis que o jogador pode representar estão:<br /><br />1. Bruxo (Wizard): Personagem que, como na vida real, pode lançar encantamentos e utilizar os poderes da magia para vencer os obstáculos do jogo e os inimigos.<br /><br />2. Bruxa (Witch): Mesmo significado do anterior.<br /><br />3. Mago (Magus, mage): Personagem semelhante ao bruxo que utiliza as forças das trevas para adquirir mais poder e controle sobre as situações.<br /><br />4. Sacerdote (pagão) ou druida (Priest, druid): Personagem religioso que destrói os problemas e cura as doenças por meio de feitiços e poderes mágicos. Os druidas eram sacerdotes celtas que viviam na Grã-Bretanha e na Gália, antes do cristianismo. Eles adoravam o sol e criam na reencarnação.<br /><br />5. Ladrão (Thief): Personagem que, como na vida real, rouba suas vítimas.<br /><br />Até mesmo os personagens que não têm uma ocupação nitidamente ligada à bruxaria são obrigados, para sobreviver no jogo, a aprender a usar a magia e lançar encantamentos contra seus oponentes. Os defensores dos RPGs ocultistas afirmam que o único problema nesta questão é o “radicalismo dos cristãos contra os mitos”. Mas será mesmo? Um grupo de bruxos na Grã-Bretanha reconhece que os livros de Harry Potter, que supostamente só contêm “mitos”, estão ajudando crianças no mundo inteiro a se interessar mais pela bruxaria.7<br /><br />Como cristãos, não podemos desenvolver poderes mágicos, imaginários ou reais, para derrotar e destruir nossos inimigos. O poder espiritual do cristão vem da oração feita no nome de Jesus, e esse poder deve ser utilizado para curar e abençoar as pessoas e destruir as opressões na vida delas. Por coincidência, uma parte considerável dessas opressões tem origem exatamente nas forças espirituais que os símbolos, personagens e papéis dos RPGs representam na vida real. É claro que os RPGs não são a causa de todos os problemas relacionados com a bruxaria na sociedade, mas podem ser considerados como uma das portas de entrada para influências demoníacas.<br /><br />Muitas questões e práticas de feitiçaria são consideradas meras fantasias pela sociedade, porém, Deus alerta: “Não permitam que se ache alguém entre vocês […] que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas…” (Dt 18.10-12b, NVI).<br /><br />Poderíamos parafrasear o alerta de Deus da seguinte forma: “Não permitam que se ache entre vocês entretenimento contendo personagens que pratiquem adivinhação, ou se dediquem à magia, ou façam presságios, ou pratiquem feitiçaria ou façam encantamentos…”. O que precisamos fazer então é deixar que o Espírito Santo coloque em nós o mesmo sentimento de aversão que Deus tem com relação a tudo o que nos prejudica.<br /><br />A febre do Yu-Gi-Oh<br /><br />Desenhos japoneses de TV vêm ganhando fama internacional e alguns até têm versões em RPG, tais como Pokemon (que originalmente vem do termo Pocket Monsters, que significa “Monstros de Bolso”). Mas a moda mais recente entre os fãs desses desenhos é um personagem chamado Yugi (nome abreviado de Yu-Gi-Oh), que tem se tornado muito conhecido por suas cartas mágicas e imagens ocultas que estão se tornando verdadeiros tesouros cobiçados entre crianças colecionadoras no mundo inteiro.<br /><br />A versão em desenho animado de Yu-Gi-Oh apareceu em 2000 e se tornou um sucesso imediato, provocando uma loucura que incluía videogames, gibis e um jogo de cartas, que bateram recordes de venda. Enquanto os RPGs são geralmente produzidos para alcançar os jovens, Yu-Gi-Oh tem como alvo as crianças. É bem comum ver um menino de 6, 7 ou 8 anos colecionando cartas ou obcecado com o desenho ou com os jogos de Yu-Gi-Oh.<br /><br />Yu-Gi-Oh é a história de um menino chamado Yugi Mutou. Seu avô toma conta de uma loja de jogos e um dia lhe entrega uma caixa dourada, com o símbolo do olho de Anúbis por fora, onde há várias peças. O avô explica-lhe que essas peças são parte de um quebra-cabeça (Enigma do Milênio) que revela um antigo jogo egípcio de guerra de cartas chamado “Monstros de Duelo” (Duel Monsters). O avô desafia Yugi a tentar montar as peças. O neto, então, desvenda o segredo do quebra-cabeça que libera o poderoso espírito de um rei egípcio chamado Yu-Gi-Oh. Aí, toda vez que ele vai duelar, o quebra-cabeça dá poderes especiais a Yugi. Ele se torna especialista no jogo Monstros de Duelo, no qual há criaturas místicas, duelos mágicos e um campo de batalha que está sempre mudando, cheio de armadilhas e ciladas mágicas.8<br /><br />Tal como Harry Potter, o mundo espiritualmente misterioso de Yugi tem raízes inegavelmente ligadas à bruxaria. No Yu-Gi-Oh as crianças recebem a informação de que esse jogo tão popular hoje foi realmente inventado no Egito antigo, há 5.000 anos, quando os faraós jogavam um jogo que envolvia rituais mágicos, adivinhação e poder de monstros e feitiçaria. Os faraós resolviam os problemas de origem espiritual invocando espíritos mais fortes. Embora os faraós estejam mortos, Yugi descobre, através do quebra-cabeça egípcio antigo, que as forças espirituais que os faraós utilizavam não estão mortas. Quando consegue montar o quebra-cabeça, Yugi recebe muitas energias extraordinárias e se transforma num ser poderoso, Yami Yugi. De acordo com a profecia egípcia antiga, somente o escolhido seria capaz de resolver o Enigma do Milênio.<br /><br />Num dos episódios do desenho de Yu-Gi-Oh, Yugi está num jogo e sua forma transformada, Yami Yugi, tira uma carta do deck com poder para bloquear o “olho milenial” de Pegasus, que vê tudo. Yugi tira uma carta vencedora: a “Caixa Mística” que libera o “bruxo” dele, que aparece de maneira sobrenatural com sua vara mágica. Em seguida, ele tira a carta “Controle Mental” e lança um feitiço poderoso. “Como é que você se sente, Pegasus”, Yugi zomba de seu inimigo, “agora que o jogo virou e os poderes mágicos de controle da mente são usados contra você?” Quando chega sua vez, Pegasus passa e Yugi tira outra carta favorável: “É uma carta ritual… ritual mágico da escuridão. Para invocar seus grandes poderes devo fazer uma oferta em dobro”. Ele sacrifica dois poderosos monstros de Pegasus e grita em triunfo: “A oferta foi aceita. Surge um novo poder… O bruxo do caos negro…”9<br /><br />Em Yu-Gi-Oh há muitos monstros em forma de cartas (lembrando alguns jogos de cartas de RPG) que, ao mesmo tempo, são monstros de verdade. De acordo com as informações contidas no RPG de Yu-Gi-Oh, os monstros do Duel Monster eram reais há 5.000 anos, e era com eles que os jogos das trevas eram jogados. Contudo, quando o poder saiu do controle dos faraós, os poderes de todos os monstros foram guardados dentro de tábuas de pedra. Cada uma dessas tábuas tem o desenho esculpido de um monstro e guarda o respectivo monstro. Num dos episódios do desenho de Yu-Gi-Oh é possível ver essas tábuas com os monstros, inclusive a invocação dos monstros aprisionados.10<br /><br />Algumas cartas de Yu-Gi-Oh levam títulos como Soul exchange [Troca de alma], Ultimate offering [Oferta máxima], Summoned skull [Caveira invocada], Saint dragon [Dragão santo], The God of Osiris [O Deus de Osíris] e Sorcerer of the doomed [Feiticeiro dos condenados]. Essa última carta dá o seguinte aviso: “Esse feiticeiro é escravo das artes das trevas e mestre dos encantamentos para extinguir vidas”. Das cem Cartas-monstros e Cartas-mágicas de Yu-Gi-Oh, vendidas por um site brasileiro, há títulos como Rei Caveira, Witch of the Black Forest [Bruxa da floresta negra], Magician of faith [Mágico da fé], Mask of darkness [Máscara da escuridão], Mystical space typhoon [Tifão espacial místico], Monster reborn [Monstro renascido], Dark hole [Buraco negro], Skull lair [Covil da caveira], Ominous fortunetelling [Adivinhação sinistra], Mystic clown [Palhaço místico], Winged dragon [Dragão de asas], Feral Imp [Demônio selvagem], De-Spell [Removedor de feitiços], Book of secret arts [Livro das artes secretas], Enchanted javelin [Lança encantada].11 Além disso, um dos jogos de Yu-Gi-Oh tem como título Cartas “Bíblia de mil olhos”.<br /><br />O site oficial do Yu-Gi-Oh informa sobre seu jogo para crianças: “Duelo de Monstros é um jogo de batalha de cartas em que jogadores colocam diferentes criaturas místicas umas contra as outras em duelos mágicos selvagens! Acompanhado de monstros terríveis e poderosas cartas de encantamento, Yugi e seus amigos estão totalmente obcecados pelo jogo”. Mais obcecadas ainda estão as crianças que jogam Yu-Gi-Oh. A fascinação por questões de bruxaria não tem apanhado crianças somente por meio da literatura “infantil”, como Harry Potter, mas também por meio de desenhos e games. Não há dúvida de que em todas estas questões há muito mais envolvido do que só fantasia. Desenhos, revistas, games e brinquedos para crianças que têm tema ocultista são um canal e elo entre influências espirituais indesejadas e vítimas inocentes. Com isso, as crianças são prejudicadas espiritualmente, estejam percebendo ou não os seus pais.<br /><br />Psicoterapia por meio dos RPGs<br /><br />O modo como os jogos de interpretação de personagens envolvem o jogador é parecido com as sessões de psicoterapia. A maioria dos conselheiros e psicólogos usa a interpretação de personagens para modificar certos tipos de condutas e idéias na vida das pessoas. Por exemplo, no caso de um viciado em drogas (de uma perspectiva puramente psicológica), o conselheiro o faria viver um cenário imaginário em que um amigo lhe ofereceria drogas. O viciado interpretaria a cena várias vezes e de diversas maneiras até chegar ao ponto em que ele adquirisse experiência suficiente para resistir. Na interpretação de um personagem, a pessoa o representa tanto que passa a assumir seu comportamento. Nos RPGs não é diferente. A interpretação de um personagem virtual pode e tem levado a modificação de comportamento na vida de muitos jovens.12<br /><br />O perigo dos entretenimentos violentos<br /><br />Muitos estudos em anos recentes provam que imagens de violência nos games e na televisão estão causando um aumento na violência até mesmo entre crianças.13<br /><br />Games que contêm temas violentos tendem a tornar os jogadores insensíveis para com a questão da violência e para com as vítimas de atos violentos. Dois estudos publicados em 23 de abril de 2000 provam claramente que os games violentos realmente afetam de modo negativo a conduta de quem os joga. Um dos estudos provou que games com violência explícita produzem um aumento imediato em atitudes e idéias agressivas. Outro estudo constatou que games violentos não só provocam um aumento nas atitudes agressivas como também produzem impacto de longo prazo que afetam, na vida real, as atitudes e relacionamentos dos jogadores.<br /><br />Professores de psicologia das Universidades de Missouri e Columbia e da Faculdade Lenoir-Rhyne conduziram o estudo em 227 estudantes universitários voluntários que estavam começando cursos de psicologia. Os psicólogos Craig Anderson e Karen Dill constataram que games violentos de computador afetam o jogador, pois este se identifica com o personagem que pratica a agressão. “Uma coisa é você assistir a um filme de um homem que mata todos os seus inimigos, outra é você mesmo assumir a identidade desse homem num game onde você usa a arma e se envolve emocionalmente no ‘prazer’ de matar os outros personagens com as próprias mãos”. Esse tipo de jogo tem as seguintes conseqüências na vida do jogador:<br /><br />1. Ajuda-o a adquirir atitudes favoráveis ao uso da violência.<br /><br />2. Ajuda-o a presumir que os outros também têm atitudes semelhantes de agressividade.<br /><br />3. Ajuda-o a acreditar que as soluções violentas são eficazes e adequadas para resolver os problemas da vida.<br /><br />4. Ajuda-o a ver as atitudes agressivas para com os outros, tais como brigar e atirar, como atitudes necessárias e adequadas para lidar com os outros.14<br /><br />Os filmes violentos e imorais da televisão têm um impacto importante na vida dos jovens, porém, os jogos em que eles interpretam um personagem que usa armas e violência os treinam para adquirir características de comportamento do personagem que eles adotaram. Embora nem todo jovem se torne assassino como conseqüência dessa influência negativa, é inegável o fato de que os RPGs podem modificar as atitudes.<br /><br />Um dos RPGs que conheci era uma corrida de moto em que era preciso chutar, dar socos e usar uma corrente o tempo todo contra os outros competidores. À primeira vista, parecia só diversão, mas os personagens que eu e os outros jogadores tínhamos de assumir eram motoqueiros que, na vida real, se entregavam à anarquia, bebedeira, prostituição e brigas. Se na vida real o cristão e qualquer outra pessoa decente procura não se aproximar de nada que tenha ligação com esses comportamentos, por que deveríamos abrir uma exceção na “diversão”? Se na vida real não podemos chutar e dar socos em outros competidores esportivos, por que deveríamos nos acostumar com essas agressões num entretenimento? Aliás, se soubéssemos que um evento em que queremos entrar é aberto a agressões, é claro que evitaríamos participar. Chutes e socos são atos ilegais em atividades esportivas como corrida e outras competições.<br /><br />Aproveitando bem o nosso tempo<br /><br />Contudo, mesmo que os RPGs não tivessem nenhum conteúdo satânico, imoral ou violento, ainda assim precisamos parar para perguntar: “Será que preciso gastar horas num jogo?”. Afinal, a Palavra de Deus esclarece que não devemos evitar somente o que é obviamente mal. Precisamos evitar tudo o que ocupa desnecessariamente muito de nosso tempo: “Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm” (Ef 5.16 - BLH). “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine” (1Co 6.12 - NVI).<br /><br />Confesso que alguns jogos de computador são tão excitantes que é difícil jogar apenas uma hora. O poder viciador de um RPG aprisiona os jogadores e alegra e enriquece seus fabricantes! Ainda que venham a criar RPGs evangélicos, isso não quer dizer que passar muito tempo jogando é a mesma coisa que passar muito tempo lendo a Bíblia. Será que convém investir muito do nosso tempo em algo que não é errado, mas que não é tão importante quanto passar tempo com Jesus na Palavra de Deus? Além disso, há sempre a necessidade de se cultivar maior tempo de comunhão com a família ou permanecer mais tempo diante de Deus em oração e adoração. É claro que o mesmo princípio também se aplica a outros tipos de entretenimento, além dos RPGs. Seria desigual e injusto passarmos só meia hora por dia meditando na Palavra de Deus enquanto permitimos que programas de TV, ainda que não sejam indecentes, se apoderem de horas de nosso precioso tempo.<br /><br />Contaminação espiritual<br /><br />Certa vez, joguei um RPG de computador na casa de amigos evangélicos e, ao prestar atenção, percebi que a cada nível que o jogador passava aparecia, num piscar de olho, um símbolo como o pentagrama e a cruz de cabeça para baixo. Esses símbolos vinham de maneira tão rápida e sorrateira que mal dava para ver, tornando bastante suspeito os motivos de sua colocação e propósito. Ninguém os usaria sem um objetivo em mente. Se o poder da magia é real e forte, quem foi usado para colocá-los estava, conscientemente ou não, dando espaço para influências demoníacas na mente e vida dos jogadores incautos. “Porque não ignoramos os seus ardis” (2Co 2.11 - RC).<br /><br />O mundo espiritual é complexo e há perigos que não são imaginação. A Palavra de Deus ensina que o risco de contaminação espiritual existe e precisamos evitar até mesmo mencionar nomes de demônios (Cf. Êx 23.13). Quando alguém permite em seu lar um objeto consagrado a qualquer entidade espiritual que não seja o único Deus verdadeiro, ele pode desnecessariamente sofrer sérias conseqüências. “Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada.”(Dt 7.26 - RA)<br /><br />A contaminação espiritual pode ocorrer através dos olhos. “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará” (Sl 101.3 – RC; grifo do autor). Neste Salmo, o rei Davi mostra que ele tinha todo o cuidado para não trazer para seu lar nenhum tipo de objeto espiritualmente suspeito, a fim de que ele e outros em sua família não contaminassem a alma através dos olhos. Neste caso, pode-se entender contaminação como manter diante de nós um objeto que nos expõe, por vontade própria ou não, a influências espirituais indesejadas. Portanto, podemos ver que Davi jamais pensaria em distrair os olhos e a mente vendo ações violentas, satânicas, imorais ou impróprias dentro de seu próprio lar. É claro que este princípio bíblico não é útil somente no caso dos RPGs, mas em todas as formas de entretenimento, inclusive TV, revistas etc.<br /><br />Jesus ensina que os olhos são a porta para a alma. Se alguém ocupa os olhos com coisas que são da luz, a luz encherá a sua vida. Por outro lado, se ele deixar que seus olhos se distraiam com coisas da escuridão, sua alma não deixará de ser afetada. Jesus diz: “Os olhos são como uma luz para o corpo: Quando os olhos seus são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Portanto, tenha cuidado para que a luz que está em você não seja escuridão”(Lc 11.34,35 - BLH).<br /><br />É por isso que o salmista orava ao Senhor: “Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade” (Sl 119.37a - RC). Vaidade aqui significa coisas sem valor para Deus. Então, nossa responsabilidade é ter cuidado, para que a luz que há em nós e no nosso lar não vire escuridão. Afinal, vale a pena contaminar nossas vidas e lares por causa de um entretenimento? Um jogo ou programa inadequado de TV merece esse preço?<br /><br />Precisamos ser cuidadosos o suficiente para evitar todo tipo de entretenimento suspeito. Na dúvida, é melhor evitar do que se prejudicar. “Abstende-vos de toda aparência do mal” (1Ts 5.22 - RC).<br /><br />Tomando o devido cuidado<br /><br />Colossenses 2.8 revela que se deixarmos que o modo de pensar do mundo nos entretenha continuamente, corremos o sério risco de nos enfraquecer em nossa fé em Cristo. Aplicando às nossas vidas os princípios da Palavra de Deus, não teremos dificuldade de reconhecer um entretenimento inconveniente.<br /><br />Quando um game é impróprio? Quando incentiva o jogador a agir de um modo não necessariamente ocultista, mas sem ética e moral, como chutar e bater nos outros e tirar as roupas de personagens femininos. Quando incentiva o jogador a cometer atos que, na vida real, são ilegais, como vandalismo, assédio sexual, roubo, destruição de propriedade, mutilação ou assassinatos, a fim de ganhar pontos para avançar.<br /><br />Os pais precisam ficar sempre alertas para reconhecer e entender o que pode estar influenciando seus filhos. Como poderão ajudar os filhos para que não se prejudiquem com games impróprios?<br /><br />O quadro abaixo ilustra algumas formas de orientar aos pais que se preocupam e que atentam à educação de seus filhos, alguns conselhos que devem ser seguidos a fim de contribuir com a educação, de acordo com o que está disposto na Palavra de Deus.<br /><br />1. Orando por eles.<br /><br />2. Incentivando-os a passar mais tempo lendo a Palavra de Deus, considerando sempre que um dos maiores incentivos é o seu próprio exemplo.<br /><br />3. Estabelecendo limites adequados para os tipos de entretenimento que podem ser permitidos no lar.<br /><br />4. Assistindo aos programas de TV e jogando games junto com seus filhos. Fique por dentro do que eles estão vendo, ouvindo e usando. Nessas situações, peça a sabedoria de Deus para transmitir valores morais a eles.<br /><br />5. Evitando games e programas de TV que tenham conteúdo de violência e atos e insinuações indecentes.<br /><br />6. Dando atenção a eles. Seu filho provavelmente tem alguns jogos favoritos. Jogue com ele e converse sobre os personagens e como eles lidam com os problemas. Ajude-o a entender como a vida realmente funciona e ensine-o a olhar para Jesus e os personagens justos da Bíblia como modelo de pessoas que sabem enfrentar problemas e batalhas.<br /><br />7. Limitando o tempo que seu filho passa no computador. Ainda que um game que seu filho jogue não seja violento, passar muito tempo jogando vai aos poucos isolá-lo de um contato saudável com a família, trazendo conseqüência e prejuízos sérios para os relacionamentos.<br /><br />Envolvendo-se na vida de seu filho e incentivando-o a cultivar atividades que o ajudarão espiritual, emocional e fisicamente.<br /><br />Notas:<br /><br />1 Elisângela Marques. Extraído do site http://www.jj.com.br/jj2/agito/agito25102002-01.html<br />2 http://www.family.org/pplace/pi/films/a0014049.html<br />3 Pat Pulling, The Devil’s Web (Huntington House: Lafayette, Louisiana, 1989), p. 179.<br />4 Idem.<br />5 http://www.chick.com/articles/frpg.asp<br />6 Dicionário Aurélio, Babylon Dictionary, Webster’s Ninth New Collegiate Dictionary e Encarta Pocket Dictionary.<br />7 http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=33032<br />8 http://www.yugihocards.hpg.ig.com.br/entretenimento/18/index_int_8.html<br />http://www.villagestreetwear.com/yugthouscar.html.<br />http://www.angelfire.com/anime5/otakuparadise/yugioh.html<br />9 http://www.cuttingedge.org/articles/bc001.html<br />10 http://www.yugihocards.hpg.ig.com.br/entretenimento/18/index_int_7.html<br />11 http://www.mercadolivre.com.br/jm/item?site=MLB&id=10058202<br />12 http://www.chick.com/articles/frpg.asp<br />13 Os estudos foram realizados por importantes entidades como a Associação Médica Americana, a Academia Americana de Pediatria, a Academia Americana de Psiquiatria Infanto-Juvenil e a Associação Americana de Psicologia. http://www.almenconi.com/topics/games/vent24.html<br />14 http://www.almenconi.com/topics/games/vent20.htmltodos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-78864922713380361862010-09-26T11:45:00.000-07:002010-09-26T11:50:16.822-07:00PROFANAÇÃO NO TEMPLO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://geocities.ws/fabiogospel/IMAGENS/Macon.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 230px; height: 230px;" src="http://geocities.ws/fabiogospel/IMAGENS/Macon.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><b><span class="Apple-style-span" >PROFANAÇÃO NO TEMPLO</span></b><br /><span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span>O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.<br /><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>O Venerável pergunta:<br /><div>– Vês alguma coisa, senhor?<br /><br />A resposta do profano é imediata:<br />– Não, senhor.<br /><br />O Venerável prossegue:<br />– Sentes alguma impressão?<div><div><br />Profano:<br />– O contato de um objeto aguçado sobre o peito.<br /><br />Venerável:<br />– A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?<br /><br />Profano:<br />– Ser recebido maçom.<br /><br />Venerável:<br />– E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?<br /><br />Profano:<br />– Sim, senhor.<br /><br />Venerável:<br />– Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.<br /><br />Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:<br /><br />“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.<br /><br />Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:<br /><br />“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.1<br /><br />Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.<br /><br />Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.<br /><br />Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?<br /><br />Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?<br /><br />Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:<br /><br />“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).<br /><br />“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).<br /><br />Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).<br /><br />O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.<br /><br />Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).<br /><br />Um pouco sobre a maçonaria<br /><br />Segundo afirmações dos próprios maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta. “Isso é calúnia dos adversários”, apregoam. Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta. Na Constituição do Grande Oriente do Brasil, art. 17, onde se especifica os deveres das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma: “nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais, Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os seus autores às penalidades da Lei”.<br /><br />É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons irregulares; deverão identificar os visitantes pela palavra semestral”.<br /><br />Com essas declarações de documentos oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma sociedade verdadeiramente secreta, no sentido próprio da palavra.<br /><br />Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?<br /><br />Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:<br /><br />1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;<br /><br />2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;<br /><br />3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;<br /><br />4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;<br /><br />5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;<br /><br />6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;<br /><br />7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.2<br /><br />Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.<br /><br />Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja? No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte definição para cristianismo:<br /><br />“A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”.3<br /><br />Como podemos ver nessa de-claração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação na maçonaria4, entretanto, é indiferente a crença em Jesus Cristo ou em Buda. Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo. Diante disso, o verdadeiro cristão não pode aprovar semelhante abstração do cristianismo e muito menos conviver com esse tipo de coisa.<br /><br />As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa. Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).<br /><br />Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente) como se fossem um só?<br /><br />O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza5. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade.<br /><br />Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus”.7<br /><br />Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31). O Deus da Bíblia é pessoal e único. Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores. Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. 2-9). O nosso Senhor não aceita concorrência e estabelece que sejamos fiéis ao seu nome: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “... guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás, a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).<br /><br />O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (Mt 12.30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons. Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo tempo, cristão autêntico e convicto.<br /><br />A maçonaria é uma religião?<br /><br />O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.<br /><br />Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade...”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).<br /><br />Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”.9 Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia Maçônica: “A ma-çonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?... É exatamente isso que a Loja faz”.10<br /><br />Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.<br /><br />Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A iniciação não é um tipo de batismo?<br /><br />Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria não estão com as mentes fechadas? Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para que possam infiltrar-se nas igrejas? Uma coisa é certa: o cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua declaração não muda os fatos.<br /><br />Os praticantes da maçonaria<br /><br />Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall11 constam de sua lista de participantes.<br /><br />William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria. Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo). Com o tempo, ele descobriu outros satanistas que também faziam parte do grupo12. Parece difícil conciliar cristãos e satanistas sob o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria. Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:<br /><br />“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente... Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal”.13<br /><br />No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas, que odeia os homens! Que contraste com a revelação bíblica, que afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).<br /><br />A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o próprio diabo?<br /><br />O valor da Bíblia<br /><br />Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela”14. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos. Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.<br /><br />Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum... Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...”.15 Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria Maçonaria”.16<br /><br />Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja17, a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “... nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21).<br /><br />A Bíblia é a revelação de Deus aos homens!<br /><br />Uma questão de escolha<br /><br />Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.<br /><br />Muitos maçons se dizem religiosos porque são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos deuses do Egito e do pecado.<br /><br />É uma pena que, apesar da controvérsia sobre o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja, preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm 4.3,4).<br /><br />A verdade é que os maçons têm a maçonaria como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e “comunhão” que não encontraram na Igreja!18 Mas será que o mundo pode oferecer paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?<br /><br />A Palavra de Deus afirma que aquele que não concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm 6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão? “Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.<br /><br />O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.<br /><br />Os enigmas de Sansão trouxeram sérios problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer disso!<br /><br /><br />GRAUS DO RITO ESCOCÊS<br /><br />LOJA OU GRAUS SIMBÓLICOS<br /><br />1. Aprediz<br />2. Companheiro<br />3. Mestre<br /><br />GRAUS CAPITULARES<br /><br />4. Mestre Secreto<br />5. Mestre Perfeito<br />6. Secretário Íntimo<br />7. Chefe e Juiz<br />8. Superintendente do Edifício<br />9. Mestre Eleito dos Nove<br />10. Ilustre Eleito dos Quinze<br />11. Sublime Mestre Eleito<br />12. Grande Mestre Arquiteto<br />13. Mestre do Arco Real de Salomão<br />14. Grande Eleito Maçon<br />15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada<br />16. Príncipe de Jerusalém<br />17. Cavaleiro do Leste e Oeste<br />18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz<br /><br />GRAUS FILOSÓFICOS<br /><br />19. Grande pontífice<br />20. Grande Ad-Vitam<br />21. Patriarca Noachita ou Prussiano<br />22. Cavaleiro do Machado Real<br />23. Chefe do Tabernáculo<br />24. Príncipe do Tabernáculo<br />25. Cavaleiro da Serpente de Bronze<br />26. Príncipe da Misericórdia<br />27. Comandante do Templo<br />28. Cavaleiro do Sol<br />29. Cavaleiro de Santo André<br />30. Cavaleiro Cadosh<br /><br />GRAUS SUPERIORES<br /><br />31. Inspetor Inquisidor<br />32. Mestre do Segredo Real<br />33. Grande Soberano Inspetor Geral<br /><br />SÍMBOLOS DA MAÇONARIA<br /><br />ESQUADRO<br />Significa a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e a outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus.<br /><br />COMPASSO<br />Traça círculos e, abrindo e fechando, delimita espaços. Representa o senso da medida das coisas. Significa a medida das coisas.<br /><br />NÍVEL<br />Representa a igualdade. Todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.<br /><br />PRUMO<br />Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.<br /><br />CINZEL<br />Sugere o trabalho inteligente.Instrumento manejado pelo aprendiz com a mão esquerda. Como o cinzel é uma ferramenta que exige uma participação de outra (o malho), representa a inteligência humana, que isolada nada constrói.<br /><br />PENTAGRAMA<br />Representação de um homem de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão.<br /><br />COLUNAS<br />São três colunas no templo maçônico.Uma significa o lado masculino, a força; a outra o feminino, a beleza; a terceira, a sabedoria.<br /><br />SOL<br />É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.<br /><br />AVENTAL<br />Usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a pureza, a inocência.<br /><br />ESPADA<br />É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença divina na construção do templo.<br /><br />DELTA LUMINOSO<br />Representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro.<br /><br />Notas:<br /><br />1 A Maçonaria no Brasil – Orientação para os católicos. Ed. Vozes,<br />2 Constituição do Grande Oriente do Brasil. 5ª Ed. 1958, p. 12.<br />3 Camino, Rizzardo da. “Dicionário Filosófico de Maçonaria”. Ed. Madras, p. 47.<br />4 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. São Paulo: Editora Madras, 1996, p.137.<br />5 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p.313; Cabral, J. “Religiões, seitas e heresias”. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Universal, 1993, p.27.<br />6 Horrell, J. Scott. “Maçonaria e fé cristã”. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1995, p.35.<br />7 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. Ed. Madras, p. 137.<br />8 Camino, Rizzardo da. “Breviário maçônico”. 2a.Ed. São Paulo: Editora Madras, 1997, p.194.<br />9 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry. Richmond (U.S.A.), Macoy Publishing, 1971, p. 29.<br />10 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy Publishing, 1961, p. 512.<br />11 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do outro lado da luz” (Masonry - Beyond The Light). 2ª. Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p. 207; Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 306; Adoum, Jorge. “Do mestre secreto e seus mistérios - esta é a maçonaria”. São Paulo: Editora Pensamento, 1997, p. 24.<br />12 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do outro lado da luz” (Masonry - Beyond The Light). 2ª. Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p.42.<br />13 A.C. de LaRive. La femme et l‘ enfant dans la Franc, Maçonneirie Universele, Paris, 1889, p.588.<br />14 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy Publishing, 1961, p. 520.<br />15 Oliver Day Street. Simbolism of the tree degrees, Masonic Service Association, Washington, 1924, p.44-45.<br />16 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 133.<br />17 Mackey, Albert. Mackeys Revised Encyclopedia of Freemasonry. Richmond (U.S.A): Macoy Publishing, 1966, p. 133. Vol. 1..seseicho-no-ie seendo uma religi simbolo rasileiros e catolicismo romano.m o antigo, assim sendo<br />18 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry. Richmond (U.S.A), Macoy Publishing, 1971, p.124.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />Dicionário Filosófico de Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Dicionário Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Fundamentos da Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Maçonaria Mística. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Rito Escocês Antigo e Aceito. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Catecismo Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.<br />Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.</div></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" >Da Redação ICP</span></div></div></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-17562278160699524032010-09-26T11:41:00.000-07:002010-09-26T11:44:36.866-07:00A LOUCURA DOS QUE NÃO CRÊEM<b><span class="Apple-style-span" >A LOUCURA DOS QUE NÃO CRÊEM</span></b><br /><br />“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus”(Sl 14.1)<br /><br />Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em 2000, dá conta de que aumentou o número dos ateus, pessoas que afirmam abertamente não crer na existência de algum deus ou de um mundo sobrenatural.<br /><br />A maioria desse contingente é atéia na prática, ou seja, não apresenta nenhum tipo de fé religiosa e não “perde” tempo refletindo sobre a existência de Deus. São pessoas que, de fato, assumiram um modus vivendi em que não há espaço para a religião. Mas, apesar de suas convicções, não apresentam argumentos sólidos para o seu ateísmo.<br /><br />Um número mais reduzido desse grupo, tanto no Brasil quanto no exterior, pode ser classificado como ateus filosóficos, isto é, pessoas racionalmente preparadas para justificar sua descrença, pois se ocupam em formular argumentos lógicos que justifiquem a sua posição. Poderíamos, ainda, chamar os ateus filosóficos de “incrédulos conscientes”.<br /><br />Também, vale destacar um outro tipo de ateu, mais agressivo, detectado pela pesquisa em pauta: o militante. Esses ateus não somente não crêem na existência de Deus como também são contra aos que crêem. Tanto é que procuram persuadir os outros para a sua “fé sem deus”. Então, criaram o site Sociedade da Terra Redonda, cujo objetivo é reunir todos os ateus em sua militância. O site possui 820 colaboradores e recebe cerca de 75.000 visitas por mês.<br /><br />Salientamos que os ateus militantes parecem dirigir toda a sua animosidade principalmente aos cristãos. Seus sites estão repletos de refutações à Bíblia e, entre eles, existem pessoas que se ocupam em desmentir os milagres de cura que ocorrem nas igrejas evangélicas e também em apontar as falhas da Igreja Cristã através da História, entre outras coisas. Além de negarem a existência de Deus de forma geral (pois ateu significa “sem Deus”), acabam se tornando, na maioria das vezes, antideus, isto é, contra Deus, ou, mais precisamente, anticristãos.<br /><br />O ateísmo hoje<br /><br />O ateísmo, como vem sendo propagado atualmente, não se contenta apenas em não crer na existência de Deus. Prega que a religião não é só inútil, mas também é má. E, ao lado de sua crítica à religião, divulga uma crença que dá possibilidade ao homem de resolver seus próprios problemas sem necessitar de uma força exterior. Em verdade, é um humanismo, não um humanismo que valoriza o ser humano, mas um humanismo que opõe Deus e homem, colocando este último como senhor e salvador de si mesmo.<br /><br />O Credo Americano Ateísta corrente declara:<br /><br />“Um ateísta ama a si mesmo e ao seu próximo ao invés de amar um deus. Um ateísta aceita que céu é uma coisa pela qual nós devemos trabalhar agora, aqui na terra, para que todos os homens possam desfrutar juntos. Um ateísta admite que ele não pode conseguir ajuda pela oração, mas que devemos encontrar em nós mesmos a convicção interior e a força para achar a vida, para resolver seus problemas, para subjugá-la e para desfrutá-la. Um ateísta aceita que somente no conhecimento de si mesmo e de seu próximo os homens podem encontrar o entendimento que o ajudará em uma vida de plenitude”.<br /><br />Um aspecto importante que precisa ser mencionado: os ateus não negam apenas a existência de Deus, mas de qualquer realidade que não seja material, isto é, que não possa ser percebida pelos cinco sentidos. Para eles, não existe uma dimensão espiritual, habitada por anjos ou demônios. A única coisa que existe é o mundo físico, tangível, e nada mais além disso.<br /><br />O impacto do pensamento científico<br /><br />“A fundação indestrutível do edifício inteiro do ateísmo é a sua filosofia: o materialismo, ou naturalismo, como também é conhecido. Essa filosofia considera o mundo como ele é na verdade, visto na luz dos dados providos pela ciência progressiva e experiência social. Materialismo ateísta é o resultado lógico de conhecimento científico ganho durante os séculos” (grifo do autor).<br /><br />A colocação acima pertence ao artigo “Materialismo versus idealismo”, de Madalyn Murray O’Hair, fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), que serve de inspiração para os ateus brasileiros. Com essa afirmação, a autoria lança uma das pedras de toque do pensamento ateísta: o conhecimento científico.<br /><br />Embora não signifique que todos os envolvidos com o pensamento científico sejam ateus, o contrário geralmente é verdade. Os ateus atribuem sua incredulidade quanto às coisas divinas e espirituais alegando que as mesmas não podem ser comprovadas cientificamente. Basta lembrar que Yuri Gagarin, o primeiro russo a andar no espaço, fez questão de dizer “Não vi nenhum Deus”.<br /><br />Desde o período do Iluminismo1, o conhecimento científico foi adquirindo mais e mais prestígio. Os benefícios trazidos pela tecnologia criaram um sentimento geral de que o homem poderia, sozinho, resolver seus próprios problemas, bastando, para isso, ter o conhecimento necessário. De repente, o Universo não era mais um objeto misterioso movido pelas mãos do Altíssimo, mas uma máquina perfeita regida por leis que podiam ser medidas e utilizadas em proveito próprio. O século XVIII viu surgir a filosofia materialista de Hume2, na qual não havia lugar para quaisquer coisas que não fossem tangíveis, palpáveis. A física de Newton e a química eram ciências suficientes para explicar todos os fenômenos.<br /><br />É óbvio que a descoberta das leis da física e da química não é um fundamento aceitável para negar a existência de Deus. Toda lei tem seu legislador e a coisa mais fácil de concluir é um Universo regido por leis estabelecidas pelo Criador. Mas muitos, no afã de menosprezar a fé, lançaram mão desse instrumento para afirmações ateístas.<br /><br />Há um site americano que divulga uma lista de “celebridades ateístas” que inclui filósofos (Thomas J. Altizer, Paul e Patrícia Churchland, Paul Edwards, Antony Flew, Michael Martin e Kai Nielsen), cientistas (Francis Crick, Richard Leakey e Stephen J. Gould), políticos (Fidel Castro e Tom Metzger), famosos (Woody Allen, Ingmar Berman, Bill Blass, Marlon Brando,Warren Buffett, George Carlin, Dick Cavett, George Clooney, Patrick Duffy, Katherine Hapburn, Arthur Miller, Jack Nicholson e Penn and Teller) e homens de negócio (Bill Gates, entre outros também conhecidos).<br /><br />Todavia, ser cientista não obriga ninguém a ser ateu. Se isso fosse verdade, todos os cientistas seriam ateus, o que não é um fato. Inclusive, um dos maiores pensadores do século XX, autor do best-seller Uma breve história do tempo, não vê qualquer dificuldade em crer na existência de Deus. Muito pelo contrário: “O pai da cosmologia moderna, o inglês Stephen Hawking, acha fascinante a chamada hipótese teológica, a idéia de que entender Deus seria o alvo supremo da física, mas alega que o caminho para chegar lá é a ciência, e não a metafísica ou o misticismo. Quando lhe perguntam se Deus teve um papel no Universo antes do Big Bang, a suposta explosão primordial que teria criado o cosmo, Hawking admite que sim: acho que só Ele pode responder porque o universo existe” (grifo do autor).3<br /><br />Sobre este assunto, uma citação do teólogo Charles Hodge, que deveria ser observada por aqueles que defendem o pensamento científico:<br /><br />“Desde os primórdios da ciência moderna, vêm emergindo constantemente aparentes discrepâncias entre a natureza e a revelação, o que, por algum tempo, tem ocasionado grande escândalo a crentes zelosos; em cada exemplo, porém, sem a menor exceção, tem sido descoberto que o erro se encontra ou na generalização apressada da ciência, devido ao conhecimento imperfeito dos fatos, ou na interpretação tendenciosa das Escrituras”.4<br /><br />O efeito Darwin<br /><br />“Após ter lido A origem das espécies, de Charles Darwin, Marx escreveu uma carta ao seu amigo Lassalle na qual exulta porque Deus - ao menos nas ciências naturais - recebeu o golpe de misericórdia”.5<br /><br />Não que essa fosse a intenção do naturalista Charles Darwin, mas suas idéias foram e ainda são utilizadas pelos ateus do mundo inteiro como argumento para provar que o simples fato de o mundo existir não demanda a existência de um Criador. Segundo a teoria da Evolução das Espécies, o mundo é o resultado de bilhões de anos de evolução, pela qual as formas de vida mais simples evoluíram para as formas de vidas mais complexas, até chegarem no homem.<br /><br />Essa questão ferveu na Inglaterra do século XIX e, depois, no mundo inteiro. Conceber o Universo em termos evolutivos foi o padrão que, desde então, serviu para considerar a evolução como algo inerente à natureza de todas as coisas. Assim, não havia a necessidade de um agente externo, ou seja, Deus. Com sua teoria, Darwin proporcionou aos incrédulos aquilo que ainda lhes faltava: uma “base científica” para a negação de Deus.<br /><br />Isso, no entanto, não significa que Darwin estava negando a existência de Deus. Em verdade, ele estava atribuindo o fato biológico ao Criador. Mas aqueles que buscavam ensejo para anular o argumento da criação como prova da existência de Deus usaram sua teoria como base. Logo, ser ateu por causa da evolução era uma opção de crença, e não uma conseqüência da teoria de Darwin. Até porque havia muitos teístas (pessoas que admitem a existência de um Deus pessoal como causa do mundo) entre aqueles que acreditaram na evolução.<br /><br />Nosso propósito aqui não é discutir sobre a teoria da Evolução das Espécies. Mas é importante saber que, mais de cem anos depois, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa teoria, insuficiente para explicar a origem do homem. Embora admita a evolução, o historiador sueco Karl Grimberg, no princípio de sua História Universal, comenta o seguinte: “se (conjunção condicional) a estrutura anatômica do homem é o culminar de uma longa evolução, foi, no entanto, repentino o nascimento da sua inteligência. Tudo faz supor que o limiar por onde se ascendeu diretamente o pensamento foi transposto de uma só vez” (grifo do autor).6<br /><br />Grimberg fez essa declaração em 1941. Mas é impressionante a recente observação da revista Veja sobre o comentário de um dos maiores neodarwinistas da atualidade: “... o biólogo Ernst Mayr, da Universidade de Harvard, também concorda que apenas o desenrolar das leis naturais talvez explique o surgimento da vida na Terra – mas isso certamente não pode ser invocado para explicar o aparecimento de seres inteligentes. Lendário pelo ceticismo, Mayr não fala em milagre. Nem pode. Ele é considerado o maior neodarwinista vivo. Mas seu cálculo sobre a possibilidade de a natureza produzir seres inteligentes pelos processos evolutivos conhecidos é quase uma sugestão de que os seres humanos são mesmo produtos sobrenaturais” (grifo do autor).7<br /><br />A espada de Karl Marx<br /><br />De todos os movimentos que se rebelaram contra a crença em Deus, o marxismo foi o mais relevante. Toda a ideologia marxista e as demais que dele se originaram (comunismo, socialismo, leninismo e maoísmo) apresentavam uma aversão profunda contra toda e qualquer religião, principalmente o cristianismo. O ateísmo foi ensinado nas escolas e inculcado nos cidadãos que viviam sob essa orientação ideológica desde a mais tenra idade e em todo lugar. Muitos dos argumentos que os ateus atuais lançam contra Deus eram comumente utilizados pelos países comunistas/socialistas.<br /><br />“O ateísmo de Marx certamente era de uma espécie extremamente militante. Ruge escreveu a um amigo: Bruno Bauer, Karl Marx, Christiansen e Feuerbach estão formando uma nova ‘Montagne’8 e fazendo do ateísmo o seu lema. Deus, religião e imortalidade são derrubados de seu trono e o homem proclamado Deus”. E George Jung, um jovem próspero, advogado de Colônia e partidário do movimento radical, escreveu a Ruge: “Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach, juntos, fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu [...] Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe” (grifo do autor).9<br /><br />Como vemos, nem sempre o ateísmo existiu como uma crença passiva, como uma indiferença à religião. Dentro do conceito marxista, o ateísmo deveria substituir a crença em Deus, nem que para isto fosse necessário usar de violência. Não precisamos registrar aqui os milhares de mártires resultantes da implantação da ideologia comunista. Como escreveu Richard Wurmbrand, fundador da Missão a Voz dos Mártires: “Poso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra-revolucionários. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão romena de Piteshti? Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião?”.10<br /><br />O ateísmo militante no Ocidente<br /><br />O atual movimento ateísta pode não ser algo tão inofensivo quanto se imagina. Marx foi um filósofo, não um carrasco. Mas não podemos dizer o mesmo de muitos de seus filhos ideológicos, como, por exemplo, Lênin e Stalin, na ex-URSS, e Mao Tse Tung, na china. A perseguição religiosa durante os seus governos, e também depois, mostra claramente que o ateísmo pode tornar-se tão intolerante quanto qualquer religião.<br /><br />O ateísmo morreu com a queda da cortina de ferro para, agora, renascer no Ocidente, apoiado pela liberdade democrática, com o risco de tornar-se uma crença intolerante e agressiva.<br /><br />A postura acadêmica de muitos ateus ocidentais da atualidade está em agudo contraste com alguns dos mais coloridos ateístas dos tempos passados. A fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), Madalyn Murray o’Hair, ficou conhecida mais por sua linguagem grosseira e ultrajes explosivos contra manifestações públicas de religião do que por suas proezas intelectuais. Ela veio a público em 1963, mas foi em 1959 que sua causa judicial, envolvendo seu filho, chegou à Suprema Corte. No caso Murray versus Curlett, a Corte declarou ilegal a oração obrigatória nas escolas públicas e, com isso, incentivou Murray, com uma carreia de mais de 30 anos, a criar uma América livre de religião.<br /><br />Murray, freqüentemente, debatia em público, denunciando, de forma voraz, o cristianismo e lutando em favor do ateísmo. Iniciou muitos processos para que a sociedade americana ficasse livre de qualquer religião. Em um deles, a solicitação para que as notas e moedas americanas não trouxessem a frase “Em Deus nós confiamos”.<br /><br />Chegou a afirmar, algumas vezes, que a American atheists tinha mais de 75.000 adeptos, porém, o mais exato é que tivesse apenas cerca de 5.000.<br /><br />Em 1995, ela e sua família desapareceram com grandes porções dos fundos de suas várias organizações, exceto seu filho William Murray (objeto de seu processo judicial inicial), isolado por ela por ter-se convertido a Cristo. Os desaparecidos foram considerados assassinados.<br /><br />Bases históricas dos ateus<br /><br />Alguns sites, como o www.oateufeliz.com.br, por exemplo, fazem menção das mortes efetuadas pela Inquisição católica e pela colonização protestante na América para combater a crença em Deus. Todavia, querer provar que Deus não existe por esse motivo é um tanto quanto sem fundamento. Os ateus não podem esquecer que Stálin, Lênin e Mao Tse Tung mataram milhões de pessoas inspirados no socialismo ateu, conforme divulgado por Karl Marx.<br /><br />Da mesma forma, o Nazismo dizimou a raça judaica e milhares de outras minorias por conta de suas teorias racistas, baseadas no darwinismo e no filósofo ateu Friederich Nietzsche.11 Mas não podemos negar a existência de Marx, Darwin e Nietzsche pelo fato de seus escritos terem sido utilizados de forma perversa.<br /><br />Na verdade, as guerras e os massacres ocorrem motivados pelo desejo de poder e pela ambição por riquezas. A religião apenas serve de justificativa para tais atos, assim como o ateísmo serviu de motivo para que milhares de cristãos fossem massacrados em países comunistas. Assim, se a religião, por motivos históricos, pode ser classificada como nociva, o ateísmo também pode. Se, porém, separarmos os frutos bons dos ruins, veremos que a fé em Deus produziu os melhores.<br /><br />Se os homens erraram dentro da História do Cristianismo, isso apenas indica que eles estavam fora dos padrões de Deus, e não um fundamento que sirva para provar que Deus não existe. Uma coisa é dizer que Deus não existe. Outra bem diferente é mostrar que o homem não tem obedecido a Deus como deveria.<br /><br />Deus realmente existe<br /><br />As Escrituras não procuram, em nenhum ponto, provar a existência de Deus. Ela apenas o admite. Os santos do Antigo e do Novo Testamento que falaram inspirados por Deus não diziam que acreditavam em sua existência, mas que o conheciam – o que depreende bem mais. Com certeza, o conhecimento de Deus, conforme a Bíblia, é algo diferente do conhecimento científico baseado nos sentidos.<br /><br />Mas, então, para que tentar provar a realidade de Deus?<br /><br />Em primeiro lugar, porque muitos são sinceros em suas dúvidas.<br /><br />É verdade que alguns não querem crer e, por isso, procuram desculpas para sua atitude. Outros querem acreditar sim, mas, infelizmente, encontraram diversos motivos para não fazê-lo. É aí que entramos com a evidência.<br /><br />Em segundo, porque tudo aquilo que fortalece a nossa fé é útil. É por isso que muitos buscam provas, não para crerem, mas porque já crêem.<br /><br />E em terceiro, porque esta é uma maneira de estarmos conhecendo um pouco mais da natureza de Deus e, com certeza, isso é algo bom e recomendável.<br /><br />1. A criação<br /><br />Alguém que ainda não tenha lido a complicada teoria de Darwin achará óbvio a existência de um Criador. Toda criação pressupõe um criador. Esta maravilha toda não pode ter surgido por acaso. Como já disse alguém: “Faz tanto sentido concluir que o cosmo é o mero resultado de uma explosão quanto achar que um livro pode surgir da explosão de uma gráfica”. Independente do que digam os ateus ou os cientistas, a criação é uma prova inegável da existência de Deus. “Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder quanto a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm 1.20).<br /><br />2. Desígnio e ordem<br /><br />O Universo não apenas existe, mas existe com ordem, com desígnio, com evidências de uma inteligência criadora. A ordem no Universo mostra que ele fora criado com inteligência e com propósito, não surgiu e se tornou o que é por mero acaso. “Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo pela sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jr 10.12). Um mero sacerdote do século VII a.C. percebeu e registrou isto de forma poética e inspirada, mas os céticos modernos se recusam a aceitar o óbvio.<br /><br />“Galeno, célebre médico de inclinações ateísticas, depois de ter feito a anatomia do corpo humano, examinando cuidadosamente seu arcabouço, visto quão adequada e útil é cada parte, percebido as diversas intenções de cada pequenino vaso, músculos e ossos, e a beleza do todo, viu-se tomado pelo espírito da devoção e escreveu um hino ao seu Criador”.12<br /><br />3. Senso comum<br /><br />“Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles (nos homens) se manifesta, porque Deus lhes manifestou” (Rm 1.19).<br /><br />Desde o Iluminismo, a “crença” dos incrédulos era que, à medida que o conhecimento científico fosse aumentando entre a população, a religião entraria em decadência. Engano. O contrário sim, é verdade. E isso é testemunhado pelas próprias estatísticas.<br /><br />Embora um ateu rejeite isso como prova, a verdade é que a própria natureza humana é um inegável testemunho a favor da existência de um ser supremo. Em todos os povos e em todas as épocas, a idéia de um Ser supremo sempre esteve presente, independente do grau de desenvolvimento. Mas não havia ateus materialistas? Sim, mas em um grau tão pequeno que não passavam de exceções confirmando a regra. Podemos até afirmar que o ateísmo é antinatural, é contra o comportamento e a noção comum do ser humano.<br /><br />“No início do século XX acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência e erudição menor seria o papel da religião. De lá para cá, a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável 100 anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no início do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global...” (grifo do autor).13<br /><br />Os ateístas apresentam páginas e páginas de teorias para negar a existência de Deus. Mas todas elas despedaçam-se diante dos fatos. A crença do homem em Deus pode até ser confundida, mas a realidade mostra que jamais pôde ser apagada. Sobre isso se pronunciou o teólogo Evans:<br /><br />“O homem, em toda parte, acredita em um Ser supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua ou grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do fato não é mais inválida por tal crença do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.14<br /><br />Raciocínios fúteis e corações insensatos<br /><br />No decorrer da história cristã, os teólogos desenvolveram enormes argumentos filosóficos e naturais para provar a existência de Deus. Muitos desses argumentos apresentam uma profundidade de pensamento impressionante. Só por esse aspecto é fácil concluir que o conhecimento natural não é, de forma nenhuma, inimigo do conhecimento de Deus. O que impede muitos eruditos de admitir esta verdade é o orgulho e a presunção, pois, em verdade, não existem barreiras intelectuais reais que os impeçam de admitir-se a existência de Deus. Sobre isso, deixamos a palavra de Paulo, o sábio e erudito apóstolo que lançou os fundamentos da teologia cristã.<br /><br />“Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.21,22).<br /><br />Notas:<br /><br />1 Revolução intelectual que ocorreu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Graças ao iluminismo, a religião e as ciências separaram-se e isso causou mudança na maneira de pensar, agir e encarar o mundo. A partir do iluminismo, os homens tentaram encontrar explicações científicas para, por exemplo, os fenômenos da natureza, o que causou avanço científico.<br />2 David Hume, nascido em 1711, em Edimburgo, na Escócia. Estudou no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia, posteriormente transformado em Universidade. Sua ideologia filosófica estava centrada no empirismo, que admite apenas que a origem do conhecimento provenha unicamente da experiência, seja negando a existência de princípios puramente racionais, seja negando que tais princípios, embora existentes, possam, independente da experiência, levar ao conhecimento da verdade.<br />3 Revista Veja 19/12/01, p. 133.<br />4 Teologia Elementar, E. H. Bancroft, IBR, p. 22<br />5 Marx e Engels, Diltz publ. Berlim 1972, vol 30, p. 578.<br />6 História universal, Carl Grimberb, p. 8.<br />7 Revista Veja 19/12/2001, p. 132.<br />8 Idem<br />9 Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54.<br />10 Era Karl Marx um satanista?, p. 47.<br />11 Revista Defesa da Fé, Set/02.<br />12 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.<br />13 Revista Veja 19/12/03, p. 125.<br />14 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.<div><br /><div><span class="Apple-style-span">Por Eguinaldo Hélio de Souza - ICP</span></div></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-56413431624572112932010-09-26T11:34:00.000-07:002010-09-26T11:37:05.654-07:00DOMINGO - O DIA QUE O SENHOR FEZ!<b><span class="Apple-style-span" >DOMINGO - O DIA QUE O SENHOR FEZ!</span></b><br /><br />“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”<br />(Sl 118.24)<br /><br />“Domingo, no Novo Testamento, é chamado de ‘O dia do Senhor’. Em latim, dominica die, de onde deriva seu nome nas línguas neolatinas, por exemplo: no espanhol, ‘domingo’; no italiano, ‘domenica’; e no francês, ‘dimanche’, faladas por cerca de 400 milhões de pessoas”.<br /><br />Domingo é um vocábulo exclusivo do cristianismo. Essa palavra, bem como as suas análogas, não existia em nenhuma língua do mundo até o final do século 1o, quando o apóstolo João criou a expressão grega: Kuriakh ‛mera (kyriake hemera), vertida para o latim como: dominica die.<br /><br />Antigos documentos da Igreja primitiva, transcritos para o russo, relatam que João, encarcerado na ilha de Patmos, chorava muito ao chegar o primeiro dia da semana, ao lembra-se das uniões para a Ceia do Senhor, celebrada sempre nesse dia: “No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão...” (At 20.7). E foi justamente em um “primeiro dia da semana” que Jesus, ressuscitado, lhe apareceu e lhe revelou os maravilhosos eventos do Apocalipse (Ap 1.10).<br /><br />Certamente que todo o livro não foi elaborado naquele mesmo dia. Mas o fato indiscutível é que Jesus apareceu a João exatamente no “primeiro dia da semana”. Isso explica porque a Ucrânia e a Rússia trocaram os nomes do primeiro dia da semana, que entre os pagãos era chamado “dia do sol”, por uma expressão tão ou mais significativa do que aquela adotada nos países de línguas neolatinas.<br /><br />Lemos na Bíblia ucraniana João afirmando que foi arrebatado no “dia da ressurreição” (Dien voscrecii). De igual modo, na Bíblia russa também lemos: “Eu fui arrebatado em espírito, no dia da ressurreição”. Aliás, na língua russa, todos os dias da semana ficaram subordinados ao dia da ressurreição! Por exemplo: segunda-feira, em russo, é pondielnik (“o dia após a ressurreição”); terça-feira, voftornik (“o segundo dia após a ressurreição”); quarta-feira, sreda (“terceiro dia após a ressurreição”), e assim por diante.<br /><br />Vale realçar que o apóstolo João, ao frisar o dia da semana em que Jesus lhe apareceu, criou uma nova expressão na língua grega: Kuriakh hmera (kyriake hemera). Expressão esta que deu origem à palavra “domingo”, conforme explanaremos a seguir. Mas antes de continuarmos, para melhor compreensão dos nossos argumentos, recorreremos à etimologia, que nos revelará a origem das palavras, o seu desenvolvimento histórico e as possíveis mudanças de seu significado.<br /><br />Vejamos alguns exemplos de como as palavras evoluem:<br /><br />•A palavra “efeméride” provém de dois termos gregos: epi (“sobre”) e ‛he hemera, que significa “dia”, de onde veio também o adjetivo efêmero, ou seja, “o que é breve, transitório, passageiro”.<br /><br />•A palavra “castigar” provém do latim: castus (“irrepreensível”, “puro”, “fiel”) + agere (“fazer”). Temos um emprego bíblico neste sentido quando o escritor aos hebreus declara que Deus “castiga a quem ama” com a finalidade de nos tornar puros e fiéis a Ele (Hb 12.6).<br /><br />•As palavras “mouco” (ou surdo) e “domingo” possuem também sua origem num texto de João. Vejamos: “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco” (Jo 18.10). Malcus, do latim, deu origem à palavra “mouco”, em português, significando aquele que não ouve, ou que ouve pouco ou mal; surdo.<br /><br />Analisemos, agora, Apocalipse 1.10 à luz do original grego, da etimologia, da hermenêutica bíblica, da história e dos escritos patrísticos.<br /><br />Eis o que os mais abalizados biblicistas afirmam sobre a expressão joanina: kyriake hemera:<br /><br />“Temos aqui a palavra kyriakos, em um sentido adjetivado, isto é, “pertencente ao Senhor”. Originalmente, esta palavra era usada com o sentido imperial, como algo que pertencia ao César romano. ‘Os crentes primitivos [...] aplicaram-na ao domingo, o primeiro dia da semana’. Esse é o uso que se encontra em Didaché 14 e Inácio, Magn. 9, que foram escritos não muito depois do Apocalipse”.<br /><br />“‘O dia do Senhor’, em Apocalipse 1.10, é tido pela maioria dos autores como o domingo”.<br /><br />“O primeiro dia da semana é, sem dúvida. ‘o dia do Senhor’, referido em Apocalipse 1.10”.<br /><br />“A frase: ‘O dia do Senhor’, Kuriakh ‛mera (kyriake hemera), ocorre uma só vez, e isto se dá no último livro. Apocalipse 1.10 [...] expressava a convicção de que o domingo era o dia da ressurreição, quando Cristo Jesus conquistou a morte e se tornou Senhor de todos” (Ef 1.20-22; grifo do articulista).<br /><br />Nem mesmo no texto grego da Septuaginta encontramos a expressão Kuriakh‛mera, criada pelo apóstolo João para aludir ao dia da ressurreição! A expressão hebraica “dia do Senhor” sempre foi vertida para o grego como ‛ (hemera tou kyriou). Mas o que João escreveu foi: Kuriakh ‛mera. Por que João teria usado uma expressão jamais encontrada em qualquer outro escrito, sagrado ou profano? Cremos que pelas seguintes razões:<br /><br />1) Para indicar algo também inédito na história da humanidade: a ressurreição de Cristo.<br /><br />2) Para deixar bem claro que se referia ao dia da ressurreição, o domingo, e não aos eventos escatológicos da segunda vinda de Cristo, a parusia, que também é chamada “dia do Senhor”, como nestes versículos:<br /><br />a) “O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor” (At 2.20).<br /><br />b) “... Seja entregue para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor” (1Co 5.5).<br /><br />c) “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1Ts 5.2).<br /><br />d) “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (2Pe 3.10).<br /><br />Há uma significativa diferença entre a expressão “dia do Senhor”, alusiva à segunda vinda de Cristo, e a expressão que encontramos escrita em Apocalipse 1.10, “dia do Senhor”, referindo-se ao dia da ressurreição.<br /><br />Kyriakos é uma forma adjetivada da palavra KurioV (Kýrios – Senhor) e significa literal e exatamente: “que diz respeito ao Senhor”; “concernente ao Senhor”; “pertencente ao Senhor”; “senhorial”, ou “dominical”, e não “do Senhor”, como lemos em algumas das nossas traduções.<br /><br />A tradução literal de Apocalipse 1.10 seria: “Eu fui arrebatado pelo espírito no dia senhorial”. Mas este adjetivo, “senhorial”, derivado do termo “senhor”, raramente é usado. O seu sinônimo é “dominical”, porque o português é uma língua neolatina. “Senhor”, em latim, é Dominus. Assim, quando dizemos Dom Pedro II ou Dom Evaristo Arns, estamos abreviando a palavra Dominus, para dizer: Senhor Pedro II, Senhor Evaristo Arns. O mesmo processo etimológico acontece com o adjetivo “popular”. Quando algo pertence ao povo, não dizemos “povoal”, mas “popular”, porque, em latim, populus, significa “povo”.<br /><br />Acertadamente, Jerônimo verteu Kuriakh ‛mera (kyriake hemera) para a Vulgata Latina como Dominica die (“dia dominical”, “domingo”) e não como dia domini (“dia do Senhor”). Veja:<br /><br />“Fui in spiritu in dominica die et audivi post me vocem magnam tamquam tubae”(Ap 2.10).<br /><br />Daí, a clássica versão de Antônio Pereira de Figueiredo traduzir: “Eu fui arrebatado em espírito hum dia de domingo, e ouvi por detrás de mim huma grande voz, como de trombeta” (1819).<br /><br />Resgatando verdades históricas<br /><br />Documentos escritos nos três primeiros séculos, muito antes de Constantino existir (280-337), adotaram e conservam, todos eles, a mesma expressão concebida pelo apóstolo João para referir-se ao glorioso dia da ressurreição de Jesus Cristo.<br /><br />Século 1º: O ensino dos apóstolos<br /><br />Possivelmente, contemporâneo do Apocalipse: “E no dia do Senhor Kyriake hemera, congregai-vos para partir o pão e dai graças”.<br /><br />Século 2º : Escritos de Melito de Sardes<br /><br />Nestes escritos, há um tratado sobre a adoração no domingo, intitulado: peri kyriakes (acerca do dia dominical), “dia do Senhor”, isto é, “domingo”.<br /><br />Ano 115: Epístola de Inácio aos magnesianos<br /><br />“Porque se no dia de hoje vivermos segundo a maneira do judaísmo, confessamos que não temos recebido a graça [...] Assim pois, os que haviam andado em práticas antigas alcançaram uma nova esperança, já sem observar os sábados, porém modelando suas vidas segundo o ‘dia do Senhor’ (Kyriaken zontes)”.<br /><br />Ano 130: O “evangelho de Pedro”<br /><br />É um documento histórico comprovadamente escrito no princípio do século 2o, e também se refere ao dia da ressurreição usando o mesmo adjetivo kyriakes, que, na edição de Jorge Luís Borges, é traduzido corretamente por “domingo”.<br /><br />Ano 132, ou antes: Epístola de Barnabé<br /><br />“Portanto, também nós guardamos o oitavo dia ( Kyriake hemera, ‘domingo’) para nos alegrarmos em que também Jesus se levantou dentre os mortos e, havendo sido manifestado, ascendeu aos céus”.<br /><br />150—168: Justino Mártir, Eusébio, Clemente de Alexandria<br /><br />Escritores dos séculos 2º e 3º, todos eles também adotaram o Kyriake hemera criado por João para o “dia da ressurreição”, vertido para o latim como Domínica die (“dia dominical”) e passado para o português como “domingo”!<br /><br />A singularidade do nome domingo<br /><br />“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana...” (Mc 16.9).<br /><br />Alguns alegam que a palavra “domingo” não consta na Bíblia. É verdade. Não encontramos nos textos originais a palavra portuguesa “domingo”, como também não encontramos as palavras: Deus, casa, livro, amor ou sábado, mas, sim, as suas correspondentes nas línguas hebraica, aramaica ou grega.<br /><br />Domingo é a tradução literal da expressão criada pelo apóstolo João: Kuriakh ‛mera (kyriake hemera), vertida para o latim como Domínica die e corretamente traduzida em todas as versões da Vulgata para as línguas neolatinas como dominu lui, domingo, mingo, domenica, dimanche, e outros nomes semelhantes no galego, no provençal, no franco-provençal, no romeno, no reto-romano, no sardo e no dalmático, faladas por mais de 400.000 000 de pessoas!<br /><br />As seguintes traduções: de Antônio Pereira de Figueiredo, do Centro Bíblico Católico, dos Monges de Maredsous, de João José Pedreira de Castro, do dr. José Basílio Pereira, do Mons. Vicente Zioni e Matos Soares, bem como qualquer outra versão do Novo Testamento para o português ou para o espanhol, feita da Vulgata Latina, trazem em Apocalipse 1.10 a palavra “domingo”.<br /><br />Domingo não é um nome importado do paganismo, como saturday (“dia de Saturno”), nem do judaísmo, como shabath (“descanso”).<br /><br />Domingo não é dia comemorativo da criação do mundo nem da libertação do povo de Israel, tampouco dia de descanso, pasmaceira, televisão, futebol, pescarias, clubes ou jogatina.<br /><br />Domingo é dia de oração, de adoração, dia de cultuarmos a Deus, dia de atividade espiritual, como evangelismo, visita aos necessitados, aos encarcerados ou enfermos!<br /><br />Domingo é o nome de um dia exclusivo do cristianismo, criado por João para caracterizar e distinguir o dia da vitória de Jesus sobre a morte, consumando a libertação de toda a humanidade.<br /><br />Domingo é o dia aclamado por Davi, em sua jubilosa profecia sobre o dia da ressurreição: “Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão. Louvar-te-ei, pois me escutaste, e te fizeste a minha salvação. A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina. Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos. Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele” (Sl 118.20-24).<br /><br />Observemos a exatidão do cumprimento de cada sentença, de cada afirmação, de cada palavra desta impressionante profecia escrita por volta de mil anos antes de Jesus nascer.<br /><br />Esta é a porta<br /><br />“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9).<br /><br />“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).<br /><br />“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” (Ef 2.18).<br /><br />A pedra<br /><br />“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina” (At 4.11).<br /><br />Os edificadores rejeitaram<br /><br />“Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.42,43).<br /><br />Da parte do Senhor se fez isto<br /><br />“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro” (At 5.30).<br /><br />Maravilhoso é aos nossos olhos<br /><br />“Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela” (At 2.24).<br /><br />Este é o dia que fez o SENHOR<br /><br />“E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28.1).<br /><br />“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol” (Mt 16.2).<br /><br />“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas” (Lc 24.1).<br /><br />“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro” (Jo 20.1).<br /><br />“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20.19).<br /><br />“E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até a meia-noite” (At 20.7).<br /><br />“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar (1Co 16.2).<br /><br />Regozijemo-nos, e alegremo-nos nele<br /><br />“Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará” (Jo 16.22).<br /><br />“Regozijai-vos sempre” (1Ts 5.16).<br /><br />“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” (Fp 4.4).<br /><br />Notas:<br /><br />Enciclopédia Encarta 99. 1993-1998 Microsoft Corporation, sobre o verbete: domingo.<br />Patrísticos. Escritos dos proeminentes líderes cristãos dos primeiros séculos, também chamados “pais da Igreja”.<br />Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora e distribuidora Candeia, 1991, vol. 2, p. 213.<br />HENRY Mattthew. Comentário Bíblico. Editorial Clie (Barcelona),1999, p.1924-c<br />PETTINGILL William D.D. Bible Questions Answered, p.177. “The first day of the week is doubtless ‘the Lord’s day’ refereed to in Ap 1.10”. Zondervan Publishing House, Ninth Printing, Michigan, 1974.<br />ELWELL A. Walter. Enciclopédia Histórica Teológica da Igreja Cristã. Soc. Religiosa Edições Vida Nova, 1988.<br />Septuaginta, Versão dos LXX, ou Alexandrina, é uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego feita em Alexandria, a mando de Ptolomeu II (Filadelfo) (284-247 a.C.). Alguns livros não pertencentes ao cânon judaico foram incluídos nessa versão: (Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I e II Macabeus, e acréscimos aos livros de Ester e Daniel). Jerônimo verteu para a Vulgata Latina, explicando que tais livros não pertenciam às Escrituras Sagradas judaicas. Mas o Concílio de Trento, em 1548, os anexou ao Antigo Testamento, classificando-os como “Deuterocanônicos”. Para os judeus, e para os evangélicos, porém, continuam sendo “apócrifos”, úteis apenas como subsídios ao estudo da história e da cultura judaica, mas sem a autoridade dos livros canônicos, inspirados por Deus.<br />IUXTA VULGATAM VERSIONEM Robertus Weber, Editio Altera Emendata, Stuttgart,1975.<br />Primeira edição completa da Bíblia Católica. Lisboa, MDCCC XVIIII. Na Officina da Acad. R. das Sciencias com licença da Meza do Desembargo do paço e privilégio.<br />(Didaché Ton Apostollon). O Ensino dos Apóstolos, XIV. Libros Clie. Barcelona, Espanha.<br />R.N.Chaplin & J.M. Bentes. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 1991, vol. 2, p.213.<br />IGNÁCIO. (Pros tous magnesiai). Aos magnesianos IX.<br />Evangelios Apócrifos. Vol. 1, p.323-5. Hyspamérica ediciones S.A.Santiago, 12. 28013 Madrid, 1985.<br />Epístola de Barnabé, 15. LIGHTFOOT, J. B. Los Padres Apostólicos, p. 299-301- Libros Clie. Barcelona, Espanha.<br />R.N.Chaplin & J.M. Bentes. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 1991, vol. 2, p. 214.<div><br /><div><span class="Apple-style-span" >Por Edmar Cunha de Barcellos ICP</span></div></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-34868845528226308322010-09-26T11:32:00.000-07:002010-09-26T11:33:59.480-07:00O DESAPONTAMENTO ADVENTISTA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg" border="0" alt="" /></a>Dissertando sobre as frustrações emocionais pelas quais muitas pessoas passam em determinados movimentos religiosos, o psicólogo Henry Gleitman, em seu artigo: “A teoria da dissonância cognitiva”, elucida, do ponto de vista psicológico, a persistente confiança do adepto de seita na doutrina, no grupo ou em seu líder, mesmo após freqüentes decepções. Diz ele em sua introdução:<br /><br />“As pessoas tentam dar um sentido ao mundo ao redor, mas como? Procuram uma analogia entre as próprias experiências e lembranças, e buscam uma confirmação de que a analogia está certa na opinião dos outros. Se tudo vai dar certo, ótimo. Mas o que acontece quando encontram-se incoerências?”.<br /><br />Deparar-se com incoerências doutrinárias (heresias) é uma constante que alguns sectários sinceros são incapazes de negar. Prosseguindo em sua declaração, Henry diz que: “O estudo de Asch (Solomon Asch, 1956) mostrou o que acontece quando há discordância entre as próprias experiências (e as crenças fundadas nelas) e as das outras pessoas. Mas, e se a incoerência estiver no interior das próprias experiências ou nas crenças das pessoas? Isso vai provocar uma inclinação a reconstruir uma coerência cognitiva, ou seja: a reinterpretar a situação de maneira a tornar menor o desacordo encontrado. De acordo com as teorias de Leon Festinger, isso acontece porque cada incoerência percebida entre os aspectos do conhecimento, dos sentimentos e do comportamento é causa de angústia — dissonância cognitiva — que as pessoas logicamente tentam aliviar (Festinger, 1956)”.<br /><br />Cabe salientar que muitos grupos denominados “cristãos” passaram por isto. Entre eles está o grupo religioso da senhora Ellen G. White. Pela analogia, o leitor irá perceber que a “teoria da dissonância cognitiva” explica, de modo satisfatório, o fenômeno vexatório chamado pelos adventistas de “o grande desapontamento de 1844”. Cabe ressaltar, ainda, que a Sra. White fazia parte do movimento adventista de então, que esperava a parousia (o aparecimento de Cristo em glória) para aquela época. Mais tarde, porém, ela se tornou uma das fundadoras e profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, grupo religioso com fortes raízes na doutrina do advento.<br /><br />A “arte” de “interpretar determinada situação com o objetivo de esconder incoerências foi, sem dúvida, um artifício que envolveu os adventistas daquela época. Henry propõe um fato ilustrativo que se encaixa perfeitamente na frustrante experiência do movimento adventista. Ele explica isso empregando o exemplo de uma seita esotérica que, por meio de sua profetisa, havia recebido uma mensagem dos “guardas do universo” para esperarem o fim do mundo em uma data fixa, à meia-noite, ocasião em que aconteceria uma inundação enorme e apenas os verdadeiros fiéis se salvariam, sendo arrebatados por discos voadores. Empregaremos aqui o mesmo método para traçar um paralelo com o que ocorreu com os adventistas.<br /><br />Observe que, semelhantemente, os adventistas da primeira geração acreditavam, por meio das teorias de Guilherme Miller (um leigo pregador batista), que Jesus voltaria em 1843. O principal pilar da teoria de Miller eram os 2.300 dias e, ligado a isto, estava a idéia da purificação terrestre do santuário, ambos contidos no livro do profeta Daniel. Como nada aconteceu na data fixada, remarcaram a data, desta vez para 1844. Novamente, a profecia falhou. A Sra. White fazia parte daquela geração que esperava o retorno de Cristo para aquele tempo, conforme acreditavam os adventistas. Posteriormente, Ellen White declarou que os estudos de Miller foram guiados por Deus, confirmando, assim, a crença na predição do segundo advento com data fixa.<br /><br />Mas o que o desapontamento adventista tem de comum com o grupo esotérico apontado por Henry? Deixemos que a profetisa White nos ajude a encontrar a resposta.<br /><br />A primeira pergunta é: Há alguma prova de que Miller havia recebido seu cálculo profético de Deus? Veja o que pensava Ellen G. White acerca disso: “Deus encaminhou a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao livro do Apocalipse”.1<br /><br />Mas será que os adventistas acreditavam, de fato, que seriam arrebatados naquela ocasião? Segundo Ellen White, os adventistas que vivenciaram aquela frustração não “desejavam ser instruídos ou corrigidos por aqueles que estavam indicando o ano em que acreditavam expirarem os períodos proféticos, e os sinais que mostravam estar Cristo perto, às portas mesmo2 [...] Os santos esperaram ansiosamente pelo seu Senhor, com jejuns, vigílias, e oração quase constante”.3<br /><br />Como podemos perceber, a Sra. White não só afirmava em seus escritos que Miller fora instruído por Deus como também dizia que Cristo voltaria num dia prefixado para buscar os que acreditavam naquela profecia, circunstância em que se daria o fim do mundo.<br /><br />Acompanhe o exemplo mencionado por Henry e veja como os membros da seita amenizaram o problema (correlacione o fato com a IASD): “No Dia do Juízo, os membros da seita reuniram-se à espera da inundação. À hora prevista para o pouso dos discos voadores chegou e passou, a tensão era maior com o passar das horas, quando a líder da seita recebeu a suposta mensagem ‘aliviadora’: o mundo foi poupado como prêmio pela confiança dos fiéis. Houve muita alegria e os crentes tornaram-se mais fiéis”.<br /><br />Da mesma forma, com os adventistas, o tempo foi passando e as expectativas aumentando cada vez mais. Alguns dizem que os adventistas até mesmo se vestiram de roupas brancas para esperar o grande acontecimento, contudo, isto é hoje negado veementemente pela IASD. Seja como for, os alardes das predições de Guilherme Miller arrastaram multidões de crédulos na crença de que Jesus voltaria na data marcada. Entretanto, a predição falhou mais uma vez. Mas isso não foi o suficiente, pois muitos preferiram permanecer na pertinácia, procurando alternativas para a falha profética.<br /><br />Atente para os fatos que envolveram esta circunstância. Qual foi o resultado desta grande expectativa? Jesus realmente voltou? Ellen White responde: “Vi que os que estimavam a luz olhavam para o alto com ardente desejo, esperando que Jesus viesse e os levasse para si. Logo uma nuvem passou sobre eles, e seus rostos ficaram tristes. Indaguei a causa dessa nuvem, e foi-me mostrado que era o seu desapontamento. O tempo em que esperavam o seu Salvador havia passado, e Jesus não viera”.4<br /><br />Qual foi então a desculpa, ou “nova mensagem”, que a Sra. White encontrou para explicar esse fracasso e amenizar a angústia dos desapontados? Ela explicou a questão nos seguintes termos: “Estão de novo desapontados em suas expectações. Jesus não pode ainda vir à terra. Precisam suportar maiores provações por seu amor. Devem abandonar erros e tradições recebidos de homens e voltar-se inteiramente para Deus e sua Palavra. Precisam ser purificados, embranquecidos, provados. Os que resistirem a essa amarga prova obterão eterna vitória. Jesus não veio à terra como o grupo expectante e jubiloso esperava, a fim de purificar o santuário mediante a purificação da terra pelo fogo. Vi que eles estavam certos na sua interpretação dos períodos proféticos; o tempo profético terminou em 1844, e Jesus entrou no lugar santíssimo para purificar o santuário no fim dos dias. O engano deles consistiu em não compreender o que era o santuário e a natureza de sua purificação. Ao olhar de novo o desapontado grupo expectante, pareciam tristes. Examinaram cuidadosamente as evidências de sua fé e reestudaram a interpretação dos períodos proféticos, mas não lograram descobrir erro algum”.<br /><br />Mas isso não é tudo. A Sra. White continua: “Foi-me mostrado o doloroso desapontamento do povo de Deus por não ter visto a Jesus no tempo em que o esperava. Não sabiam porque seu Salvador não viera; pois não podiam ter evidência alguma de que o tempo profético não houvesse terminado. Disse o anjo: ‘Falhou a Palavra de Deus? Deixou Deus de cumprir suas promessas? Não; Ele cumpriu tudo o que prometera. Jesus levantou-se e fechou a porta do lugar santo do santuário celestial, abriu uma porta para o lugar santíssimo, e entrou ali para purificar o santuário’. Todos os que pacientemente esperarem compreenderão o mistério. O homem errou; mas não houve engano da parte de Deus. Tudo o que Deus prometeu foi cumprido; mas o homem erroneamente acreditou que a terra era o santuário a ser purificado no fim do período profético. Foi a expectativa do homem, não a promessa de Deus, que falhou”.5<br /><br />Observe que Ellen White confirmou que os crentes, na teoria do advento pregado por Miller, se reuniram para esperar, no dia marcado, o retorno de Cristo, porém, o dia chegou e passou e Cristo não veio, para o desapontamento de todos. Daí, ela alegou que alguns receberam de Deus algumas explicações para o fracasso ocorrido. Entre essas explicações, a que dizia que Deus resolveu, de “última hora”, provar o seu povo, adiando, assim, a oportunidade para que outros aceitassem a mensagem do advento. Aqueles que aceitaram essa explicação tornaram-se ainda mais fiéis.<br /><br />Novamente, retomando o paralelo com a seita esotérica, Henry comenta: “Com o ridículo fracasso de uma profecia tão exata, era lógico imaginar, como reação, o abandono daquelas crenças e o afastamento dos fiéis da seita. Mas a teoria da dissonância cognitiva explica este comportamento: deixando de acreditar nos ‘guardas do universo’, a pessoa tem de aceitar uma dissonância entre o atual cepticismo e as crenças antigas, e isso é causa de dor”. Trazendo para o contexto adventista, isso quer dizer que se os adventistas deixassem de acreditar na profecia, teriam de aceitar e reconhecer a enorme incoerência que envolveu o episódio, e isso lhes traria uma frustração ainda maior.<br /><br />Ellen White explica a persistência dos adventistas na derrocada doutrina dos 2300 dias? Ao invés de reconhecerem o erro, passaram a acreditar numa suposta resposta (forjada) para o acontecido, a fim de amenizar a decepção que tiveram. “Aqueles fiéis e desapontados, que não puderam compreender porque seu Senhor não viera, não foram deixados em trevas. De novo foram levados às suas Bíblias, a fim de examinar os períodos proféticos. A mão do Senhor removeu-se dos algarismos, e o erro foi explicado. Viram que o período profético chegava a 1844, e que a mesma prova que haviam apresentado para mostrar que o mesmo terminava em 1843, demonstrava terminar em 1844. Ao passar o tempo, os que não haviam recebido inteiramente a luz do anjo se uniram com os que haviam desprezado a mensagem, e voltaram-se contra os desapontados, ridicularizando-os”.6<br /><br />Naturalmente, com tamanho erro de predição era de se esperar que aquela idéia da volta de Cristo com data marcada se encerraria por aqueles dias. Mas confirmando a teoria da “dissonância cognitiva”, a dor da decepção foi “superada” por uma nova teoria.<br /><br />Comentando a desilusão que acometeu alguns adeptos da seita esotérica, Henry diz: “A sua antiga fé seria agora uma humilhante idiotice. Alguns membros da seita chegaram até a perder o trabalho e a gastar todo o seu dinheiro, e, agora, recusando a ideologia dos ‘guardas do universo’, tudo isso teria parecido como uma ridícula bobagem sem sentido. A dor da dissonância teria sido intolerável. Assim foi reduzida de importância acreditando na nova mensagem, e, vendo outros membros aceitá-la sem dúvida nenhuma, a fidelidade saiu até fortalecida. Agora podiam se considerar como heróicos e leais membros de um corajoso grupo que salvou o mundo”.<br /><br />Da mesma maneira, os adventistas procuraram esconder os erros cometidos atrás de eufemismos sutis. Os adventistas mais radicais não deram “o braço a torcer” reconhecendo seu erro e, ao invés disso, procuraram amenizar o problema, interpretando de outra maneira o cálculo profético das 2.300 tardes e manhãs, espiritualizando-o: o tabernáculo não era mais a terra, mas o céu. Portanto, não havia fim de mundo, ou volta literal de Cristo, que apenas havia passado de um compartimento do santuário celestial para outro. Essa nova interpretação, admitida paulatinamente, desembocou na aberração teológica da doutrina do “Santuário”, do “Juízo Investigativo” e do “Bode Emissário”. E tudo isso debaixo de uma suposta visão que Hiram Edson teve após o “grande desapontamento”. É importante esclarecer que tudo isso não passou de uma desculpa acanhada para tentar remendar o desastre teológico de Miller. Assim, o grupo poderia novamente assegurar-se de que estava no rumo certo. Ou seja, não eram mais considerados fanáticos ou he<br />réticos, pois tinham recebido uma nova revelação de Deus como resposta para o fiasco anterior.<br /><br />Os adventistas que perseveraram nessa idéia da nova revelação sofreram algumas privações. “Os que não ousaram privar os outros da luz que Deus lhes dera foram excluídos das igrejas; mas Jesus estava com eles, e estavam alegres ante a luz de seu semblante. Estavam preparados para receber a mensagem do segundo anjo7 [...] De igual maneira, vi que Jesus considerou, com a mais profunda compaixão, os desapontados que haviam aguardado a sua vinda; e enviou os seus anjos para dirigir-lhes a mente, de maneira que pudessem segui-lo até onde Ele estava. Mostrou-lhes que a terra não é o santuário, mas que Ele devia entrar no lugar santíssimo do santuário celestial, a fim de fazer expiação por seu povo e receber o reino de seu Pai e, então, voltaria à terra e os tomaria para ficar com Ele para sempre”.8<br /><br />160 anos depois<br /><br />Ainda muito poderia ser comentado sobre o desapontamento adventista, todavia, acreditamos ter sido possível compreender, pelo paralelo entre o movimento do advento e o exemplo que Henry forneceu, as técnicas psicológicas empregadas pelos então pioneiros adventistas, com o objetivo de aliviar a frustração angustiante (dissonância cognitiva) por uma profecia não cumprida. A fim de amenizar a seriedade do fracasso e da incoerência da predição, inventaram uma nova teoria (supostamente revelada por Deus), que tornou menor o desacordo encontrado. Com isso, conseguiram tirar a atenção dos adeptos dos pontos mais críticos do erro profético ocorrido em 1843-4. E hoje, cerca de 160 anos após esse grande desvio ter ocorrido, a IASD continua acreditando que é a única igreja verdadeira na face da terra — os remanescentes. Estes foram os resultados do desapontamento adventista.<br /><br />• Todas as citações de Henry Gleitman foram extraídas da obra Basic Psychology, Norton (1983), traduzida por A. Maria De Florim M. Martinelli.<br /><br />Notas:<br /><br />1 Primeiros escritos de Ellen Gould White. Tradução de Carlos A. Trezza. Casa Publicadora Brasileira. Santo André: São Paulo, 1967, p. 231.<br />2 Ibid., p. 234.<br />3 Ibid., p. 239.<br />4 Ibid., p. 241.<br />5 Ibid., p.250-1.<br />6 Ibid., p. 246.<br />7 Ibid., p. 237.<br />8 Ibid., p. 244.<div><br /><div><span class="Apple-style-span" >Por João Flávio Martinez - ICP</span></div></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-25479699681362958502010-09-26T11:30:00.000-07:002010-09-26T11:32:18.287-07:00NINGUÉM VOS JULGUE PELOS SÁBADOS!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg" border="0" alt="" /></a>Mandaram-me, pelo correio, um livrete com o título “Qual o verdadeiro dia de repouso?”. De autoria de Williams Costa Jr. e Alejandro Bullón, ambos pastores adventistas, a obra é distribuída pelo curso “Está Escrito”, da referida seita. O texto é composto de perguntas e respostas.<br /><br />Acredito que esse material me foi enviado por alguém que conhece a minha posição com relação aos ensinos adventistas sobre a guarda do sábado, posição essa exposta ao longo dos anos aqui mesmo em Defesa da Fé, e também em programas de rádios e seminários, entre outros eventos. Tanto é assim que fui até mesmo citado pelos autores no livrete, o que me motivou ainda mais a me pronunciar. Aproveito a oportunidade também para responder, de uma só vez, às cartas e aos telefonemas, que não são poucos, que chegam, por parte dos adventistas, ao ICP. Dessa forma, eles me criticam e instigam a replicar seus argumentos sabatistas ardilosos e polêmicos. Alguns desses argumentos são, de certa forma, infantis, como se vê na página 12 do livro em referência. Vejamos:<br /><br />– Wiams, você fala inglês, como se diz domingo em inglês? – pergunta Bullón.<br /><br />– Sunday – responde Costa Júnior.<br /><br />– E o que quer dizer Sunday? – Bullón novamente.<br /><br />– O dia do sol. E não é somente em inglês, em alemão também. Eu não falo alemão, mas em algumas línguas o domingo significa o dia do sol – finaliza Costa.<br /><br />Qualquer criança que estuda inglês sabe que a palavra para sábado nessa língua é saturday. Se perguntarmos a essa mesma criança qual o significado do termo saturday ela responderá “o dia de Saturno”. Quem era Saturno? Um deus pagão, do qual vem o vocábulo saturnais, que indica uma festa realizada com licenciosidade e baixeza moral.<br /><br />Mas o adventista dá valor apenas ao argumento sobre a palavra sunday, mesmo sabendo que todos os dias da semana eram conhecidos por nomes de deuses ou planetas: o Sol (domingo), a Lua (segunda-feira), Marte (terça-feira), Mercúrio (quarta-feira), Júpiter (quinta-feira), Vênus (sexta-feira) e Saturno (sábado).<br /><br />Para um líder espiritual de uma igreja que se vangloria por conhecer profundamente a Bíblia (o que não é verdade, pois os adventistas baseiam seus ensinos nas visões e revelações de Ellen Gould White), esse argumento infantil tem validade.<br /><br />Embora os adventistas queiram ser reconhecidos como evangélicos, na verdade são sabatólatras. São sucessores dos fariseus dos dias de Jesus, que levaram o Mestre à morte por causa de duas acusações. A primeira delas era porque o Salvador não guardava o sábado. A segunda, porque Jesus se declarava Filho de Deus, com natureza igual à de Deus. Isso era caso gravíssimo para os judeus. Imperdoável mesmo! Por isso, pois, os judeus “Ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”(Jo 5.17-18).<br /><br />Através de um exame, ainda que superficial, do livro “Qual o verdadeiro dia de repouso?”, percebe-se facilmente que faltou seriedade intelectual aos seus autores. Não é possível que alguém se proponha a defender o sábado como sendo o verdadeiro dia de repouso e, propositadamente, ao citar as Escrituras como prova da sua validade, omita a palavra sábado (no plural, sábados) de Colossenses 2.16. Pois é justamente dessa forma que o senhor Bullón age. Vejamos o diálogo entre ele e o pastor Costa Júnior:<br /><br />Pastor COSTA JÚNIOR – (referindo-se aos crentes que costumam dizer)... “eu sou cristão, sou seguidor de Jesus e guardo o domingo. E uma das razões pelas quais eu guardo o domingo é porque Jesus foi perfeito. Ele cumpriu a Lei e Ele pregou a Lei na cruz. Pastor Bullón, há necessidade de continuar guardando a Lei, apesar de Jesus ter feito seu sacrifício na cruz?”<br /><br />Pastor BULLÓN – “Muitos cristãos acham que depois da morte de Cristo já não se deve guardar mais o sábado porque Cristo cravou na cruz os mandamentos de Deus. Em primeiro lugar, não há base bíblica dizendo que Jesus cravou os mandamentos de Deus. Jesus cravou na cruz todas as festas do povo de Israel, que apontavam para a sua vinda, como o sacrifício do cordeiro e a circuncisão. Muitas das festas, cerimônias e leis cerimoniais do povo de Israel tinham como objetivo anunciar que Jesus viria para morrer na cruz do Calvário pelos nossos pecados. Agora, uma vez que Jesus veio, para que sair sacrificando cordeirinhos se o Cordeiro de Deus já fora sacrificado? A circuncisão, as festas, as luas novas, as festas religiosas de Israel, tudo isto chegou ao fim porque, isto sim, Jesus cravou na cruz do Calvário” (p. 4).<br /><br />Todos sabemos que a honestidade é fundamental quando se trata de refutar doutrinas bíblicas. Pergunto: por que foi omitida propositadamente a palavra “sábados” de Colossenses 2.16? Vimos que os autores falaram das festas, das luas novas, mas omitiram a palavra “sábados”. Por que fizeram isso?<br /><br />Vejamos o que de fato foi cravado na cruz (o que é reconhecido pelos próprios adventistas): “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da luz nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17). Como podemos ver, à luz da Palavra de Deus, não foram apenas os dias de festas, as luas novas cravados na cruz, mas também os sábados. E devemos saber que esses sábados não são os sábados anuais, porque os chamados sábados anuais ou cerimoniais são identificados no texto em pauta pela expressão dias de festas.<br /><br />Razões que indicam que os sábados de Cl 2.16 são semanais<br /><br />Diante da clareza de Cl 2.16-17, os adventistas do sétimo dia costumam refutar essa posição alegando que a palavra sábados não se refere ao sábado semanal, mas aos cerimoniais ou anuais, conforme mencionados em Lv 23.1-39.<br /><br />Essa afirmação, no entanto, não é correta, e por três razões:<br /><br />A - Os sábados anuais ou cerimoniais eram chamados de festas, e eles já estão incluídos na frase dias de festa, em Cl 2.16. Esses dias de festa ou sábados anuais eram designados como tais. A saber:<br /><br />1 Festa da Páscoa - Lv 23.5,7;<br />2 Festa dos Asmos - Lv 23.8;<br />3 Festa de Pentecostes - Lv 23.15-16;<br />4 Festa das Trombetas - Lv 23.23-25;<br />5 Festa da Expiação - Lv 23.26,32;<br />6 Festa dos Tabernáculos - 1º dia de festa;<br />7 Festa dos Tabernáculos - último dia de festa - Lv 23.34,36.<br /><br />Em Levíticos 23.37, lemos: “Estas são as solenidades do SENHOR, que apregoareis para santas convocações...”. Na seqüência do texto, mas precisamente no v. 38, os sábados são, propositadamente, excluídos. Vejamos: “Estas ofertas são além dos sábados do Senhor, além dos vossos dons, além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor”.<br /><br />Assim, os chamados sábados anuais estão incluídos nos dias de festas, o que mostra, distintamente, que os sábados semanais, conforme indicados por Paulo em Cl 2.16, não constam dessa relação: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da luz nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.<br /><br />B - A fórmula dias de festa, luas novas e sábados serve para indicar os dias sagrados anuais, mensais e semanais:<br /><br />1º Exemplo:<br /><br />– Em Números 28 encontramos os holocaustos para os sábados (semanais), para as luas novas (mensais) e para os dias de festa (anuais) nos seguintes versículos: “... no dia de sábado dois cordeiros de um ano, sem mancha... Holocausto é do sábado em cada semana...” (vv. 9,10). “E as suas libações serão a metade dum him de vinho para um bezerro... este é o holocausto da lua nova de cada mês, segundo os meses do ano” (v. 14). “Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a páscoa do Senhor; e aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias se comerão pães asmos” (vv. 16,17).<br /><br />2º Exemplo:<br /><br />– Em 1 Crônicas 23.31, lemos: “E para cada oferecimento dos holocautos do Senhos, nos sábados, nas luas novas e nas solenidades por conta, segundo o seu costume, continuamente”. O significado de cada período: “nos sábados” (cada semana), “nas luas novas” (cada mês) e “nas solenidades” (cada ano).<br /><br />3º Exemplo:<br /><br />– Em 2 Crônicas 2.4 está escrito: “Eis que estou para edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para o pão contínuo da proposição, e para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados e nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus...”. O significado de cada período: “da manhã e da tarde” (cada dia), “nos sábados” (cada semana), “nas luas novas” (cada mês) e “nas festividades” (cada ano).<br /><br />4º Exemplo:<br /><br />– Em 2 Crônicas 8.13, registra-se: “E isto segundo o dever de cada dia, oferecendo segundo o preceito de Moisés, nos sábados e nas luas novas, e nas solenidades, três vezes no ano”. O significado dos períodos: “nos sábados” (cada semana), “nas luas novas” (cada mês) e “nas solenidades” (cada ano).<br /><br />5º Exemplo:<br /><br />– Em 2 Crônicas 31.3, lemos o seguinte: “Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os holocaustos, para os holocaustos da manhã e da tarde, e para os holocaustos dos sábados, e das luas novas, e das solenidades, como está escrito na lei do Senhor”. O significado dos períodos: “da manhã e da tarde” (cada dia), “nos sábados” (cada semana), “nas luas novas” (cada mês) e “das solenidades” (cada ano).<br /><br />6º Exemplo:<br /><br />– Em Ezequiel 45.17, lemos: “E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações nas festas e nas luas novas, e nos sábados, em todas as solenidades da casa de Israel”. Significado dos períodos: “nas festas” (cada ano), “nas luas novas” (cada mês) e “nos sábados” (cada semana).<br /><br />7º Exemplo:<br /><br />– Em Oséias 2.11 está escrito: “E farei cessar todo o seu gozo, a suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades. E, finalmente, temos Cl 2.16-17: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da luz nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. O significado dos períodos desses dois textos é o mesmo dos anteriores.<br /><br />C- As palavras sábado, sábados e dia de sábado (no singular ou no plural) ocorrem sessenta vezes no Novo Testamento. Mas os adventistas do sétimo dia reconhecem que apenas 59 dos casos se referem ao sábado semanal. Negam justamente o texto de Cl 2.16. Dizem eles: “Os termos sábado, sábados e dia de sábado ocorrem sessenta vezes no Novo Testamento e em cada caso, exceto um, refere-se ao sétimo dia. Colossenses 2.16,17 faz referência aos sábados anuais relacionados com as três festas anuais observadas por Israel antes do primeiro advento de Cristo” (Estudos bíblicos, p. 378, CPB).<br /><br />Se perguntarmos aos adventistas qual o sentido da palavra sábados em qualquer passagem do Novo Testamento em que ela aparece, a resposta será sempre a mesma: sábado semanal. A única exceção é Colossenses 2.16. Por quê? Porque teriam de reconhecer a procedência da nossa declaração de que, segundo essa referência bíblica, o sábado semanal deixou de ser uma obrigação para os cristãos.<br /><br />Repetindo: se dermos à palavra sábados, em Cl 2.16, o sentido semanal teremos em favor da nossa interpretação 59 referências reconhecidas por eles. Mas, ao darem à palavra sábados, em Cl 2.16, o sentido de sábados anuais ou cerimoniais, eles não têm nenhuma referência que apoie sua interpretação. Por isso argumentam dessa forma. Caso contrário, teriam de reconhecer que o sábado foi abolido na cruz: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).<br /><br />“Meus sábados e seus sábados”<br /><br />Os adventistas do sétimo dia dizem que a expressão meus sábados indica a distinção entre os sábados semanais e os sábados cerimoniais. Mas isso não é bíblico. As duas expressões são utilizadas para indicar os mesmos sábados - os semanais. São de Deus - meus sábados - porque foram dados por Ele. E são dos judeus - seus sábados - porque foram dados para eles.<br /><br />Vejamos a aplicação dos pronomes meus e seus na Bíblia:<br /><br />A - O Templo - Is 56.7 comparado com Mt 23.38 (minha casa, vossa casa);<br /><br />B - O mesmo Deus indicado por meu Deus e vosso Deus - Jo 20.17<br /><br />C - Os mesmos sacrifícios e holocaustos são chamados de meus e vossos em Nm 28.2. Comparar com Dt 12.6.<br /><br />Resposta às outras citações bíblicas<br /><br />Pastor COSTA JÚNIOR – Pastor, qual é o fundamento bíblico, que nós temos, para o verdadeiro dia de guarda? Qual o verdadeiro dia de repouso?<br /><br />Pastor BULLÓN – Teríamos de ir, para esta resposta, ao início da criação deste mundo. No capítulo 2 do livro de Gênesis, versículos de 1 a 3, diz assim: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”.<br /><br />Se o sábado semanal deve ser o dia de repouso, por que então Deus trabalhou nele? O texto é claro: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito”. Deus não terminou sua obra da criação no sexto dia e descansou no sétimo. Ele trabalhou no sétimo dia, e descansou no mesmo dia em que concluiu a obra da criação.<br /><br />Ora, se se invoca o descanso de Deus para impingir-se a guarda desse dia como sendo o dia de repouso, como admitir que Deus trabalhou justamente nesse dia? E se Ele trabalhou para concluir a obra da criação, então não é pecado trabalhar nesse dia seguindo o exemplo de Deus! O senhor Bullón declara: “Você sabe que Deus não se cansa, nem se fadiga. Portanto, se Ele descansou no sábado não era porque estava cansado”. Seguindo esse raciocínio de Bullón, o registro bíblico merece correção, porque está declarando algo que não é verdade.<br /><br />Devemos ver uma coisa, se o senhor Bullón queria apenas indicar com isso que o sétimo dia deveria ser de descanso universal, surge então uma pergunta: “Todos os homens da terra têm o dia sétimo, ao mesmo tempo, como dia de repouso, inclusive o próprio Deus? Diz a Bíblia que o sábado deveria ser guardado a partir do pôr-do-sol de sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado (Lv 23.32). Logo, os habitantes da terra teriam de guardar o mesmo período. Mas, quando são 6 horas da manhã de sábado aqui no Brasil, no Japão são 6 horas da tarde. E isto significa que, quando os guardadores do sábado aqui se levantam para guardá-lo, os seus irmãos japoneses o acabaram de guardar. E quando os brasileiros começarem a guardar o sábado, seus irmãos na Califórnia, USA, trabalharão ainda durante cinco horas antes de começarem a guardá-lo. Qual dos grupos de guardadores do sábado estarão realmente observando o período de tempo que Deus descansou ao concluir a obra da criação?<br /><br />Os adventistas guardam realmente o sábado?<br /><br />Dentro das exigências da lei estava a proibição de acender fogo no dia de sábado: “Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado” (Êx 35.3). Isso significa que é proibido acender qualquer tipo de fogo, seja um fósforo ou um fogão a gás. Implica também na proibição de andar de carro movido a combustão. Os judeus radicados no Brasil, notadamente os de São Paulo, onde se localiza a maioria deles, vão à sinagoga a pé no dia de sábado, e não de carro, respeitando as observâncias com relação a esse dia.<br /><br />Caro leitor, pergunte ao primeiro adventista que lhe falar sobre a obrigatoriedade da guarda do sábado se ele acende fogo nesse dia? Observe como ele titubeia e não sabe como responder! Falta-lhe coragem para admitir que sim. Paulo declarou: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé” (Gl 3.10-11). Assim, os adventistas estão sob a maldição da própria lei que pretendem guardar. Pior, agem como os fariseus, que punham fardos pesados sobre os ombros do povo e eles mesmos não tocavam nem com a mão. Mas Jesus os denunciou: “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los” (Mt 23.4). O mesmo disse Pedro: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo quem nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também” (At 15.10,11). E Paulo reitera a impossibilidade da guarda da lei, que não era completa apenas com os dez mandamentos.<br /><br />O que abrangia o livro da lei? Nada menos do que 613 mandamentos, mas os adventistas resolveram criar apenas duas leis. Uma delas denominaram como Lei Moral, os dez mandamentos, e o restante como Lei de Moisés, cancelada na cruz. Fácil, não? Baseados em quê fizeram essa distinção de leis? Tem apoio bíblico? Onde aparecem na Bíblia expressões como Lei Moral e Lei Cerimonial? Por isso confessam: “Seria útil classificarmos as leis do Velho Testamento em várias categorias: 1. Lei moral; 2. Lei Cerimonial; 3. Lei Civil, 4. Estatutos e Juízos; 5. Leis de saúde. Esta classificação é, em parte, artificial” (Lições da Escola Sabatina, Lição n. 2, p. 18, de 8-1-1980).<br /><br />Pastor BULLÓN – Então, como eu posso saber, pela Bíblia, que depois da morte de Cristo, os seus discípulos ainda continuaram guardando o sábado? Muito simples: em S. Lucas, capítulo 23, a partir do versículo 50, está relatado como José de Arimatéia foi reclamar o corpo de Cristo. Cristo já estava morto. Dentre as pessoas havia algumas mulheres. “Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamentos” (Lc 23.54-56). Ou seja, Jesus já havia morrido, e no sábado, o primeiro sábado após a morte de Cristo, as mulheres ainda continuaram guardando o mandamento do sábado.<br /><br />Ora, se os próprios sabatistas reconhecem que o nosso argumento para a guarda do primeiro dia da semana, como dia do Senhor (Ap 1.10), é decorrente da ressurreição de Jesus, ocorrida no primeiro dia da semana (Lc 24.1-3), e o texto de Lc 23.54-55 se refere ao descanso das mulheres no sábado antes da ressurreição, que valor tem o exemplo dessas piedosas mulheres judias para nós, cristãos?<br /><br />Pastor BULLÓN – A Bíblia está cheia de referências de que Jesus guardou o sábado quando viveu nesta terra. E quem quer ser cristão, quer seguir a Jesus. Porque cristão é aquele que faz o que Jesus fez.<br /><br />Jesus guardou o sábado porque era judeu e nasceu sob a lei (Gl 4.4), portanto obedeceu todas as leis do Antigo Concerto. Como exemplo de cidadão judeu, Ele foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote pela purificação, guardou a festa da Páscoa, etc (Lc 2.21-24; 5.12-14; Mt 26.18,19). Mas, quando morreu, Ele inaugurou uma nova aliança e revogou a velha (Jo 19.30; Mt 27.51). “Mas, antes que a fé viesse estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo do aio” (Gl 3. 23-25).<br /><br />Se o fato de Jesus ter guardado a Páscoa não prova que também devemos guardá-la, ou se o fato de Ele ter-se circuncidado não recomenda que também devemos nos circuncidar, do mesmo modo não devemos também guardar o sábado por que Ele o guardou.<br /><br />A natureza dos mandamentos de Jesus<br /><br />A que Jesus se referia quando falava de seus mandamentos? Os adventistas associam a palavra ‘mandamentos’ no Novo Testamento aos dez mandamentos. Mas esse modo de pensar não é correto. Jesus foi bem específico quando falou de seus mandamentos.<br /><br />Vejamos a que Jesus se referia quando falava de mandamentos:<br /><br />- “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo 13.34);<br /><br />- “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” ( Jo 15.12);<br /><br />- “O seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo seu mandamento” (1Jo 3.23);<br /><br />- “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão” (1Jo 4.21);<br /><br />- “E agora, senhora, rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros” (2Jo 5).<br /><br />O leitor pode perceber que em nenhum dos textos acima se fala na guarda do sábado.<br /><br />O Novo Testamento não repete os dez mandamentos<br /><br />Não há dúvida de que o Novo Testamento cita mandamentos do Velho Testamento. Fala de toda a Lei de Moisés, mas não repete o quarto mandamento em nenhum lugar. Façamos uma comparação dos dez mandamentos dentro do Novo Testamento:<br /><br />VELHO TESTAMENTO<br /><br />1º mandamento - Êx 20.2,3<br />2º mandamento - Êx 20.4-6<br />3º mandamento - Êx 20.7<br />4º mandamento - Êx 20.8-11<br />5º mandamento - Êx 20.12<br />6º mandamento - Êx 20.13<br />7º mandamento - Êx 20.14<br />8º mandamento - Êx 20.15<br />9º mandamento - Êx 20.16<br />10º mandamento - Êx 20.17<br /><br />NOVO TESTAMENTO<br /><br />1º At 14.15<br />2º 1Jo 5.21<br />3º Tg 5.12<br />4º Não existe<br />5º Ef 6.1-3<br />6º Rm 13.9<br />7º 1Co 6.9,10<br />8º Ef 4.28<br />9º Cl 3.9<br />10º Ef 5.3<br /><br />Pastor BULLÓN – Mesmo São Paulo, que não foi discípulo de Jesus, pois São Paulo se converteu depois, ou seja, já se havia passado anos e São Paulo disse que quando chegou a Corinto foi, aos sábados, à sinagoga: “E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos... O texto bíblico diz: “Todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. (A citação correta é Atos 18.4, e não Lucas 18.4, como indicado no livrete). E os gregos não guardavam o sábado, portanto Paulo não ia por causa dos judeus, ele ia porque reconhecia que o sábado era o dia do Senhor.<br /><br />O sábado era o dia quando pessoas se juntavam na sinagoga para adoração dentro do culto judaico. A maioria dos participantes era judeu. Os gregos compareciam em menor número. Paulo aproveitou essas oportunidades para ensinar que Jesus era o Cristo prometido nas Escrituras do Velho Testamento, procurando ganhar aquelas pessoas para Jesus Cristo. E fez de tudo para conseguir seu objetivo: “Fiz-me como judeu para com os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (Não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele” (1Co 9.19-23).<br /><br />Foi dessa forma que circuncidou Timóteo (At 16.3) e declarou que a circuncisão nada vale (Gl 5.2; 6.15); observou o Pentecostes (At 20.16); tosquiou a cabeça (At 18.18); e fez ofertas segundo a lei (At 21.20-26). Sua explicação para a observância de todas essas práticas judaicas está no desejo que tinha de ganhar os judeus e os gregos para Cristo. Será que os adventistas circuncidam pessoas como Paulo o fazia? Observam o Pentecostes? Tosquiam suas cabeças? Fazem ofertas segundo a lei? Que parcialidade dos adventistas: só se lembram do sábado! É muito sectarismo da parte deles!<br /><br />Outra declaração absurda é a que diz que Paulo “não ia por causa dos judeus, ele ia porque reconhecia que o sábado era o dia do Senhor”. Interessante! Paulo escreveu treze cartas, e se considerarmos Hebreus como sendo de sua autoria, teremos quatorze. Será que Paulo se esqueceu de dizer isso em suas epístolas: que o sábado era o dia do Senhor? Quanto à observância do sábado, Paulo declarou: “Guardais dias (sábados) e meses, (luas novas), e tempos, e anos (festas anuais). Receio de vós que não haja trabalho em vão para convosco” (Gl 4.10-11). A preocupação de Paulo era com o fato de os gálatas estarem se voltando para o judaísmo.<br /><br />Pastor COSTA JÚNIOR – Existe um fundamento bíblico para nós guardarmos outro dia que não o sábado, seja qual for a razão?<br /><br />Pastor BULLÓN –Existe aqui uma declaração, que eu vou ler, no livro de Hebreus, capítulo 4, versículos 4,5 e 9, que diz assim: “Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera. E novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso... Portanto, resta um repouso para o povo de Deus”. Isto quer dizer que, para a Igreja de Deus dos nossos dias, continua um dia de repouso (p. 7).<br /><br />É evidente que o repouso de que se trata aqui nada tem a ver com o repouso do sétimo dia indicado no quarto mandamento, senão o repouso de uma de fé em Deus. A idéia central do texto é:<br /><br />A - Deus repousou depois de haver criado o mundo;<br /><br />B - Os profetas falaram de antemão de um outro dia (Sl118.24), em vez do sétimo, para comemorar o repouso maior que se seguiria a uma obra maior do que a criação;<br /><br />C - A este repouso maior, Josué nunca pode guiar o seu povo;<br /><br />D - Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), repousou Ele mesmo no primeiro dia da semana (Mc 16.9), como Deus havia repousado da sua;<br /><br />E - Na cruz foi abolido o sábado (Os 2.11 comparado com Cl 2.14-17);<br /><br />F - Portanto, em comemoração ao glorioso repouso que se seguiu a uma obra maior de redenção, resta guardar um descanso para o povo de Deus. Esse descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30);<br /><br />G - Foi necessário esse argumento para mostrar ao judeu, que se gloriava no seu sábado, que o cristão tem um descanso melhor e superior ao sábado (Ap 1.10, Sl 118.22-24).<br /><br />Pastor BULLÓN – Porém, na História, descobrimos que houve um imperador romano, chamado Constantino, que no ano 331 DC definitivamente tornou-se cristão, mas com uma condição: “Ele disse: eu vou me tornar cristão, mas junto comigo, eu quero trazer muitas coisas nas quais acredito. E ele guardava o domingo e, oficialmente, a partir do ano 331 passou-se a guardar o domingo como dia santo. Mas, este é um legado que vem do paganismo, de Constantino (p. 10).<br /><br />Se tal absurdo fosse escrito por um adventista leigo, não teríamos dificuldades em entender a sua falta de conhecimento histórico relativo ao imperador Constantino. Mas não dá para entender uma pessoa que se intitula escritor e líder de uma igreja que se vangloria de conhecer a Bíblia jogar, através de um curso bíblico, esse absurdo na mente do povo, mediante emissoras de rádio e TV, e ainda se dá ao luxo de publicá-la em livrete e espalhá-la por todo o Brasil. Essa é uma atitude suspeita e vergonhosa. Quando foi que o imperador Constantino condicionou sua adesão ao cristianismo à exigência de trazer para o “arraial cristão” aquilo que pertencia ao paganismo? Em que parte da história isso é mencionado? Se o paganismo já guardava o domingo - como afirma o pastor Bullón - por que então o decreto de Constantino em 331 DC feito nesse sentido?<br /><br />Os adventistas raciocinam do mesmo modo que as testemunhas de Jeová fazem em relação à deidade absoluta de Jesus. As testemunhas de Jeová ensinam, em seus livros, que a Doutrina da Trindade foi firmada no Concílio de Nicéia, em 325 DC, presidido por Constantino. Se o senhor Bullón admite que a instituição do primeiro dia da semana como dia do Senhor em memória da ressurreição de Cristo é de origem pagã porque Constantino decretou esse dia de guarda ao se tornar cristão, os adventistas deveriam, na verdade, ser chamados de pagãos por adotarem a doutrina da Trindade em cujo Concílio foi instituída essa doutrina? Os adventistas concordam com as testemunhas de Jeová que nos acusam de paganismo por crermos na deidade de Jesus e na doutrina da Trindade?<br /><br />A instituição do primeiro dia da semana como dia do senhor<br /><br />No Salmo 118:22-24, lemos: “A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. Da parte do Senhor se fez isto: maravilhoso é aos nossos olhos. Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele”. Essa passagem foi aplicada por Jesus a si mesmo em Mt 21.42: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?”.<br /><br />Não é algo difícil darmos a interpretação correta dessa referência bíblica. A pedra rejeitada é Jesus Cristo (At 4.11,12). Ele iniciou seu ministério reivindicando ser Filho de Deus, igual a Deus (Jo 10.30-33). E, ao ser acusado de quebrar o sábado (Jo 5.16-18), foi rejeitado e crucificado (Jo 19.1-7). Isto se deu numa sexta-feira (Mc 15.42-47). Mas a morte não pôde retê-lo e, ao terceiro dia, ressurgiu dentre os mortos. Esse fato aconteceu no primeiro dia da semana: “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios” (Mc 16.9). Outras referências são: Jo 20.1,19,20; Mt 28.18.<br /><br />Diz a Bíblia sobre o dia da ressurreição de Jesus: “Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”. Ao levantar seu Filho dentre os mortos, fez Deus essa coisa maravilhosa. E essa “coisa maravilhosa” se deu no primeiro dia da semana.<br /><br />A expressão ‘dia do senhor’ de Apocalipse 1.10<br /><br />O significado da expressão ‘dia do Senhor’ de Ap 1.10 é encontrada em algumas traduções da Bíblia, como segue:<br /><br />“Eu fui arrebatado em espírito num dia de domingo...” (Tradução de Antônio Pereira de Figueiredo)<br /><br />“Num domingo, caindo em êxtase, ouvi atrás de mim uma voz...” (Edições Paulinas)<br /><br />“Um dia de domingo, fui arrebatado em espírito” (tradução de Mattos Soares)<br /><br />“No dia do Senhor: no domingo” (anotação no rodapé da TLH)<br /><br />Dizem os líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o Remanescente, no seu livro “Sonhos e visões de Jeanine Sautron”, pp. 384/85, que “Samuel Bacchiocchi (líder adventista) realiza seminários no ‘Dia do Senhor” referindo-se ao Domingo. Em seu livro FROM SABBATH TO SUNDAY (Do Sábado Para o Domingo) o ‘dia do Senhor’ é mencionado como sendo o domingo 51 vezes somente nas primeiras 160 páginas do livro.<br /><br />Provas adicionais dos pais da igreja<br /><br />“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o sábado, porém vivendo de acordo com o ‘dia do Senhor’”. (Inácio, 100 A D).<br /><br />“No dia chamado domingo há uma reunião num certo lugar de todos os que habitam nas cidades ou nos campos, e as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas são lidos” (Justino Mártir 140 A D.).<br /><br />“Nós guardamos o dia oitavo com alegria, no qual também ressurgiu dos mortos e tendo aparecido ascendeu ao céu” (Barnabé, 120 A D).<br /><br />“Num dia, o primeiro da semana, nós nos reunimos” (Bardesanes, 180 A D.).<br /><br />Como vemos pelos testemunhos dos pais da igreja primitiva e diferentemente do que afirma o pastor Bullón (p. 9), a igreja cristã não guardava o sábado, mas o dia glorioso da ressurreição de Jesus.<br /><br />É como disse o próprio Bullón: Eu acredito que muitos cristãos sinceros acreditam que porque Jesus ressuscitou no domingo, eles têm de guardar o domingo. É uma maneira bonita de homenagear a ressurreição de Cristo, e eu também fico feliz porque Jesus ressuscitou num domingo, mas já pensou se Jesus tivesse morrido e nunca tivesse ressuscitado, o que seria da cristandade? (p. 8)<br /><br />Exatamente isso, pastor Bullón! O que seria da cristandade se Jesus não tivesse ressuscitado? Paulo responde a essa pergunta dizendo simplesmente que não haveria cristianismo: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a vossa fé,... E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Co 15.14,17). Está aí a importância da ressurreição e devemos então ter presente que os dias são iguais entre si e existem dias mais importantes uns dos que outros, por causa dos fatos que eles registram. Para um cristão é mais importante o dia em que Deus terminou a criação do mundo ou o dia da ressurreição gloriosa de Jesus? A resposta só pode ser uma para um cristão genuíno: o dia da ressurreição de Jesus. Quanto a esse dia, diz o salmista: “Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”.<br /><br />Pastor COSTA JÚNIOR – Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer uma coisa, que precisa ficar bem clara na nossa mente: ninguém guarda o sábado para salvar-se. Se você acha que tem de guardar o sábado para se salvar, você está perdido (p. 13)<br /><br />Ou o pastor Costa está perdido ou a Sra. White. Ela declarou que a guarda do sábado é fundamental para a salvação. Textualmente ela escreveu: “Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22 - 2ª edição, 1956).<br /><br />Um pastor que sai em público fazendo declarações sobre as crenças adventistas porventura ignora esse ensino de Ellen Gould White? Ou o conhece mas quis encobri-lo para dar a idéia que não é bem assim como os opositores declaram dos adventistas: que eles ensinam que a guarda do sábado é fundamental para a salvação?<br /><br />Mais uma pergunta: “como os benefícios da morte de Cristo, segundo EGW, no livro ‘O Grande Conflito’, podem ser aplicados a nós?”. Ela declara: “...Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna” (p. 487).<br /><br />Logo, os crentes adventistas têm pecados perdoados, mas não cancelados. O cancelamento só se dará se o seu caráter estiver em harmonia com a lei de Deus, para que sejam dignos da vida eterna. Salvação por fé (Rm 5.1) ou salvação por obras? “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas àquele que não pratica, mas crê naquele que o justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.4-5).<br /><br />Porventura, isso significa que alguém deve ser julgado digno da vida eterna por estar vivendo em harmonia com a lei de Deus? Ainda EGW declara: “Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincera sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos. Isto é enganoso” (Parábolas de Jesus, p. 55, citado em 95 Teses, p. 133).<div><br /><div>Por Natanael Rinaldi - ICP</div></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-71931215553672036192010-09-26T11:24:00.000-07:002010-09-26T11:30:13.088-07:00METEOROS QUE CAÍRAM DO CÉU?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvlKGb0yL1yW2kG66qyj_a-8yC2YHSvBrlO-cix7Z50X7Hx2U-H_nW4qy9y8ccMF4KqrJkFc4VO_mEWtIVQZomvBV9fZWd0hHMogKEtHOpzIpEwNUM_3NRuwfFGrmSS5cN1I8udsKvqOO/s400/A+origem+do+Adventismo.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Ellen. G. White, profetisa e baluarte da Igreja Adventista do Sétimo Dia e da Igreja Adventista da Reforma, tem nos seus escritos grande credibilidade e admiração por todos os membros dessas seitas. Diz, em êxtase, o autor do livro Sutilezas do Erro (p. 30): ...Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato.<br /><div><div><br />A Palavra de Deus diz que de uma mesma fonte não pode sair bênção e maldição ao mesmo tempo (Tg 3.10). Ou é de Deus ou não. Como nos foi dito por certo adventista: se um elo da corrente está podre, toda corrente está comprometida. Baseado nesse raciocínio, gostaria de levar o leitor ao questionamento, pois a inerrância só pertence a Deus e sua Palavra. Se a Sra. White errou em um ponto, ela pode ter errado em muitos outros, e até comprometido a salvação de alguém. O que vamos relatar abaixo não é com o intuito de ofender ninguém, mas trazer à tona a falibilidade do homem.<br /><br />Percebemos, no texto extraído do livro O Futuro Decifrado, como a profetisa adventista se preocupa em fazer uma cronologia de eventos que se encaixem na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844 — dia marcado pelos adventistas para a volta de Cristo. Ela citou um evento isolado e o usou para florear a doutrina do suposto advento que, mais tarde, passou a ser chamado de Juízo Investigativo, quando Jesus teria saído do santo lugar e entrado no santíssimo (referindo-se ao templo judaico). Até hoje esse evento é amplamente difundido em seus livros a fim de mostrar que aquele engodo teve fundamento. Não só a doutrina da volta de Cristo e o Juízo Investigativo estavam errados como também os fatos astronômicos citados pela Sra. White estão fora de contexto. Mas os atuais adventistas insistem em admitir que cientificamente estão corretos.<br /><br />Tivemos, portanto, a alegria de escrever para o Planetário e Escola Municipal de Astrofísica de São Paulo sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o que obtivemos. É claro que, através da Palavra de Deus, já sabíamos que tudo não passava de um engano, mas depois da carta recebida percebemos que usar esse argumento até hoje é abusar da ingenuidade cultural do povo brasileiro.<br /><br />1) Ela associa a chuva de meteoros ao texto de Ap 6.13. No entanto, ela se esquece que o v.14 está dentro de um contexto. Se um dos fatos tivesse ocorrido, o outro não poderia passar desapercebido. Vejamos, então, o que nos diz os vv. 13 e 14: E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. É fato concreto que o v.14 não ocorreu, pois todas as ilhas e montes ainda estão intactos, mostrando que esta teoria adventista é, com certeza, infundada. Se a predição do v.14 não ocorreu, por conseqüência a do v. 13 também não. Isso deveria ser compreendido facilmente pelos adventistas, mas o problema é a afirmação de E.G. White, considerada por eles como o espírito da profecia: Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Se ela disse que tal profecia teve o seu cumprimento, como dizer o contrário? Como seguidores de E.G.White, os adeptos do Adventismo não têm como desmentir ou corrigir a edificadora e codificadora das doutrinas dessa denominação.<br /><br />2) De acordo com o Planetário e Escola Municipal de Astrofísica de São Paulo, o evento em pauta só ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos. Leiamos a carta que nos foi enviada: ...Apesar de a Leonídea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel (1866 I), cujo período orbital é de 32,2 anos. (parênteses nosso.) Ou seja, assim como o cometa de Halley não é um evento apocalíptico, também não o é a chuva de meteoros.<br /><br />3) Há registros desse acontecimento desde o ano 902 d.C. Assim, esse evento fica desqualificado como sendo sinais eminentes da volta de Cristo. O que percebemos é que os adventistas querem mistificar o dia 22/10/1844, sendo que foi o fato ocorrido em 1833 que concebeu a idéia da suposta volta de Jesus Cristo. O que a Sra. White não imaginava é que, num futuro próximo, a sua teoria a colocaria na posição de falsa profetisa. Vejamos: Há registros de sua ocorrência desde o ano 902 de nossa era. Entretanto, somente a partir do final do século XVIII é que os registros são mais freqüentes, provavelmente pelo fato de os astrônomos profissionais e amadores terem sido despertados ...<br /><br />A Sra. White errou no fato descrito acima e qualquer estudante da Bíblia que observar as doutrinas adventistas perceberá que eles estão equivocados. Não há dúvidas, esses erros qualificam a Sra. E.G. White como falsa profetisa. A Palavra de Deus diz o seguinte: Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás (Dt 18.20-22).<br /><br /><div style="text-align: center;">Em seu livro O Futuro Decifrado, Ed.32º, p.36, a Sra. White narra o seguinte: Em 1833... apareceu o último dos sinais prometidos pelo Salvador como indícios de seu segundo advento. Disse Jesus: As estrelas cairão do céu (S. Mateus 24.29). E S. João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte (Apocalipse 6.13). Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833.</div></div></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" >Por João Flavio Martinez, ICP</span></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-8498624900259153112010-09-26T10:46:00.000-07:002010-09-26T11:01:47.200-07:00Piercing Siguinificado!<div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" >Piercing II</span></b></div><div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx7MFaBQnqfPAKtNg_BniHaGqtLq6p2ke_p4x9S5Y5NJxu_FvhANq3IH054x_QR5IpQDzjG3HI7oAAYzdhmQlE9ObFgCrL0EWEi7TEWc2wFWYjbMKE8lXyD4eSmKUQLus3ZkWRo913BLdA/s400/lips+piercing.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx7MFaBQnqfPAKtNg_BniHaGqtLq6p2ke_p4x9S5Y5NJxu_FvhANq3IH054x_QR5IpQDzjG3HI7oAAYzdhmQlE9ObFgCrL0EWEi7TEWc2wFWYjbMKE8lXyD4eSmKUQLus3ZkWRo913BLdA/s400/lips+piercing.jpg" border="0" alt="" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><p align="center" style="display: inline !important; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-family: Verdana; font-size: 13px; ">Os jovens da igreja de hoje estão se deixando influenciar pelo modismo do mundo. Alguns dizem que é necessário para evangelizar as pessoas, outros dizem que a igreja precisa mostrar que não é radical e ainda escutamos diversos absurdos.</span></p></b></span><br /><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Esse texto traz como tema principal o Piercing. Esta indumentária para o corpo surgiu na Índia há bastante tempo. Sua função é trazer mais um adorno, uma diferenciação, uma certa forma de beleza estética. Mas para quê fazer isso?</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Todos os Piercings indianos são dedicados a deuses e/ou ídolos regionais e territoriais. A partir do momento que você coloca um Piercing em seu corpo você está sujeito a uma atuação demoníaca, mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O diabo não está nem um pouco interessado em saber qual é a sua intenção, ele não quer saber se você sabe ou não o significado do que você está fazendo; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar da sua vida.<br />Portanto, vou explicar um pouco dos significados dos Piercings nas partes do corpo mais comumente utilizadas para sua colocação, segundo estudos feitos por pastores (não foi citada uma fonte segura quanto a origem desses argumentos, mas há uma grande correlação com as partes do corpo na quais eles são colocados e seu reflexo no mundo espiritual, visto que as partes do corpo citadas abaixo têm uma influência muito grande na vida das pessoas, na área da fala, visão, gestação, sexualidade, sensualidade e outras, além de denotarem os chamados "chacras energéticos").<br /><br /><b><i>Nariz: </i></b>O Piercing colocado no nariz significa DOMÍNIO e seu sentido no mundo espiritual é uma distorção do caráter e um direcionamento que causam rebeldia e uma autoconfiança muito exacerbada.<br /><b><i>Sobrancelhas: </i></b>O Piercing nas sobrancelhas dá vazão para um APRISIONAMENTO DA MENTE, causando um bloqueio na mente de quem os usa. Para essas pessoas nada tem grande importância principalmente na vida espiritual.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><i><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Orelhas: </span></i></b><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">O Piercing nas orelhas, muito comum, significa APRISIONAMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS do corpo, podendo ser bloqueio do sistema nervoso, sistema simpático e sistema parassimpático. As pessoas que os usam podem sofrer de problemas na coluna, útero, alterações de libido e personalidade e, também, alterações genitais.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><i><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Umbigo: </span></i></b><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Um dos piercings que estão mais na "moda" é colocado no umbigo. Este está na área destinada a ALIMENTAÇÃO. Serve como um local de canalização de espíritos satânicos no corpo de quem os usa. Ele representa a exposição do corpo, visto que as pessoas que os usam gostam de deixá-los à mostra.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><i><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Lábios: </span></i></b><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">O Piercing nos lábios significa um DOMÍNIO NA FALA; assim como o que é colocado na gengiva. As pessoas que os usam estão propensas a ter insegurança nessa área, dificuldades para uma boa comunicação, etc. Seu significado na vida dessas pessoas é como de um cabresto e pode ser representado na forma de gagueira. A diferença entre o colocado nos lábios e o que é colocado na gengiva, é que o segundo representa a LUXÚRIA.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><i><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Órgãos Genitais: </span></i></b><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">O Piercing nos órgãos genitais traz como significação principal a PROSTITUIÇÃO. Ele pode causar um estímulo intra-uterino para atuação de espíritos nessa área causando esterilidade e outros problemas nas mulheres e, também, nos homens. Ele trás uma atuação na área da prostituição na vida das pessoas que o utilizam.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; "><br />Bem, significa que todas as pessoas que você vir com esses tipos de piercings estarão manifestando esses sintomas que foram ditos? Não, nem sempre. Mas digo que no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que elas carregam no corpo. Pois está escrito que <i>"Não farão os sacerdotes calva na cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem farão lacerações na sua carne". (Levíticos 21:5.)</i> E também: <i>"Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor." (Levíticos 19:28.)<br /></i><br />Na atualidade, as pessoas que usam esse tipo de indumentária, são tidas como rebeldes, marginalizadas da sociedade, exibicionistas, enfim não recebem muito crédito e muitas vezes são descriminadas. Portanto, como nós cristãos devemos nos apresentar? Como pessoas estranhas, rudes, descriminadas ou como filhos do Senhor agradáveis em todos os aspectos inclusive o visual? Não para Deus, pois Ele vê nosso coração, mas devemos lembrar que as pessoas não têm essa capacidade!</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; "><br />Está escrito claramente na Palavra do Senhor que qualquer tipo de marca ou laceração (que não seja feita com um direcionamento do Senhor) na pele, não O agrada. Portanto,como piercings e tatoo são marcas ou lacerações, podemos concluir que não agradam ao Pai. Um dos motivos dele ser colocado: preencher a falta de algum vazio dessa pessoa, que precisa de um "chamativo" para ser vista pela sociedade, quando na verdade o que ela precisa mesmo é de buscar mais de Deus em alguma área da sua vida para preencher esse vazio.</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; "><br />Agora que já sabe que alterações no santuário do Espírito Santo não agradam ao Senhor, você pode optar por ser abençoado(a) e abundar na graça e na unção do Pai. O Senhor é um Deus de amor e quer sempre o melhor para Seus filhos e nunca vai querer que nenhum de nós se perca por causa as armadilhas de satanás. Somos mais que vencedores em Cristo Jesus!!!</span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Fonte </span></p><p style="text-align: justify; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin-bottom: 0pt; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span style="font-size: 10pt; color: windowtext; font-family: Verdana; ">Do [Renovado]</span></p></div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-45934568172182467242010-09-21T13:04:00.001-07:002010-09-21T13:06:01.410-07:00Estudo sobre as Mortes dos Apóstolos<ins style="display: inline-table; border: medium none; height: 15px; margin: 0pt; padding: 0pt; position: relative; visibility: visible; width: 468px;"><ins id="google_ads_frame2_anchor" style="display: block; border: medium none; height: 15px; margin: 0pt; padding: 0pt; position: relative; visibility: visible; width: 468px;"></ins></ins> <a href="http://listas.terra.com.br/system/items/000/041/024/medium/_0G_PEDRO.jpg?1281022037"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 280px; height: 370px;" src="http://listas.terra.com.br/system/items/000/041/024/medium/_0G_PEDRO.jpg?1281022037" alt="" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);">COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS?</span><br />O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram: <p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">ANDRÉ</span><br />Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">BARTOLOMEU</span><br />Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">FILIPE</span><br />Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">JOÃO</span><br />O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">JUDAS TADEU</span><br />Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">JUDAS ISCARIOTES</span></p> <p>Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).</p> <p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">MATEUS</span><br />Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">MATIAS</span><br />Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">PAULO</span><br />Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20). </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">PEDRO</span><br />Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">SIMÃO, o Zelote</span><br />Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">TIAGO, O MAIOR</span><br />Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">TIAGO, O MENOR</span><br />Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62. </p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0);">TOMÉ</span><br />Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.</p>fote/Renovadotodos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-63667979095795595542010-09-21T05:20:00.000-07:002010-09-21T05:26:45.501-07:00Antropologia - Site/pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQiKa3D-GkKYTgunzrGNOSLNemUe4RLCVtlbgVmkCDx1rWct58&t=1&usg=__eH-6VIC9Z_RRpkXLlumL1Mn8zwg="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 261px; height: 193px;" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQiKa3D-GkKYTgunzrGNOSLNemUe4RLCVtlbgVmkCDx1rWct58&t=1&usg=__eH-6VIC9Z_RRpkXLlumL1Mn8zwg=" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Antropologia </span> <blockquote class="brown"> <p>DOUTRINAS BATISTAS FUNDAMENTAIS<br />O HOMEM<strong><br /></strong></p> </blockquote> Ao ser criado, o homem tinha inteligência suficiente para pensar, raciocinar e falar, para tirar conclusões e tomar decisões. Tinha um idioma, e evidentemente dominava-o perfeitamente. Aqueles que acreditam na ascensão do homem ensinam que ele começou a vida numa escala muito inferior àquela na qual atualmente vive. A única queda que reconhecem é para cima. Ensinam que o homem tem atingido alturas mais elevadas do que qualquer altura em que foi posto em seu início. Mas isso não pode ser verdade, visto que as Escrituras ensinam justamente o contrário. De fato, há evidencias abundantes que mostra que o homem se tem degradado de uma posição muito mais elevada. Tanto a Bíblia como a ciência concordam em fazer do homem a obra máxima da criação material de Deus. Não nos devemos esquecer no entanto de que, enquanto o homem, por um lado de sua natureza, está ligado a criação animal, é contudo sobrenatural, um ser de natureza mais alta e mais esplêndida; ele foi criado à imagem e semelhança de Deus.<br /><strong><br />A CRIAÇÃO - (Ecls. 7:29).</strong><br /><br />O homem foi criado um ser santo (à imagem de Deus), possuindo faculdades intelectuais e uma natureza santa, com a responsabilidade de desenvolver um caráter santo.<br /><br />Sua realidade<br /><br />Decretada - (Gen. . 1:26).<br /><br />Declarada – (Gen. 1:27).<br /><br />Seu método<br /><br />a) O homem veio à existência por um ato criador - (Gen. 1:27).<br /><br />b) O homem recebeu um organismo físico por um ato de formação – (Ecls. 12:7).<br /><br />c) Foi feito completo ser pessoal e vivo por uma ação final – (Zac. 12:1 – Is. 43:7).<br /><br />Condição original<br /><br />As escrituras mostram, clara e enfaticamente que o homem é o resultado de atos imediatos, especiais e formativos de Deus.<br /><br />a) Possuía a imagem de Deus – (Gen. 1:27; 5:1; 9.6).<br /><br />b) Possuía faculdades intelectuais - (Gen. 2:19-20).<br /><br />c) Possuía uma natureza moral santa - (Ecls. 7:29 – Roms 5:12-14).<br /><br /><br /><strong>I - A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM - (I Tessal. 5:23; Hbs 4:12).</strong><br /><br />Compõe-se o homem de corpo alma e espírito. Este tríplice divisão da constituição do homem é a mais geralmente observada e aceita.<br /><br />a) O espírito - (Mats. 27:50; Lcs 23:46).<br /><br />Em se tratando do espírito, podemos afirmar que ele é também criação de Deus (Gen. 2:7). O espírito é imaterial e invisível. Ele habita no corpo e age por meio dele. O espírito é a natureza do homem olhando para Deus e capaz de receber e manifestar o seu “toque” especial; Esta é a parte mais elevada do homem. Já foi manifesto a existência de semelhanças entre o homem e criaturas irracionais fisicamente falando, mas quando tratam do espírito, não encontramos meios de compará-las, tais são as características que o distinguem dos animais irracionais:<br /><br />b) A alma - (Mts. 26:38).<br /><br />A parte imaterial do homem vista como uma vida individual e cônscia capaz de possuir e animar um organismo físico, chama-se alma, vista como um agente intelectual, racional, volítiva e emotiva. O homem se assemelha a Deus pelo fato de possuir natureza racional, a capacidade do homem, a esse respeito, é a origem de todo o conhecimento científico. Ele interpreta a significação da natureza e descobre que traz os sinais da razão. O homem compreende Deus por motivo dos sinais de inteligência no mundo ao seu redor.<br /><br />c) O corpo - (Coloss. 3:10; I Cor. 6:18-20).<br /><br />O corpo é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito. É o meio pelo qual ele se manifesta e age no mundo material. O corpo é o órgão dos sentidos, é o laço que une o espírito ao universo material. Muito pouco tem se a dizer a respeito do corpo, é do universo físico quanto a sua matéria e estrutura, a mesma do planeta em que vivemos; Ensina-nos a Bíblia que o corpo foi tirado da terra, que é pó, e que Deus o criou. Quanto ao modo como o criou, nada sabemos além do que está escrito que Deus usou da matéria já existente, para a sua formação.<br /><br /><strong>II - A NATUREZA MORAL DO HOMEM</strong><br /><br />O homem é uma criatura moral. Isto é um dos sinais por que o homem se distingue da besta. O homem é responsável pelas suas ações.<br /><br />Consciência própria. O primeiro ponto que serve de distinção entre o homem e os irracionais, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz cônscio de sua própria personalidade. Em suma a consciência é o poder da mente de conhecer o bem e o mal e sentir se obrigada a fazer o bem. O juízo está envolvido na consciência, e a razão está envolvida no juízo.<br /><br />O intelecto. A faculdade de cogitar de coisas abstratas é privilégio exclusivo do homem, que lhe abre um campo vastíssimo de desenvolvimento, que o irracional está eternamente fechado. Este é o poder de saber ou receber conhecimento. Sem isto o homem não seria uma criatura moral. Isto é ensinado por Jesus em (João 9:41).<br /><br />A lei moral. É um fato que o homem reconhece a existência de uma lei moral a que ele está sujeita. Por meio dela o homem tem ciência da diferença entre o bem e o mal, e compreende o dever de obedecêla, não só pelo respeito de qualquer autoridade exterior, como também por um constrangimento interior. Até o mais embrutecido reconhece a obrigação de andar em conformidade com esta lei, e todas as vezes que a transgride sente-se condenado pela consciência e até castigado pelo remorso. Este ``juízo” pessoal é inevitável, pelo fato de conhecer o homem sua existência..<br /><br />A vontade. A vontade é o poder da alma de escolher entre motivos e dirige sua atividade subsequente de acordo com o motivo assim escolhido, ou seja o poder da alma escolher o fim como os meios de atingir o escolhido.<br /><br /><strong>III - A PROVAÇÃO - (Gen. 2:15-17).</strong><br /><br />A provação do homem foi absolutamente essencial, a fim de capacitá-lo à completa expressão e exercício de sua liberdade intelectual e moral. Suponhamos que não tivesse a proibição no jardim, que teria sucedido à livre agência moral de nossos primeiros pais? Ainda que criados com tal capacidade, não teriam tido oportunidades de exercê-la, e isso tê-los-ia transformado virtualmente em escravos da vontade de Deus. O mesmo teria sucedido se Deus não os tivesse criado com o poder do livre arbítrio. Em ambos os casos estariam sido seres diferentes do homem, conforme o conhecemos hoje, e, assim sendo, não poderiam ter sido os progenitores da raça humana.<br /><br />a) seu significado<br /><br />Por provação do homem referimo-nos àquele período durante o qual ele foi sujeito a determinada prova, que consistiu de um mandamento positivo concernente à arvore do conhecimento do bem e do mal. Os resultados seriam: ou a favor continuado de Deus, por motivo de sua obediência; ou a imposição da penalidade da morte por motivo de sua desobediência.<br /><br />b) seu período<br /><br />O período abrangido pela provação prolongou-se desde a criação de Adão e Eva até o tempo do seu fracasso e desobediência, e abrangeu evidentemente o de sua inocência.<br /><br />b) A QUEDA - (Roms. 5:12; Gen. 3:1-6; I Tim 2:14).<br /><br />A santidade original do homem não era imutável. A mutabilidade é uma característica necessária da natureza humana. Imutabilidade requer infinidade de conhecimento e poder. A infinidade é uma característica só da divindade. Portanto, desde que Deus desejou criar o homem e não um deus, Ele fez a Adão mutável. Isto tornou possível a queda.<br /><br /><br />A tentação<br /><br />b.1) Sua maneira:<br /><br />O tentador Satanás, por meio da Serpente. - (Gen. 3:1; Apoc 12:9;20:2).<br /><br />Desse modo a tentação veio do exterior para o homem, não teve sua iniciativa dentre da esfera do seu próprio ser. O fato de Satanás ter assumido o disfarce de serpente, igualmente atenua a transgressão do homem, pois assim ele foi iludido, engodado para o ato de desobediência. Isso se torna claro se supusermos que nossos primeiros pais tivessem comido do fruto proibido sem o concurso do tentador e do engano. Neste caso seu pecado teria sido tão hediondo, depravado e imundo, tendo se originado nas profundezas de seus próprio ser, que dificilmente poderiam ser salvos, e assim, talvez, nunca tivesse sido providenciado um Salvador. Segundo podemos entender dos ensinamentos da palavra divina, os anjos que caíram não podem ser redimidos; o que possivelmente se explica por que sua tentação teria partido do seu próprio íntimo, sem o concurso da qualquer atração ou ilusão externa.<br /><br />b.2) Os efeitos:<br /><br />Adão e Eva sofreram a corrupção de sua natureza, a qual lhes trouxe ao mesmo tempo morte natural e espiritual.<br /><br />Seus resultados em si:<br /><br />Para Adão e Eva<br /><br />1) Evidente perda de aparência pessoal apropriada, acompanhada da consciência de nudez e senso de vergonha (Gen. 3:7-24; Salms. 104:2; Dan. 12:3, Mats. 13:43).<br /><br />2) Medo de Deus (Gen. 3:8-10).<br /><br />3) Expulsão do jardim (Gen. 3:23-24).<br /><br />Para a raça em geral.<br /><br />Visto que Adão era a cabeça federal da raça humana, sua ação foi representativa. Por conseguinte, aquele pecado, além de individual, foi ao mesmo tempo racial. Houve portanto resultados que caíram sobre toda a espécie humana, ou seja a corrupção da natureza da raça, a qual traz a um estado de morte espiritual e a torna a sujeita à morte física. Os descendentes de Adão são feitos responsáveis não pelo ato manifesto de Adão em particular do fruto proibido senão pela apostasia de sua natureza de Deus. Não somos pessoalmente responsáveis pelo ato manifesto de Adão porque seu ato manifesto foi o ato de sua própria vontade individual. Mas nossa natureza, sendo uma com a dele, corrompeu-se na apostasia de sua natureza tanto de culpa pessoal pelo ato manifesto de Adão como da corrupção da natureza da raça.<br /><br />1) A terra foi amaldiçoada para não produzir apenas o que é bom, exigindo trabalho laborioso por parte do homem (Gen. 3:17-19).<br /><br />2) Resultou em tristeza e dor para a mulher no parto, bem como sua sujeição ao homem (Gen. 3:16).<br /><br />3) Resultou na morte física e espiritual, dentro do tempo, e na penalidade ameaçada da morte eterna (Gen. 2:17; 5:5; Roms. 6:23; Roms 8:7-8).<br /><br />4) O homem adquiriu então uma natureza ruim que se inclina para o lado do pecado (Roms 5:12; Salmos 51:5; I Corint. 15:21-22; Jerem. 17:9). Essa natureza se chama “carne”, a qual é a tendência natural para o pecado, e não pode agradar a Deus.<br /><br />5) Resultando daí que o homem não pode salvar-se a si mesmo. (Roms. 3:11). É Deus quem busca o homem. Através de Cristo, Ele atraí todos, tornando possível a sua salvação (João 12:32).<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-4240768390129443672010-09-21T05:14:00.000-07:002010-09-21T05:18:44.912-07:00Bibliologia - Site/pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSlXYxJeHHSntwdN4i2LMdCzlbqRObEESDGKXiml7LFF9YYDFY&t=1&usg=__8Qq3RNpHT5SHZlww27F61QDewt4="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 259px; height: 194px;" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSlXYxJeHHSntwdN4i2LMdCzlbqRObEESDGKXiml7LFF9YYDFY&t=1&usg=__8Qq3RNpHT5SHZlww27F61QDewt4=" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Bibliologia </span><p>DOUTRINAS BATISTAS FUNDAMENTAIS</p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"><strong></strong></p> <blockquote class="brown" style="text-align: justify;"><strong>AS ESCRITURAS</strong></blockquote><br /><br /><strong>A BÍBLIA</strong><br /><br />As sagradas escrituras constituem o livro mas notável jamais visto no mundo. São de alta antigüidade. Contém o registro de acontecimentos do mais profundo interesse. A história de sua influência, é a história da civilização. Os melhores homens e os maiores sábios têm testemunhado de seu poder como instrumento de iluminação e santidade, e visto que foram preparadas por homens que “falaram da parte de Deus movidos pelo Espirito Santo”, a fim de revelar o “único Deus verdadeiro e Jesus Cristo a quem ele enviou”, elas possuem por isso a nossa mais fortes reverente e atenciosa consideração.<br /><br />1-) A BÍBLIA, SEUS NOMES E TÍTULOS<br />Cremos que toda a palavra da Bíblia, nas línguas originais, é inspirada por Deus, e que é a única, exclusiva e suficiente regra de fé e pratica.<br /><br />As línguas originais da Bíblia são o Hebraico e o Grego. O velho Testamento foi originalmente escrito em Hebraico e o Novo Testamento em Grego. Todas as Bíblias do mundo hoje são traduzidas das línguas originais.<br />A-) A BIBLIA (Mcs. 12:26 – Lcs. 3:4).<br /><br />A palavra “Bíblia” em português, vem do grego “biblos” (Mts 1:1) e “biblion”( forma diminutiva) (Lcs 4:17), que quer dizer “livro”. Os livros antigos eram escritos em biblus e em papiros, e foi daí que veio o nome em grego “biblos”, que finalmente veio a ser aplicado aos Livros Sagrados.<br /><br />A Bíblia não é meramente um livro. Ela é o “Livro”. Por causa da importância dos seus assuntos, do seu alcance e da majestade do seu Autor, fica sobre todos os demais livros, assim com o céu é mais alto do que a terra.<br /><br />B-) A BÍBLIA SUA UNIDADE<br /><br />Umas das coisa que diferenciam a Bíblia de outros livros é a sua unidade. Embora este livro tenha sido organizado por homens, sua unidade revela a mão do Todo-Poderoso. A Bíblia foi escrita durante um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes. Estes autores vieram de vários meios sociais, entre eles Josué (um general), Daniel (um primeiro ministro), Pedro (um pescador) e Neemias (um copeiro). Os autores escreveram os vários livros em locais diferentes, como no deserto (Moisés), na prisão (Paulo), no exílio, na ilha de Patmos (João). Os textos bíblicos foram escritos em três continentes diferentes (África, Ásia e Europa). O conteúdo da Bíblia versa sobre vários assuntos controvertidos, todavia é uma unidade, do começo ao fim, temos uma narrativa reveladora do plano de salvação de Deus para a humanidade. Esta salvação é através da pessoa de Jesus Cristo (João 14:6). Jesus mesmo testificou que Ele é o tema de toda a Bíblia (João 5:39-46,47, Lcs 24:44). O Antigo Testamento é a preparação (Is. 40:3), os evangelhos são a manifestação (João 1:29). O livro dos Atos é a propagação (Atos 1:8), as epístolas são explicação (Coloss. 1:27), o livro do Apocalipse é a consumação (Apoc. 1:7). a Bíblia é uma unidade onde cada parte necessita das outras para se completar, há nela uma completa harmonia, que não pode ser explicada por coincidência ou má fé. A unidade dela é um forte argumento em favor da inspiração divina.<br /><br />C-) O VELHO E O NOVO TESTAMENTO – (Lcs 22:20–I Cor 11:25).<br /><br />A palavra Testamento significa concerto, foi primeiramente aplicado na relação existente entre Ele e o Seu povo, e depois aos livros que tinham o relatório da sua relação. O Velho Testamento mostra o relatório da chamada e da história da nação judaica, e é por isso chamado de O Velho Concerto. O Novo Testamento mostra a história e a aplicação da redenção, realizada através de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e como tal é o Novo Concerto.<br /><br />2 – SUA INPIRAÇÃO (II Timot. 3:16-17).<br /><br />A palavra “inspirada”, significa soprada pela Espirito Santo. Os homens santos de Deus escreveram a Bíblia pelo poder do Espírito Santo. ( II Pedro 1:20-21) A mão do Senhor estava sobre eles para que escrevessem exatamente o que Ele queria, ou seja os escritores da Bíblia foram dirigidos e influenciados pelo Espirito Santo, de uma maneira que os escritos foram preservados de todos os erros de fatos e de doutrina (Ezequiel 1:3 – Jeremias 36:1-2).<br /><br /><br />3 –SUA VERACIDADE (Lcs. 24:44-45).<br />Com isto, queremos dizer que seus registros são verazes, e que assim podem ser aceitos como declarações dos fatos. O caráter genuíno da autoria das escrituras, fica demonstrado assim como estabelecido; um livro pode ser genuíno quanto a sua autoria e, contudo, não ser verdade quanto ao seu conteúdo. Por exemplo entre as obras de ficção, possuímos as de Dichens e Shakespeare entre outros, com provas incontestáveis de sua autoria. Nenhuma pessoa inteligente, entretanto, tentaria estabelecer a veracidade de suas narrativas. São universalmente conhecidas como ficção. A veracidade de qualquer afirmação ou séries de afirmações pode ser testada mediante comparação com os fatos, desde que os fatos estejam disponíveis. A veracidade das afirmações bíblicas pode ser, e tem sido testada mediante fatos descobertos pela investigação científica e pela pesquisa histórica, ou seja a Bíblia é ao mesmo tempo genuína e veraz.<br /><br />4 - É A PALAVRA DE DEUS (Mcs 7:13 - Roms 10:17).<br /><br />De todos os nomes dados a Bíblia, o nome “Palavra de Deus”, é sem dúvida o mais significante, comovente e completo; e como sendo a palavra de Deus, ela:<br /><br />a) Permanece eternamente (I Pd 1:25, Is 40:8, Mts 5:18, Mts 24:35).<br /><br />b) Tem poder: (Hbs 4:12).<br /><br />c) É pura (Prov. 30:5-6).<br /><br />d) Não se deve acrescentar ou tirar qualquer coisa (Apoc 22:18-19–Deut 12:32). Quando a lemos, Deus está falando conosco: (Hbs 3:7,8).<br /><br />5 - É A NOSSA ÚNICA SUFICIENTE REGRA DE FÉ E<br /><br />PRATICA - (II Timot. 3:16-17).<br /><br />a) A Bíblia é proveitosa para ensinar, redargüir (ensinar argüindo, argumentando), para corrigir, para instruir em justiça, ela dá ensinamento perfeito, para toda boa obra. Ela contém o leite para os recém-convertidos (I Pedro 2:1-2, Hbs 5:13); e mantimento sólido para os mais maduros (Hbs 5:14).<br /><br />b) Seu estudo é mandado por Deus, (Deut: 17:19, Is 34:16, João 5:39, Atos 17:11, Roms 15:4, II Tim 2:15). Deus promete bençãos para quem estuda-la (Jos:1:8, João 15:7, Salms 19:9, Mats 7:24, Lucs 11:28, João 5.24).<br /><br />c) A palavra de Deus: ilumina o crente, (Salms 119:105), revela o que está no seu coração (Hbs 4:12-13), lava e purifica, (João 15:3, Salms 119:9), dá-lhe certeza da vida eterna (I João 5:13, João 5:39), refrigera a alma (Salms 19:7), nos santifica (João 17:17).<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-25444928735073229212010-09-21T05:10:00.001-07:002010-09-21T05:13:16.141-07:00Teologia - Site/pibbca<div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-weight: bold;">Teologia</span><br /><br />DOUTRINAS BATISTAS FUNDAMENTAIS<br /><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="data:image/jpg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wBDAAkGBwgHBgkIBwgKCgkLDRYPDQwMDRsUFRAWIB0iIiAdHx8kKDQsJCYxJx8fLT0tMTU3Ojo6Iys/RD84QzQ5Ojf/2wBDAQoKCg0MDRoPDxo3JR8lNzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzc3Nzf/wAARCABpAWMDASIAAhEBAxEB/8QAHAAAAQQDAQAAAAAAAAAAAAAAAQACBAUDBgcI/8QARBAAAQMCBAMFBAgEAwcFAAAAAQACAwQRBRIhMQZBURMiYXGBBzKRwRQjQlJiobHwM3LR4RWCkhYkJTU3Q1NzorLS8f/EABoBAAIDAQEAAAAAAAAAAAAAAAADAQIEBQb/xAAmEQACAwACAgICAQUAAAAAAAAAAQIDERIhBDETQTJRcQUiQmGR/9oADAMBAAIRAxEAPwDR+KuF8S4Mru1beegkdaOcN7rvwuHJ1vjuFkoMRjrIRkdld9prt2ruc0FNiFHLT1kEc0Mrcr4ntLg4b/v5LjHHPAtZwxM7FMHMk2G3vcd50F+TurfH9nDCxWdP2NacfXoJcC23eJumSAvc3Y9Bv+z4qtwnFm1DOzcAJBqWu5+IVldpcTe/hff+yGmvZZPTE5hzXt6WJv8AvqsUjA0i7S0nmXGx/qphaJDZ7u6Be45+J8PBBsV7kA5TuCPz8FAFf2bi3lYHbcj5BFkjoCHBwHS6lEBzcsYOWxyuHy6qM5ly4kBx5m97eqtoFhS4qWOAt3uRN1d0uKu5PAJGwGq1IQvI00G9zpf9+KyRVGS4Di/L10VZR0lM6BR4w85Wlwurmnr3Oc0Fv/t+dlzikxF7QC0ta0/dVpS4mQAXuLxe5F9fkkyrJTOiQ1cjtx6LOHsd77HDltotLpcSB3LvDXT1VpTYo1pytI05Xv8ANKcS2l86FuwAIOoWJ0Lm6td8Vhgr8wvfflbZSmVDXaAgX5E7qCSBX4dBiMJhxGlp6qI8pADb5hahi3stw6qzSYTUyUkvKOT6xh+GoXQi0Zblg8xosTmDcAi/qmRslD0yGt9nA8f4SxnA7uraR3Yj/vRd9h9eXrZa+RZenM/dyOsWkWLXNuCtTxzgPA8VJkjaaGc6mSnFmk+LTotMPKXqQp1/o4g0c7JxW44z7OcZw8l9G1ldCB70Ojv9J1+F1qc0EsEhjnifG8bte0g/mtKnGXplHFowlAi6eW66pZfgrkGFzVjIWcrGQggwkJh3WR6xHdSQOCJKaSiNlIA5pz0rBAm++yAGp2yThYXCCAHDUJuyIRtdQAAkTdAohSALIjRFN1QAQdU52qYiCAUACyIRIBCFygBySFykgD1PBP2ZJtbqw3Fvl+Skse18bW5c8ZGV7SAb+BUZtHfvZmh++YNI18gVIjppWFrmytuBa7nE/rdcbTU0cr489m74c+L8LxksHflome9HvcsG5H4d+l1pmGYwJcsVTZr7ADTR3QL0i2ORkhd7xyizxrc9LLnXH3s5Zi4mxPA2NixEXdLTgZGz+I2yv8djztutVdqkuMxTjnaNSiLJC0tGoJ05OKdIS/u5XWJ25vP9FrFHiU9FKaOvje0sOV+YWcy24PRX8U5kbdjiWusTY6E8gPmrThxJT0y5ATlLXEuNgQLOPpyCaIWx3cSXON7Dr6I9ocrS673uNtDu7+iyMYDIXyOacxylx+0ejfBUJIErc/8AENhaxbfQFY3CzWgEAcrt1+HJT5WOaDfLYalxHdYPmVgfFdwLXEBwF2g98nz5KUwIbhldmbmc5p3Buf7LNHUPABJJI3LXajzKeIi555new9316odgLd/U21HL4K2pgWNBXmV2Uv0Bvd3ePxKv6OpYXEk3vvr8lqGo208lPw76ZNKI6WJ8sn3Wi/79UuSWaStN6p6lhaBYWVpT1UZIBANtuaqMK4brnta+se2nJ+yDmd+Wn6raKTBaSMDNnld1e75BY5WQXQ1JgjfE43tY/wAyk5WvGjreHJToKaGMAMijH+VS2NH3W/AJfyr6Kt4UJpnOPdaD5FYZYHh2rbDxW09hE73o2n0SNDA/7JHkU6Oy9FeaRpkkTmnulw9VBxCkgrW9nX0sNQw8pGAlbxPg0Ml8twVXVGAPaDlzEfGybxkvonnFnMMS4Dwapa51L2tI88mOzN+BWsV/AVfTgupJop2dCcpPouwVGFOjPeL/AIKFJhZcXZY5XX+60/JWjbNA1E4ZVYJiFKSJqSQW5tGYfEKufE4XFtenNd7dw3XSuzQ0s5/ykfqk7gitrdKuhp3A85i24+Gqer39oo4L9nnyVhCjuGq6b7S+Co+GoqSohuBUFwewEljCLWsT6rmsgs8grTXYprUKlHBlkQCgE5MKiJQAuk5FqgBOdyTUnbpBSAbIg2ukg4IAG6ICAThqgBqIKTkEAEpNbcIJ7DpZADb2S3ScLIBADkkLpIA9RCvLdewf/qCysxYjemkt/MFqzJn3Fr35C11LjmcGWcQTbU2K8/zZ0OJtEeLxC2eOVgJ0u24U6LEKSYWc8W/GLei1KGfVozAi242/VZ45ASDppvdHytEOtGPjz2eUHFdO6qoXMp8Ua3uS/Zl/C+367jyXC52Ylw3iMlDiFNJDJEbOifuOhadteuy9DU7ywkxvkifbW211D4nwah4rw8wYtE3tYhaCrhA7SInn+Jt92/OxWqnzI/jP0JlU12jkVFXMqou0Y+zSSTc6tHTzUxgL+9mEbgLi/wBln9VruPYHinCOJCOduaN+sM7QTFO3qL/mDqFYYNi0VU4hxLJQLuaSO+dlqlHrY9oWpfTLeEZntJJDC3KxhFzbfM5FlOJs1nP/ABSFvv8AgpdPEZi0DICNZTbl0VgadoBDQLeCQ5YMwpHU7WCzW2HSyjvjJIDdTe1t7lXMlO57wxjczjoABclbFgmERUOWWYB9Ta+Y6hngB80udygtLxhpTYNwhJPlmxMuijOohabPPn0/XyW60FJTUMQipYWxR82sbv59SlE25zHRvK+5Uhjhy7pHMaLBZbKb7HKKRJhFgLtsOhUxhA5fmoLCfRS4nOtq2w6pOoGS4n3UpihMvm7pBHipsOoA5pkWImZWlZWnRYQC3cLI1aa5NMSzMDoiCmBELpQtwXg5wBCGiIOiY5ytZOK7QDiR0THkdEC5Nc62qzWX70WSNG9r+EOxLhWV8bby07u1FhqRzHwuvM9S0tcOltF7Iq2MqoJIJPdkaWH1XlLjTCJMGxmppJG2DXkxnq2+lk/x5pvEWl3E10J4BshaxKueFsHixzFWUVRiEFAxzHO7ac6achcgX8yNlsk8WsUlpTFJpXUZfZLTxxNml4lpo4X+7I+IBh8nZ7H0XNKuAU1VNC2RkrY3uYJGHuusbXHgl12ws/FlpRcfZhcgnAXCBCaVFdK9wnBt2oEKAGc04JWRt4qQB5paI2TSDfRACISGidYkaoZSgBHVIJqc1ADrBJJJAHoUMs7N1R1a/R7mm9ran96LGHOc4EEu8wRZOtI8XItyIO48V5zTpozXlc64BJOt+h2UiEHMCb2A22KwRucDbLsfDVToGWAJuepI0H5JcmBJgH1Za0WA17psAeql5Q8B4IN+ROp8imQ5QLuy6agt5LIHgjK0DNuOYd/T+6o2VZExTCKPFqGSlromzUz/AHo3aOY77wI2d4j8+fCuNuEazhPEWtDzJSyEmmqQLZgNwejhpf0XomEOkIdqHAbkXAHQ+CicR4DTcQ4HUYZOwNMgzRPOpiePdPxPwJ6rX4nkOt4/RnsWnBMB4odSAR1bC+5/iDf1W9YZWQV9P2sDw5g6dVyjEKaWjqpqaaPJNE9zHt6EG1luXswq2vqqmjleCMokY087HWy6N9a4ucSlcu8ZvtDSCAGR2sr9ATyViHdllzavJ7jfmVgEjWjO43GzRbf9/JYc73vL3ODnO9Fxpvk9NyjhOMvf7zifD+6kQuDwDc6+KrGyRsOUkl3RalxP7QoMNc6nwnJVTgayA3jYfMe8fLTxKtXTO15EicoxWs6VJUR08RlqHtZEwXL3mzR6nQLXq/2l8N0Di0VUlY9vKmYXD/VoFw3FcbxLGZe0xGrklAPdYT3GfytGg+CVM6MPLael7aS1zJMM1hzOXb43XQr/AKdGK2b0yyvb9HaKP2sMrHlmHcOVtUG6l3aNAb4k7D1KvsP4+mqJhDJgbIXk+79Pjc4eYaCVwSTEQxoNTVPqXttlhiNo2+FxYD0BU6HjnF6OIwYV2NFDybFHqPX1J9SmPxc/BIpyX2emqGvlqB9ZRSRA8y7+wU8W5Lye/jPiN974vVgHSzH5f0ARj4z4lYbtxquBtb+KVZePP/LCmo9YDqE4uXmKl9pvF0FgMVfIBv2kbXE/kFeUvtm4jj0npqGdv4mFv6FW+OS6A78Hg7EHyQc5vMj4ri0Htsqi21RgsObrHN/UKWz2zUz2gS4K8u5ntm//AFSHXZ6LJHWHVELDYyNv5rDLVx2JjY6Q/hauVv8AbIwC0GCEH7OaUb9fdWak484vx0H/AAjAo2t/8rnENHqbBK+GX28JzDfK2vqI43OELYmj7crrW+C4j7W6mmrDFIZ4TVxvILG7lhHyICfxlifE0R/4picbXbGKlIFvXf8ANc1qnukmc9xJcTckkknzK1+NSk+W6E20jETqUb6JqIC3CTqnG/8A0n4Z/mi/+EisMFoIoeAsJqKTDuHnTSxSOmfijWNzam1nEXPxWkY3xc3FOEcJwP6K6N1CQXyl9w+wc0WFtNHG+qm0fGWCnh3D8Ixnh51eKIODHirMY1J5BvzWH4Z8Es+9Hco8n/BaQvouDOD8KxGPC6OuxHFSXmSpaHNiZ0A5aW8zffRXeF4NhGI49wrjtPhsEEeJRziekyAx52xk3DbW68uQWm4NxjhpwKLBeJMIdX0lO8vpnRy5Hxgkktv01P72ku9olsfwysp8MbFh2GRv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alt="" border="0" /></a>DEUS</div></div><p style="text-align: justify;"><strong>O FATO DE DEUS</strong><br /><br />A existência de Deus é um fato conseqüente das Escrituras, que não tecem argumentos para afirmá-la ou comprová-la. Por conseguinte, nossa principal base para a crença na realidade de Deus se encontra nas páginas da Bíblia. A Bíblia, portanto não se destina ao ateu, que nega a existência de Deus, nem ao duvidoso declarado, (agnóstico) que nega a possibilidade de saber se ele existe ou não. Também não tem valor para o incrédulo que rejeita a revelação de Deus, por não ser capaz de descobri-lo no universo material. Deus, porém, sendo Espirito, não pertence à categoria da matéria e, portanto, não pode ser descoberto por investigações meramente naturais ou materiais, e nem pelos sentidos do corpo, mas antes, pelas faculdades da alma, vivificadas e iluminadas pelo Espírito Santo ( I Cor. 2:14, Coloss 1:15-17). .<br /><br /><strong>I – A EXISTÊNCIA DE DEUS</strong><br /><br />Nós cremos que Deus existe por causa dos seguintes fatos:<br /><br />1- A existência de Deus é tomada por certa pelos escritores da Bíblia:<br /><br />a-) Eles não tentaram provar que Deus existe -(Gen. 1:1).<br /><br />b-) Eles afirmaram que todos os homens sabem da existência de Deus – (Roms 1:18-20).<br /><br />c-) A Bíblia nos ensina que somente os loucos não crêem em Deus – (Slms 14:1).<br /><br />2- Os homens em todos os lugares crêem em Deus, até os índios da mata tem um “deus”.<br /><br />3- Os homens têm uma consciência; De onde o homem recebeu a sua consciência, que lhe diz que “pode fazer isso, mas não pode fazer aquilo”?<br /><br />4- Nós sabemos que todas as coisas tem um criador; Como é que o mundo e todas as coisas do mundo chegaram até aqui, se não há um criador, um Deus? Como é que elas apareceram se não houvessem quem as criassem?<br /><br />ELE É AUTO-EXISTENTE - (João 5:26; At. 17:24,28; I Tim 6:15,16).<br /><br />Isto dito, significa que Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Isso, naturalmente, significa que as causas de Sua existência estão nele mesmo. Nele a vida é inerente, diferentemente da vida das criaturas. Sua vida não vem de fontes externas, Ele tinha “vida em si”, mesmo quando não havia vida em parte alguma fora dele. Nunca nos devemos esquecer de que, em Deus, as criaturas “vivem, movem-se e existem”, desse modo dependemos dEle para viver, movimentar-se e existir, Sua auto-existência porem torna-O absolutamente independente. A razão da existência de Deus encontra-se exclusivamente nEle, e sua auto-existência é atributo inalienável de sua natureza. Deus é auto-sustentado e o tem sido desde toda a eternidade. Sua auto-existência é um atributo essencial. Existir faz parte de sua natureza.<br /><br /><strong>II- SUAS CARACTERÍSTICAS</strong></p><br />a-) É ESPÍRITO PURO - (João 4:24 - At 17:28,29).<br /><br />Deus é espírito em sua natureza, ou seja: em seu ser essencial, ele é espírito, e sendo espirito, é incorpóreo, invisível, sem substância material, sem partes ou paixões físicas e, portanto, é livre de todas as limitações temporais. Os olhos físicos só podem ver objetos pertencentes ao mundo material, mas Deus não pertence a este mundo, portanto não pode ser visto com os olhos físicos. No entanto os registros bíblicos, mostra-nos que Deus se tem manifestado de forma visível, O “anjo do Senhor”, no Velho Testamento, é claramente um manifestação da divindade, e identificado como a Segunda pessoa da trindade, o Senhor Jesus Cristo. “O anjo do Senhor”, era o Deus Filho, antes de sua encarnação definitiva (Jz 13:18, confrontar com Is. 9:6).<br /><br />b-) É UMA PESSOA - (Ex. 3:14 – João 8:58).<br /><br />Pode se definir personalidade com a existência dotada de autoconsciência e do poder de autodeterminação. Não se pode confundir personalidade com corporalidade ou existência em corpo material, mas antes corretamente definida, a personalidade abrange os três elementos constitutivos: intelecto, ou poder de pensar, sensibilidade, ou poder de sentir, e volição, ou o poder da vontade, Associados a estes temos a consciência e a liberdade de escolha.<br /><br />A personalidade de Deus, é estabelecida<br /><br />Pelos nomes dados a ele, que a revelam:<br /><br />“Jeová Jiré” - (O Senhor proverá) - (Gens. 22:13-14).<br /><br />Este nome revela: providencia pessoal.<br /><br />“Jeová Ropeca” – (O Senhor que sara) - (Ex. 15:26).<br /><br />Este nome revela: preservação pessoal. ( O termo “ropeca”, significa cerzir como se cirze uma roupa, reparar como se reconstrói um edifício, curar como se restaura a saúde de uma pessoa enferma. Toda cura direta ou indireta vem da parte de Deus, ele é nossa saúde salvadora).<br /><br />“Jeová Shaloom” – (O Senhor nossa Paz) – (Jz 6:24).<br /><br />Este nome revela: Deus como aquele que concede paz pessoal.<br /><br />“Jeová Samá”– ( O Senhor está presente) (Ezeq. 48:35).<br /><br />Este nome revela: presença pessoal.<br /><br />Os nomes que lhe são atribuídos, subentendem relações e ações pessoais.<br /><br />Pelas características e propriedades de personalidade que lhe são atribuídas<br /><br />Tristeza - (Gens. 6:6).<br /><br />A tristeza é uma emoção pessoal que é atribuída a Deus, devido á atitude pessoal, as ações dos homens. A tristeza subentende personalidade.<br />Ira - (I Rs. 11:9).<br /><br />A ira, é um sentimento pessoal de Deus, ainda que santo, e que Ele sentiu contra Salomão por causa sua deslealdade e infidelidade.<br />Zelo - (Deut. 6:15).<br /><br />O zelo ou o ciúmes de Deus, diferentemente do ciúme humano, é santo. Trata-se simplesmente de Seu interesse por seu santo nome, Sua vontade e Seu governo. Não obstante, é um elemento pessoal e revela a personalidade de seu possuidor.<br /><br />Amor - (Apoc 3:19).<br /><br />Deus portanto, há de ser pessoal, pois o amor é pessoal. O amor subentende três elementos essenciais da personalidade: intelecto, sensibilidade e vontade.<br /><br />Ódio – (Prov. 6:16).<br /><br />Aquilo que é impessoal, é incapaz de odiar qualquer pessoa ou cousa. Somente uma pessoa é capaz de odiar.<br /><br />c-) TRINDADE E TRIUNIDADE DE DEUS - (I Cor 8:5,6 – Efs 4:6).<br /><br />Apesar de que a Bíblia ensina a unidade de Deus, a saber, que existe um e apenas um Deus, ensina também que na divindade única há uma distinção tríplice de pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Isso não significa que as três pessoas divinas sejam três no mesmo sentido em que são uma, ou que sejam uma no mesmo sentido em que são três. A essência divina, única e indivisível, como um todo, existe eternamente como Pai., Filho e Espírito Santo. Deus é um só, mas também é trino. Ele se manifesta em três pessoas com funções e personalidades distintas, porém harmoniosas.<br /><br />DEUS PAI.<br /><br />Deus é um só. (Deut. 6:4, Isaías 44:6; 45:22; João 17:3; I Cor. 8:4-6; I Timot. 1:17; 2:5; Efs. 4:6). O Pai, é a primeira pessoa da divina trindade. Quando dizemos que Deus é um, queremos dizer com isso que existe “um só Deus Pai de todos.<br /><br />DEUS FILHO<br /><br />Jesus é o unigênito filho de Deus (João 1:28, João 3:16). Ele é um com o Pai (João 10:30,38; João 17:21; I João 5:7). Ele é chamado Deus (João 1:1; João 20:28; Filip. 2:5-11; Roms 9:5, Coloss. 2:9). Cristo é a manifestação visível do Deus invisível (Hbs 1:1-3; João 1:14).<br /><br />DEUS ESPÍRITO SANTO<br /><br />O Espírito Santo é um com o Pai e o Filho (I João 5:7, Atos 5:3,4; João 14:26; Mats. 2819; II Cor. 13:13).<br /><br /><strong>III - A NATUREZA DE DEUS</strong><br /><br />A natureza de Deus melhor se revela pelos seus atributos. Precisamos ter cuidado de não imagina-los como sendo abstratos, mas como meios vitais que revelam a natureza de Deus. O termo “atributo”, em sua aplicação às pessoas e às cousas, significa algo pertencente a elas. Pode ser definido como qualidade ou característica essencial, permanente, distintiva e que pode ser afirmada, como por exemplo a cor ou o perfume de uma rosa. Os atributos de uma cousa lhe são tão essenciais que, sem eles, ela não poderia ser o que é; e isso é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem se visse privado dos atributos que lhe pertencem, deixaria de ser homem, pois tais atributos lhe são inerentes, na sua qualidade de ser humano. Se transferirmos essas idéias a Deus, descobriremos que seus atributos lhe pertencem inalienavelmente, e, portanto, o que ele é agora, há de ser para sempre. Os atributos de Deus, portanto, são aquelas características essenciais, permanentes e distintivas que podem ser afirmados a respeito do seu Ser. Seus atributos são Suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e que condicionam Seu caráter<br /><br />OS ATRIBUTOS NATURAIS<br /><br />a-) ONIPRESENÇA - (Slms 139: 7, 10 - Atos 17:24,28 – Mats. 18:20 - Jer.. 23:23,24).<br /><br />Este atributo está intimamente ligado a onipotência e onisciência de Deus, pois ele está presente em todos os lugares, ele age em todos os lugares, e possui pleno conhecimento de tudo quanto ocorre em todos os lugares. Ele não tem necessidade de ir de um lugar para outro, não há lugar distante para ele, ele é qual um centro de um circulo, tem a mesma relação para com todos os lugares. Devido a sua relação com tudo, ele acha-se em condições de agir instantaneamente em qualquer parte, comunicar-se imediatamente com todo o universo, por seu poder de ação, não há consideração de tempo, nem de espaço, como não há, igualmente, para o seu poder de pensar e querer. A sua presença, é uma presença frutífera, produtora e econômica, qualquer criatura, esteja onde estiver pode gozar de sua presença.<br /><br />b-) ONISCIÊNCIA - (Roms 11:33 – Jo: 11:7,8 - Is. 40:28 - Slms 147:5).<br /><br />O atributo de onisciência, denota a infinita inteligência de Deus. O seu conhecimento abrange todas as coisas, é universal, sua compreensão é infinita e a sua inteligência é perfeita, inclui tudo que pode ser conhecido, ele conhece toda a eternidade passada e aquilo que será durante a eternidade futura.<br /><br />c-) ONIPOTENCIA – (Mats. 19:26 – Jó 42:2 – Gens 17:1).<br /><br />Ele pode fazer todas as cousas, para ele nada difícil, tudo é possível:<br /><br />No domínio da natureza – (Gens 1:1-3 - Salms 107:25).<br /><br />Toda a natureza esta lhe sujeita, a sua direção e controle.<br /><br />No domínio das experiências humanas<br /><br />Na vida de José ( Gns 39:2,3,21).<br /><br />Na vida de Nabucodozor – (Dan 4:19-21).<br /><br />Na vida de Daniel - (Daniel 1:9).<br /><br />Na vida dos homens em geral – (Slms 75:6-7).<br /><br />Nos domínios celestiais - (Dan. 4:35).<br /><br />Os santos anjos estão sob o domínio de Deus, e sujeitos a sua vontade.<br /><br />Nos domínios dos espíritos malignos – (Jó:1:12; Tg 4:7; Apoc. 20:2; Lcs 22:31-32).<br /><br />Os poderes malignos, Satanás, os demônios e os anjos caídos, estão todos sujeitos a vontade e a palavra de Deus.<br /><br />d-) ETERNIDADE (Is. 55:13-17; Slms 93:2; Hbs 1:12; 13:8).<br /><br />O atributo de auto-existência sugere o de eternidade. Se as causas da existência de Deus se encontra nele próprio, a razão admitirá que essas causas tem estado a operar desde a eternidade. Por ser eterno, então deve ser também auto-existente. Para ele não existe passado, presente ou futuro, pelo menos no que concerne a seu conhecimento; Ele vive num eterno agora, ele não teve principio nem tem fim, ele conhece os acontecimentos na sua sucessão dentro do tempo, mas não está limitado de nenhum modo por ele, ele sempre foi, e sempre será.<br /><br /><strong>OS ATRIBUTOS MORAIS</strong><br /><br />SANTIDADE – (I Pd 1:16; Apoc 4:8; Hbs 12:14; Is. 6:3).<br /><br />A santidade de Deus, é seu atributo mais exaltado, pois expressa a majestade de sua natureza e caráter moral, se é que existe qualquer diferença em grau de importância, entre seus atributos, este parece ocupar o primeiro lugar. Nas visões que Deus concede aos homens no tempo do Antigo Testamento, o que mais salientou foi o de sua santidade. Por cerca de trinta vezes o Profeta Isaías se refere a Jeová, chamando-o “ o Santo ”, desse modo indicando as características daquelas visões, que mais o impressionaram (Isaías 6:1 a 5). Este é o atributo pelo qual é glorificado por excelência. Conceitos superficiais de Deus e de sus santidade produzem conceitos superficiais do pecado e de sua expiação (Roms 2:14-16).<br /><br />Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal, e de tudo que corrompe, tanto em si mesmo, como em relação a suas criaturas (Lev. 11:43-45). A santidade é uma característica de seu ser (Jó 34:10). A sua santidade se entende a absoluta perfeição da pureza e integridade de sua natureza e caráter (I Jo. 1:5, Slms 99:9, Jo. 17:11).<br /><br />A manifestação de sua santidade verifica-se:<br /><br />a) No ódio contra o pecado (Gen. 6:5-6; Prov 6:16-19).<br /><br />b) No seu deleite naquele que é santo e reto (Prov. 15:19).<br /><br />c) Na separação entre si e o pecador (Is. 59:1-2).<br /><br />d) Ao providenciar a libertação do homem, do pecado (I Ped. 2:24).<br /><br />A percepção da sua santidade gera a reverencia e o temor no coração daqueles que chegam a sua presença, a não ser que estejam empedernidos pelo pecado.<br /><br />RETIDÃO E JUSTIÇA - (Slms 145:17).<br /><br />Justiça e retidão são simplesmente a santidade exercida para com as criaturas. A mesma santidade que nele existe desde a eternidade, agora se manifesta em retidão e justiça. Todos os requisitos exigidos por Deus aos homens, são absolutamente retos em seu caráter - (Slms 116:5). A justiça é a execução de sua retidão, que pode ser chamada de santidade judicial. Justiça é a execução de sua retidão, que pode ser chamada de santidade judicial. Todos os seus tratos com o homem se baseiam na justiça absolutas (Deut. 32: 4).<br /><br />Bondade e severidade são elementos de um caráter perfeito, mesmo entre os homens, sem bondade, o caráter se torna duro e inflexível, repele em lugar de conquistar. Por outro lado, sem severidade a bondade degenera em fraqueza, naquela flexibilidade moral que em pessoas conhecidas por “boazinhas” freqüentemente leva os homens a ceder com facilidade perante as seduções dos pecadores.<br /><br />A manifestação de sua retidão e justiça<br /><br />a) Na punição dos perversos e injustos – (Apoc 12:5-6; Gen. 6:5-6).<br /><br />b) No seu amor a retidão, e seu ódio contra o pecado – (Slms 11:4-7).<br /><br />c) No seu perdão para com o crente arrependido – (I João 1:9).<br /><br />d) Na recompensa dos justos – (Hbs 6:10).<br /><br />AMOR E GRAÇA (I João 3:16-17; 4:16; João 3:16-17).<br /><br />O amor, é aquele atributo pelo qual ele se inclina a buscar os melhores interesses de suas criaturas, e a comunicar-se a elas, a despeito do sacrifício nisto esta envolvido.<br /><br />Nós cremos que Deus têm amor<br /><br />1- Porque a Bíblia ensina – (I Jo. 4:8-16).<br /><br />2- Porque ele ama seu Filho – (Mats 3:17).<br /><br />3- Porque ele ama os crentes – (João 16:27; 17:23).<br /><br />4- Porque ele ama os pecadores – (João 3:16).<br /><br />5- Porque ele nos perdoa – (Is. 38:17 – Efs 2:4-5).<br /><br />6- Porque ele tem cuidado de nós – (Fil 2:19 – Mats 21:22).<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a><br /><div id="header"> <a href="http://www.pibbca.org.br/" class="nounder"><img src="http://www.pibbca.org.br/templates/rt_terrantribune_j15/images/blank.gif" alt="" id="logo" border="0" /></a> </div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-22833325666730401462010-09-21T05:05:00.000-07:002010-09-21T05:08:53.198-07:00Cristologia - Site/pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" 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alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Cristologia </span> <p style="text-align: justify;">DOUTRINAS BATISTAS FUNDAMENTAIS</p><p style="text-align: justify;"><br />JESUS CRISTO</p> Jesus Cristo é a figura central da história do mundo. Este não pode esquecer-se dele enquanto se lembrar da História, pois a história é a história de Cristo. Omiti-lo seria como omitir da astronomia as estrelas ou da botânica as flores. A historia da raça, desde sua concepção, tem sido a história da preparação para a vinda de Cristo. O Antigo Testamento prediz essa vinda através de tipos, símbolos e profecias diretas. A história de seu povo, Israel, é uma história de expectativa, de anseio e de preparação. A pessoa de Jesus Cristo não somente está firmemente engastada na história humana e gravada nas páginas abertas das Escrituras Sagradas, mas também é experimentalmente materializada nas vidas de milhões de crentes e entrelaçada no tecido de toda a civilização digna desse nome.<br /><br /><strong>A IMPORTÂNCIA DA FÉ EM CRISTO:</strong><br /><br />As escrituras apresentam a pessoa de Cristo como tema central da mensagem transmitida aos homens através dos séculos até o presente:<br /><br />Era o tema da mensagem dos antigos profetas – Atos 3:20 - Atos. 10:43<br /><br />Foi o tema da mensagem dos apóstolos Atos 5: 41-42; 9:19-20<br /><br />Foi o tema da mensagem apresentado aos judeus Atos 17:1-3<br /><br />Foi o tema da mensagem apresentado aos gentios Gal. 1:15-16<br /><br />É o tema do Evangelho que temos ordem de pregar (Roms. 1:1-3 I Cor. 15:1-4).<br /><br />É necessário ter fé nele – Atos 16:31 – João 3:16 e 36<br /><br />Aquele que crê nele nunca morrerá – João 1125-26<br /><br /><br /><strong>I - SUA PREEXISTENCIA E ETERNIDADE</strong><br /><br />A preexistência de Cristo implica em sua existência antes de sua encarnação. As escrituras nos ensina muito claramente. Ela ensina também que Ele existiu deste toda a eternidade. João 1:1 - João 6:38 - João 17:5<br /><br /><br /><strong>II - SUA ENCARNAÇÃO</strong><br /><br />O fato da encarnação:<br /><br />- O verbo uniu-se com a humanidade pela encarnação, fez-se carne, tomou sobre si um corpo humano, habitou entre os homens e finalmente se deu como sacrifício pelos pecadores João 1:14 Filip. 2:6-7 Hbs 10:5<br /><br />A necessidade da encarnação:<br /><br />- Era necessária para que se restabelecesse a reconciliação entre o homem e Deus (Hbs 2:17,18; 4:15, I Timot. 2:5). Encontramos na Bíblia, ensinos de que a união desta natureza a humana com a divina é eterna e indissolúvel. Quando o verbo uniu-se a carne, uniu-se uma vez para sempre Hbs. 7:24,28<br /><br />- Foi preciso que ele tivesse um corpo para que pudesse “em tudo ser tentado como nós somos”, de maneira que como sumo sacerdote compadeceu-se de nossas fraquezas Hbs 4:15 – Hbs 2:18, e também aturasse o sofrimento corporal se era para ele sofrer como substituto do homem.<br /><br />- Foi preciso que ele tivesse provação na carne e rendesse perfeita obediência à Lei para que houvesse operado uma “justiça” que pudesse ser-nos imputada Roms 3:21.<br /><br />- Foi necessário em seu ministério, a sua escolha dos doze apóstolos e fundação da igreja, a sua fixação de um modelo para nós de perfeita obediência à vontade de Deus.<br /><br />Estes são alguns fatos elementares vistos por Deus, que podiam ser melhor cumpridas por um na carne. Portanto, o Cristo incarnado foi enviado a cumpri-las.<br /><br /><strong>III - A HUMANIDADE DE CRISTO</strong><br /><br />Jesus Cristo era o Filho do homem, conforme ele mesmo se proclamou. Sua humanidade é demonstrada por:<br /><br />Seu nascimento humano Gal. 4:4 – Mats 1:18<br /><br />Ele é o representante de toda a humanidade. ele era “Filho do homem” no sentido de ser o único que realiza tudo que está incluído na idéia do homem, na qualidade de segundo Adão, o cabeça e representante da raça. Ele pertence a à raça e dela participa, nascido de mulher, vivendo dentro da linhagem humana, sujeito às condições humanas e fazendo parte integral da história do mundo. Ao nascer submeteu-se às condições humana e do corpo humano, e sendo assim se tornou descendente da humanidade por meio de seu nascimento.<br /><br />Seu crescimento e desenvolvimento naturais Lcs. 2:40,46,52.<br /><br />A humanidade de Jesus passou pelos diversos estágios de desenvolvimento, como qualquer outro membro da raça. Da infância à juventude, e da juventude à idade adulta, houve crescimento constante, tanto em seu vigor físico como em suas faculdades mentais.<br /><br />Sua aparência pessoal. João 4:9; 20:15. Isaías 53:2,3.<br /><br />A aparência pessoal de Jesus não mereceu menção particular nas Escrituras. Há poucas alusões a mesma. Evidentemente a pessoa de Jesus, em seu estado terreno não é para ser objeto de contemplação ou forma de representação. No entanto ele tinha aparência de homem, e ocasionalmente confundiam-no com outros homens.<br /><br />Possuía natureza humana completa, corpo, alma e espírito. Mts 26:12,38–Quando Jesus se encarnou, passou a possuir verdadeira natureza física humana, pois foi feito “em semelhança de homens”. Essa natureza entretanto, não era carnal. Era isento de pecado. Na verdade ele possuía duas naturezas: a divina e a humana.<br /><br />Suas limitações humanas sem pecado João 4:6; 19:28; Mats 8:24; 21:18; Lcs 22:44; I Cor 15:3. Jesus Cristo estava sujeito às limitações físicas comuns da natureza humana, como a fome, a sede ao cansaço, a dor e a morte.<br /><br />Suas limitações intelectuais Lcs 2:52; Mcs 11:13; 13:32<br /><br />Em seu estado de humilhação, o Filho de Deus pôs de lado o exercício de todos os atributos da divindade, fazendo uso de sua inteligência divina somente para viver sob a orientação do Espírito Santo. Ele tinha capacidade para adquirir conhecimento e crescer mediante a observação, e para limitar o mesmo.<br /><br />Suas limitações espirituais Mcs. 1:35; Atos 10:38.<br /><br />Por ocasião da encarnação, Jesus Cristo trocou a sua vida independente pela vida dependente. O período da sua dependência, foi o de sua humilhação. Prolongou-se de Belém ao monte das Oliveiras, ou seja, durante o período de sua vida encarnada sobre a terra. Depois ele assumiu a glória que tinha com o Pai antes que houvesse mundo, bem como todas as prerrogativas de sua divindade.<br /><br /><strong>IV - A DIVINDADE DE JESUS CRISTO</strong><br /><br />Para quem aceita a doutrina bíblica da Trindade, evidentemente não há necessidade de argumentos para provar a Divindade de Jesus Cristo, pois a aceitação de uma abrange a outra. Se Jesus Cristo é a Segunda pessoa da Trindade, é da mesma essência do Pai e do Espírito Santo, possuindo igual poder e glória. Sua divindade é demonstrada:<br /><br />Por seu nascimento sobrenatural. Mats 1:18, 23; Is 7:14; Lcs 1:35; João 1:14.<br /><br />A concepção sobrenatural é harmoniosa com o nascimento de uma pessoa sobrenatural. Jesus Cristo é a manifestação ímpar do sobrenatural no terreno natural, o milagre de sua concepção está de conformidade com a natureza miraculosa de sua pessoa. Somente meios sobrenaturais de encarnação parecem adequados para a entrada no mundo de uma pessoa divina e pré-existente.<br /><br />Pelos nomes divinos que lhe são dados nas Escrituras:<br /><br />Deus – Hbs 1:8; João 20:28; 1:18; 5:20; Roms 9:5. O termo é aqui usado no sentido absoluto, referindo-se à divindade. João 10:33-36<br /><br />Filho de Deus - Mts 16:16,17; 27:40,43; Mcs 14:61,62; Lcs 22:70. Esse nome é dado a Jesus Cristo quarenta vezes nas Escrituras. Jesus não reivindicou esse título para si mesmo, mas aceitou-o quando usavam para indicá-lo. <br /><br />O Santo – Atos. 3:14<br /><br />Senhor - Atos 9:17; 16:31; 4:31; Lcs 2:11<br /><br />Senhor de Todos e Senhor da Glória – Atos 10:36; I Cor 2:8. Os nomes e títulos que claramente implicam divindade são usados à respeito de Jesus Cristo.<br /><br />Pelo culto divino que lhe é atribuído. Mats. 4:10; Apoc 22:8,9.<br /><br />Adoração como a que Cristo recebeu era ordinariamente prestada somente a divindade. Portanto o receber este culto, Cristo reconheceu seu direito como Deus.<br /><br />As Escrituras reconhecem que o culto é devido exclusivamente a Deus. Atos 12:20,25; 14:14,15, ele sem qualquer hesitação, aceitou adoração e encorajou-a. João 13:13; Mats 14:33; Lcs 24:52<br /><br />A vontade de Deus revelada é que Cristo seja adorado – Hbs 1:6<br /><br />Era prática da Igreja primitiva orar a Cristo e adora-lo. I Cor 1:2. Jesus Cristo, em harmonia com a vontade revelada de Deus, aceitou sem hesitação a adoração que pertence exclusivamente à divindade, adoração esta que homens piedosos e anjos bons sempre recusavam horrorizados.<br /><br />Pelo ofícios e funções divinos que as Escrituras lhe atribuem.<br /><br />1- Criador do universo – João 1:3 – Hbs 1:10. Jesus Cristo é o criador, e não uma criatura, e nessa qualidade é infinito e Divino, e não humano, é Deus e não homem.<br /><br />2- Preservador de tudo – Hbs. 1:3; Coloss. 1:17. O que nós chamamos leis da natureza são as ações voluntárias do Filho de Deus. A preservação de todas as cousas.<br /><br />3- Perdoador de pecados - Mcs 2:5,10,11. Eis outra prerrogativa exclusiva de Deus.<br /><br />4- Doador da vida imortal e da vida de ressurreição. Filip. 3:21; João 5:28,29<br /><br />Transmitir vida pertence exclusivamente a Deus, a capacidade de Jesus Cristo e sua autoridade para levantar os mortos estabelecem firmemente sua divindade.<br /><br />5- Juiz de vivos e mortos – II Timot. 4:1; Atos 17:31; Mats 25:31. No Novo Testamento, o julgamento futuro é atribuído a Deus e também a Jesus Cristo. A conclusão lógica é que Cristo é o Deus que executará todo julgamento futuro.<br /><br />6- Doador da vida eterna. João 17:2; 10:28. Somente um ser que possui inerentemente a vida eterna é que pode proporcioná-la, e somente Deus possui a vida eterna no sentido absoluto; por conseguinte Jesus Cristo, para ser “doador” da vida eterna, necessariamente há de ser Deus.<br /><br />7- Profeta. Deut. 18:15; Mats 21:11, Lcs 24:19; João 6:14 O profeta representava Deus diante dos homens, e o seu verdadeiro trabalho, era fazer conhecida aos homens a vontade de Deus; Outro ofício era encaminhar o povo nos caminhos traçados por Deus. Três eram os métodos empregados no desempenho de sua função: o primeiro, era ensinar o povo, o segundo predizer os acontecimentos futuros, e o terceiro consistia em operar milagres, o que concorria para que as suas mensagens fossem mais bem acatadas pelo povo em geral.<br /><br />8 - Sacerdote. Hbs 3:1; 5:5; 6:20;<br /><br />O sacerdote representava os homens diante de Deus, devido a sua relação íntima com Deus, Jesus era o profeta ideal, e, devido a sua relação íntima com o homem ele era o sacerdote ideal.<br /><br />9- Rei. Salms. 72:8,11, Isaías 9:6,7; 32:1; Dan. 7:13; Mats. 2:26; 19:28 Jo. 12:13,15<br /><br /><strong>V - A OBRA DE JESUS CRISTO.</strong><br /><br />Referimos a obra de Jesus Cristo em relação à nossa redenção, e não em relação a seu ministério pessoal de ensino, pregação e cura.<br /><br />a-) A MORTE DE JESUS CRISTO.<br /><br />Sua importância:<br /><br />Conforme demonstrada, sua morte tinha em vista a expiação e fazer propiciação, ele nasceu para morrer. Manifestou-se para tirar os pecados. Encarnou-se a fim de que, ao assumir uma natureza semelhante a nossa, oferecesse sua vida em sacrifício pelos nossos pecados. Portanto a encarnação foi uma declaração da parte de Deus mostrando o seu propósito, ou seja: de promover salvação para o mundo.<br /><br />A importância da morte de Jesus Cristo percebe-se no destaque que Deus lhe deu:<br /><br />- Pelo lugar proeminente que lhe é dado nas Escrituras – Lcs. 24:27,44<br /><br />- Foi assunto de investigação por parte dos profetas do Velho Testamento. I Pd 1:11<br /><br />- Foi questão de profundo interesse por parte dos anjos – I Pd 1:12<br /><br />- É uma das verdades cardeais do Evangelho – I Cor 15:1,4<br /><br />- Foi assunto único da conversa por ocasião da transfiguração de Jesus Lcs 9:30,31<br /><br />- Será o tema central do cântico celeste – Apoc. 5:8,12<br /><br />Sua necessidade:<br /><br />É razoável acreditar que a morte de Cristo era necessária, pois doutro modo Deus Pai jamais teria sujeitado seu Filho muito amado ao tremendo suplício da cruz.<br /><br />- O próprio Jesus Cristo, refere-se à sua morte como necessidade – Jo. 3:14,15<br /><br />- A santidade de Deus tornou-a necessária – Hc 1:13<br /><br />- O amor de Deus tornou-a necessária – João 3:16<br /><br />- O pecado do homem tornou-a necessária – I Pd 2:25<br /><br />- O cumprimento da escrituras tornou-a necessária – Lcs 25:25-27<br /><br />- O propósito de Deus tornou-a necessária At. 2:23<br /><br />Sua natureza:<br /><br />- Foi pré-determinada, planejada com antecedência (Ats 2:23; I Pd 1:18,20).<br /><br />- Foi voluntária (por livre escolha, não por compulsão) Jo 10:17,18 – Gal 2:20<br /><br />- Foi vicária (a favor de outros) Mats 20:28, I Cor 15:3, I Pd 3:18<br /><br />- Foi sacrificial (como holocausto pelo pecado) I Cor 5:7; Is. 53:5<br /><br />- Foi expiatória (apaziguando e tornando satisfatório) Gal 3:13<br /><br />Seus resultados:<br /><br />- Em relação aos homens em geral, é introduzida a era da graça. Tt 2:11, e uma nova oportunidade é assegurada, sendo os homens atraídos a Deus. Roms 3:25, Jo 12:32,33<br /><br />- Uma propiciação foi providenciada, e o pecado do mundo é purificado e removido – I Jo 4:10; Jo 1:29; 1:7,9.<br /><br />- O poder do pecado foi potencialmente anulado, foi providenciado livramento da escravidão da lei – Gal 2:14; Hbs 9:26.<br /><br />- Foi fornecida a base para a filiação e possibilitada a reconciliação com Deus – Gal 4:3,5; Roms 5:10<br /><br />- É anulada a distância moral entre o crente e Deus, e garantido o perdão dos pecados. Efs 2:13, 1:7.<br /><br />- Foi providenciada a base de sua justificação (ou absolvição da culpa), e removida para sempre a condenação. Roms, 8:32, 34; Roms 5:9.<br /><br />- Foi realizada sua aquisição para Deus, e esta garantida a doação de todas as coisas. I Cor. 6:20, Roms 8:32.<br /><br />- Satanás é destruído Provisionalmente tornado ineficaz), principados e poderes são derrotados. Hbs 2:14, Cols. 2:14,15.<br /><br />b-) A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO. II Tim 2:8, Mats 28:6.<br /><br />A ressurreição de Jesus Cristo é um dos fatos mais bem comprovados da história humana. É sustentado e apoiado por provas exaustivamente investigadas, como bem poucos fatos históricos. Este fato é firmemente estabelecido nas Escrituras.<br /><br />Sua realidade:<br /><br />Como profetizada Salms 16:9,10<br /><br />Como ensinada por Jesus mesmo Mats 12:40; 16:4, Mcs 9:9; Lcs 18:33<br /><br />Como testemunhado pelo anjo Mats 28:6<br /><br />Como ensinada pelos apóstolos At 2:24; 3:15, Roms 1:4; 4:25, I Pd 1:3; Apoc 1:5<br /><br />Suas provas, conforme se vêem:<br /><br />No sepulcro vazio. Lcs 24:3; Jo 20:1,8<br /><br />Nas aparições do Senhor ressurreto. At 1:1,3; Jo 20:16, Mts 28:5,9.<br /><br />Aos discípulos. Lcs 24:13,32; Jo 20:19,29; I Cor 15:4,7<br /><br />Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, segundo as Escrituras conforme atestado por muitas provas infalíveis.<br /><br />Seus resultados:<br /><br />- É o cumprimento da promessa de Deus aos pais. At 13:32,33; 3:25<br /><br />- Confirma a divindade de Jesus Cristo. Roms. 1:4, Lc 24:3.<br /><br />- Fornece uma ilustração da medida do poder de Deus, posto a disposição do crente. Efs 1:19,20.<br /><br />- Possibilita o crente tornar-se frutífero para Deus. Roms 7:4.<br /><br />- É o penhor divino do julgamento futuro. At 17:31.<br /><br />- Fornece-nos uma base concreta e inexpugnável para a certeza de nossa própria ressurreição futura. II Cor 4:14; I Tess 4:14.<br /><br />Os resultados da ressurreição de Jesus Cristo são muitos e de grande alcance, constituindo uma parte essencial da fé e da salvação dos crentes.<br /><br />c-) SUA ASCENSÃO<br /><br />- Como profetizada – Salms 68:18<br /><br />- Como ensinada por Jesus mesmo. Jo 6:62<br /><br />- Como recordada pelo escritor evangélico. Mcs 16:19<br /><br />- Como recordada pelo historiador inspirado. At 1:9<br /><br />- Como declarada pelos Apóstolos. At 3:21, Efs 1:20; 4:8<br /><br />- Como profetizada por sua presença à destra do Pai. At. 7:56.<br /><br />Depois de sua morte, Jesus voltou para a presença do Pai, ali recebeu novamente aquela glória que tinha antes que o mundo existisse, e as prerrogativas da divindade, então entrou em pleno uso daqueles poderes que tivera antes do período de sua humilhação, que vai de Belém ao Monte das Oliveiras, dando assim inicio as épocas da exaltação, ou seja a ressurreição e a ascensão e reinado.<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-49778368125967464142010-09-21T05:02:00.000-07:002010-09-21T05:05:32.083-07:00Pneumatologia - Por Site/pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://espiritualidade.no.sapo.pt/img/espiritosanto.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 302px; height: 307px;" src="http://espiritualidade.no.sapo.pt/img/espiritosanto.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-weight: bold;">Pneumatologia </span> <p style="text-align: justify;">DOUTRINAS BATISTAS FUNDAMENTAIS<span style="font-weight: bold;"><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"></span>O ESPÍRITO SANTO</p><p style="text-align: justify;"><br /><strong>A sua importância.</strong><br /><br />O estudo do Espírito Santo de Deus é importante devido a quem ele é, o que ele fez, faz e ainda fará na história da humanidade. Ou seja o Espírito Santo é Deus, e aquilo que se conhece verdadeiramente do Senhor, só é possível por sua pessoa. Ele é o alicerce da vida e também da religião; Enquanto o mundo associa-o ao fanatismo, ele no entanto se mantém ativo em todas as áreas da vida, sendo dela o criador. Também trabalha na providência, na política, nos talentos humanos, na salvação e no crescimento espiritual. Inspirou a Bíblia e agora ilumina as nossas mentes para que possamos entende-la. Sua vinda ao mundo era tão necessária a nossa salvação quanto a vinda de Cristo. Sem o Espírito Santo nossa religião é vazia e não temos provas de nossa salvação (Roms. 8:9,16). É ele quem nos dá a vida física (Jó 33:4), espiritual e ressurreta (João 3:5; Roms 8:11), sendo ele o autor de tudo que é bom e agradável em nossa existência (Gal 5:19-22).<br /><br /><strong>I - A personalidade do Espírito Santo</strong><br /><br />Ter personalidade implica na qualidade ou fato de ser uma pessoa. Quanto ao Espírito Santo, isto é um fato descrito na Bíblia, tanto quanto a personalidade do Pai e do Filho. As igrejas primitivas o conheciam como uma pessoa Divina, que poderia ser seguida (Atos 13:2), e com quem poderiam ter comunhão (II Cor 13:13; I Jo 5:7).<br /><br />Pode se dizer que a personalidade existe quando se encontram em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, auto-consciência e auto-determinação. Quando um ser possui atributos, propriedades e qualidades de personalidade, então esta se pode atribuir a esse ser inquestionavelmente. Características pessoais são atribuídas ao Espírito Santo.<br /><br />Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas, antes, qualidades como: conhecimento, sentimento e vontade, que indicam personalidade.<br /><br />A Ele pelas Escrituras são atribuído,<br /><br />- inteligência – I Cor 2:10-11; Atos 15:28; Roms 8:27.<br /><br />- Amor - Roms 15:30<br /><br />- Tristeza – Efs 4:30<br /><br />- Vontade – I Cor 12:11<br /><br />- Bondade – Neem 9:20.<br /><br />Atos pessoais são atribuídos ao Espírito Santo.<br /><br />Através das escrituras o Espírito Santo é apresentado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.<br /><br />- Ele penetra e investiga as profundezas de Deus. I Cor 2:10.<br /><br />- Ele fala - Apoc 2:7; Gal. 4:6, Jo 15:26; Atos 8:29; 13:2.<br /><br />- Ele intercede – Roms 8:26.<br /><br />- Ele ensina – Jo 14:26; 16:26.<br /><br />- Ele guia e conduz – Jo 16:12,14; Roms 8:4. 8.<br /><br />- Ele chama os homens e comissiona-os - Atos 13:2; 20:28.<br /><br />- Ele inspirou as Escrituras - II Pd 1:21.<br /><br />- Convence, conforta e regenera o pecador – Jo 16:8,11; 14:16; 3:5. <br /><br />As ações do homem para com o Espírito Santo, merecem tratamento pessoal.<br /><br />- Podemos rebelar-nos, (Is 63:10; Efs 4:30), mentir ou tenta-lo – Ats 5:3; 9.<br /><br />- Blasfemar, (Mts 12:31,32), resistir contra Ele, ou obedece-lo – Atos 7:51; 13:2,3.<br /><br />Mediante o uso de pronomes pessoais a Ele empregados, as ações realizadas, associações e características possuídas, e ao tratamento recebido, as Escrituras provam que o Espírito Santo é uma pessoa.<br /><br /><br /><strong>II - A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO</strong></p> <p style="text-align: justify;">- As Escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Espírito Santo. Isto se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, sendo co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho.<br /><br />As provas de sua divindade podem ser assim dividas:<br /><br />- Ele é chamado “Deus”, e “Senhor” – Atos 5:3,4,9; II Cor 3:16,18; Efs. 2:22.<br /><br />- (Atributos que pertencem exclusivamente a Deus, lhe são livremente referidos:<br /><br />Eternidade (Hbs 9:14; Roms 8:2), onipresença Salms 139:7,10), onipotência (Lcs 1:35), onisciência (Gens. 1:1,2; I Cor 2:10,11), santidade (Mats 28:19), soberania (João 3:8, I Cor 12:11).<br /><br />- Obras divinas são por Ele realizadas:<br /><br />Criação e transmissão de vida Jó 33:4; Salms 104:30; Gens 2:7.<br /><br />A encarnação e a ressurreição de Cristo (Mats 1:18; Roms 8:11).<br /><br />Associação do nome do Espírito Santo aparece com os nomes do Pai e de Cristo.<br /><br />Na comissão apostólica – Mats 28:19.<br /><br />Na administração da Igreja – I Cor 12:4,6.<br /><br />Na benção apostólica – II Cor 13:13. <br /><br />De muitos modos inequívocos, Deus em Sua palavra, proclama distintamente que o Espírito Santo não é apenas uma pessoa, mas sim uma pessoa Divina.<br /><br /><strong>III - A OBRA DO ESPÍRITO SANTO</strong></p> <p style="text-align: justify;">- Ao considerarmos a obra do Espírito Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Trindade são ativas na obra de cada pessoa individual. Muitas destas obras são atribuídas às três pessoas da Trindade. Este fato também é verdadeiro na criação, enquanto o Pai e o Filho são reconhecidos pela obra (Atos 45:24; João 1:3), o Espírito Santo não fica excluído.<br /><br />a) Em relação ao universo material:<br /><br />- Ele foi ativo na criação do universo – Gen 1:2; Is. 40:12,13; Jó 26:13; Salms 33:6.<br /><br />- Ele foi ativo na criação do homem - Jó: 33:4.<br /><br />- Ele está ativo na preservação da natureza – Slms 104:10,30, Is. 40:7.<br /><br />A presente ordem de desenvolvimento, na natureza e no homem, é efetuada através da agência do Espírito Santo, ou seja: Ele é o Agente Ativo da criação, (tudo criou), na preservação e na restauração do universo material – Hbs 2:8.<br /><br />a) Na inspiração – II Tim. 3:16.<br /><br />Mesmo que as porções variadas da palavra de Deus viessem por ditado (Ex 20:1), visão (Apoc.1:11), ou direção íntima (Lcs 1:1-3), fica claro que toda ela deve ser vista como a Palavra de Deus, inspirada (soprada) pelo Espírito Santo (Hbs 4:12). A inspiração nunca deve ser entendida como uma mera capacidade da inteligência humana. A inspiração assegura-nos que cada palavra na Bíblia representa os pensamentos do Espírito. Isto é provado pelas declarações feitas (II Sam 23:2-3; Jerem 1:9), e também pelo fato de os próprios profetas terem estudados seus escritos, para saberem o que relatavam (I Pd 1:10-12). A palavra inspiração enfatiza que as Escrituras vieram de Deus. Muitos falam de “homens inspirados”, mas a Bíblia foi inspirada e não seus escritores humanos.<br /><br />A inspiração verbal plenária – II Tim 3:16.<br /><br />O adjetivo “plenário”, quer dizer “completo”, com isto queremos dizer que a Bíblia é toda inspirada. Nela não se contém a Palavra de Deus em alguns lugares, mas ela o é na sua totalidade. Ela foi inspirada verbal e plenamente e vista como tal pelo Senhor Jesus e seus apóstolos; O Senhor usou todas as partes do Velho Testamento em seus ensinamentos (Lcs 24:27), e citou livros tais como Jonas e Daniel hoje contestados pelos críticos como palavra de Deus. Outros como o apóstolo Paulo cita tanto Moisés quanto Lucas como autoridade (I Tim 5:18). A Igreja primitiva não sabia da pseudo doutrina da inspiração “por grau”, ou porções “não inspiradas” da Bíblia. Ela toda, deveria ser crida como “inspirada por Deus”.<br /><br />A limitação da inspiração. - Tão importante quanto a inspiração verbal das Escrituras, é assegurar-se que somente elas são inspiradas. Expandir a inspiração além dela, para os dias de hoje, importa em minar as verdades da Bíblia como revelação completa do Espírito Santo. Temos aviso para não aumentarmos nada nela (Apoc. 22:18). As afirmações de cada profeta moderno a respeito da continuidade das inspirações extras bíblicas, são ataques contra a própria Palavra de Deus.<br /><br />c-) A obra do Espírito Santo na Salvação.<br /><br />Desde a queda de Adão, o homem tem permanecido num estado contínuo de depravação. Sem a influência graciosa do Espírito de Deus nunca houve um tempo em que o homem natural pudesse amar, confiar ou vir a Deus. Em todas as épocas o Espírito teve de convencer (Gen. 6:3), vivificar, iluminar (Salms 119:25-27) e conduzir a alma a Deus (Salms 65:3-4), ele tem sido, sempre o guia e o instrutor do homem a Deus (Neem. 9:20).<br /><br />d-) A obra do Espírito Santo na revelação.<br /><br />Da mesma maneira que Cristo prometeu que o Espírito Santo seria nosso professor, ele também ensinou os crentes no Velho Testamento.<br /><br />- Ele ensinou os profetas – II Sam 23:2; Ezeq 2:1-2; Miq 3:8<br /><br />- Ele inspirou as Escrituras do Velho Testamento – II Pd 1:21; Atos 1:16, e instruiu o povo de Deus – Neem 9:20.<br /><br /><strong>A pessoa do Espírito Santo no Velho Testamento.</strong><br /><br />Existem várias referências ao Espírito Santo de Deus distribuídas pelo Velho Testamento. Mesmo que a doutrina da Trindade não esteja muito clara no Velho Testamento, a personalidade e a divindade do Espírito Santo ali são reveladas. No primeiro versículo da Bíblia (Gen. 1:1), a palavra hebraica para Deus, é usada no plural. Em Gen. 1:2, o Espírito é expressamente mencionado. Deus também refere-se a si mesmo no plural (Gen. 1:26; 11:7) e em Is 48:16, as três pessoas da Trindade são mencionadas juntas. Muitos dos títulos atribuídos ao Espírito Santo podem ser encontrados no Velho Testamento (Salms 51:11; Zac 12:10, Jó 33:4).<br /><br />Dons Especiais do Espírito Santo foram manifestados no Velho Testamento. Dons Políticos - (Gens 41:38; Num. 11:25; 27:18).<br /><br />Foi o Espírito de Deus quem deu a Israel seus líderes.<br /><br />Dons Morais<br /><br />- Coragem – Jz 6:34; 11:29.<br /><br />- Indignação – I Sam 11:6.<br /><br />Dons físicos<br /><br />- Força – Jz 14:6; 15:14<br /><br />- Capacidade mecânica – Êxodo 31:2-5.<br /><br />Tudo isso deve nos ensinar o significado de Zac 4:6. Sem o Espírito de Deus, não podemos oferecer-lhe nenhum serviço.<br /><br /><strong>As profecias sobre o Espírito Santo no Velho Testamento.</strong><br /><br />São freqüentemente estudadas as profecias que referem-se a Cristo no Velho Testamento, mas não devemos esquecer aquelas que predizem a vinda e a obra do Espírito de Deus.<br /><br />1- Profecias sobre sua obra, durante o ministério terrestre de Cristo – Is. 61:1-3.<br /><br />2- Profecias sobre sua obra, durante o reino de Cristo – Is. 11:1-9.<br /><br />3- A profecia da sua descida, no dia de Pentecostes – Joel 2:28.<br /><br />4- Profecia sobre a futura obra com os Judeus – Is. 44:2-3; Ezeq. 37:1-14; 39:28-29; Zac 12:10.<br /><br />e-) A obra do Espírito Santo em relação a Jesus Cristo - I Tim 3:16. Mesmo que a interação entre as pessoas da Trindade seja sempre incompreensível, ainda mais misteriosa é a relação entre o Espírito de Deus e o nosso Senhor encarnado. O Salvador era tão Deus quanto homem, cansado mas onipotente, ignorante mas onisciente, capaz de crescer perfeitamente, ele era auto-suficiente como Deus, mas na sua humilhação precisava ser ungido pelo Espírito.<br /><br />A necessidade de ser ungido.<br /><br />A pergunta do por quê o filho de Deus necessitava ser ungido pelo Espírito, é parte do grande mistério da encarnação. Devemos considerar exatamente o que diz as Escrituras sobre isto, para não afastarmos em vãs especulações.<br /><br />O Senhor sendo ungido igualou-se aos seus irmãos.<br /><br />A aliança da graça requer de Cristo a representação do seu povo, tornando-se um servo e tomando sobre si a natureza deles (Fil. 2:5-11, Hbs 2:14-17).Dessa maneira Cristo tornou-se o último Adão. E como os filhos de Deus são dependentes do Espírito para servir, Cristo também serviu a Deus pelo poder do Espírito (Ats 10:38; Isaías 61:1-3; Mcs 1:12).<br /><br />Cristo tinha duas naturezas.<br /><br />Como homem: Cristo foi capaz de crescer e assim foi instruído pelo Espírito de Deus (Lcs 2:40; Is. 11:1-4), e como tal, foi por ele conduzido ao deserto para ser tentado (Lcs 4:1), e até mesmo as suas obras foram atribuídas ao Espírito Santo (Mats 12:28).<br /><br />Como Deus: O Novo Testamento mostra nos que Jesus Cristo tinha pleno conhecimento da sua própria deidade (Jo 3:12-13; 8:58; 14:9-10), e quando se submete ao Espirito Santo, isto caracteriza sua humilhação, pois está deixando de usar seus poderes que lhe eram garantido por sua natureza divina (Filip 2:6-8; Mts 26:53). <br /><br /><strong>Os estágios das atividades do Espírito Santo:</strong><br /><br /><strong>O estágio pré-pentecostal.</strong><br /><br />- O Espírito Santo existia antes do Pentecostes como a terceira pessoa da Divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu a este dia, não foi os de sua atividade especial. O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera. As verdades conhecidas então, eram verdades simples e dadas por meio de lições objetivas. Só havia e só podia haver bem pouco contato pessoal entre o homem e Deus. Ocasionalmente, um patriarca ou profeta falava face a face com Ele, naturalmente que o Espírito esteve ativo durante aquele período; Ele descia sobre os homens apenas temporariamente, a fim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada, não permanecia com os homens nem neles habitava.<br /><br /><strong>O estágio pós-Pentecostal </strong></p> <p style="text-align: justify;">- Este período, que se estende do dia de Pentecostes até os nossos dias, pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito. A partir dali marcou o raiar de um novo dia nas relações com a humanidade. Desde então habitou nos homens, e na Igreja; Todo o trabalho eficaz que a Igreja tem feito, tem sido realizado no poder do Espírito. Ela é o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo, e como tal é indestrutível, idêntica ao reino e trono de Deus.<br /><br /><strong>O precursor de Cristo.</strong></p> <p style="text-align: justify;">- O Espírito Santo capacitou João Batista a fazer a sua obra como precursor de Cristo (Lcs 1:15), até mesmo os seus pais estavam cheios dele (Lcs 1:41,67).<br /><br /><strong>A conceição de Cristo.</strong><br /><br />- O Espírito de Deus preparou o corpo humano do Salvador no ventre de Maria (Mts 1:18-20; Lcs 1:35).<br /><br /><strong>O batismo de Cristo. </strong></p> <p style="text-align: justify;">- Cristo foi ungido novamente em seu batismo (Mts 3:13-17). O propósito era:<br /><br />- Dar um sinal da completa satisfação do Pai através do Filho (Mts 3:17, Slms 45:7).<br /><br />- Dar um sinal para as pessoas (Jo 1:32-34; 6:27). João reconheceu que Cristo tinha o poder do Espírito Santo (Jo 3:34), e finalmente equipar Cristo para servir (Is. 61:1-4).<br /><br /><strong>A tentação de Cristo.</strong><br /><br />- Foi o Espírito Santo quem conduziu Jesus a ser tentado (Mts 4:1; Mcs 1:12).<br /><br /><strong>O serviço de Cristo.</strong><br /><br />As palavras e as obras maravilhosas de Cristo foram produzidas pelo poder do Espírito (Atos 10:38; Lcs 4:16,21; Mts 12:28).<br /><br /><strong>A ressurreição de Cristo – Roms 1:4; 8:11; I Pd 3:18.</strong><br /><br />Jesus Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder coordenado de Deus trino. Portanto, o Espírito Santo teve participação proeminente em sua ressurreição.<br /><br /><strong>A glorificação de Cristo:</strong></p> <p style="text-align: justify;">- João Batista ensinou que somente Cristo podia batizar com o Espírito Santo (Mts 3:11). Isso não podia acontecer depois da sua ascensão. (Jo. 7:39; Atos 2:33). Quando a Bíblia fala de Cristo enviando seu Espírito não devemos entender que ele não estava presente antes daquele tempo. Essas referências apontam sua vinda dele no tempo do Novo Testamento com poder e benção. Em Jo. 14:16-17, nosso Senhor fala do Espírito que está presente e da sua vinda futura no seu modo de ação.<br /><br /><strong>O reino de Cristo vindo sobre a Terra. </strong></p> - A Bíblia liga a glória do futuro reinado de Cristo ao poder do Espírito (Is 11:1-4; 42:1-4).<br /><br />f-)A obra do Espírito Santo em relação aos homens não regenerados:<br /><br /><strong>Ele restringe a depravação</strong><br /><br />O poder corruptível do pecado é tão grande que só o poder restritivo do Espírito Santo proíbe o mundo de tornar-se uma fossa insuportável. O fato de o governo civil, a família, a adoração a Deus, a segurança pública, a moralidade e a honestidade ainda serem encontrados entre os descrentes, deve ser atribuído à sua graça. Isto revela que Deus restringe o homem quanto a prática de toda a sua depravação. Este poder de restrição, é revelado pelo fato que Ele “endurece” os corações ou os “entrega” à iniquidade. Deus não é o autor do pecado (Tg 1:13), isto então significa que Deus retira as restrições antes proibitivas a certos indivíduos (Ex. 10:1; Slms 105:25, I Sam. 2:25; Roms 1:24). O poder restritivo do Espírito é uma benção que não podemos esquecer de agradecer a Deus; Os descrentes que se orgulham da sua moralidade e cultura exterior, pouco sabem sobre as profundezas da depravação que é guardada em seus corações. É de fato, uma verdade gloriosa, que Deus restringe todo e qualquer pecado que não contribui para a sua glória (Slms 76:10).<br /><br /><strong>Ele concede dons especiais:</strong><br /><br />Toda boa dádiva vem de Deus (Tg 1:17). Foi o Espírito quem se apossou de Sansão (Jz 14:6) e quem deu capacidade a Bezalel (Ex. 31:2,5); Também podemos atribuir como obra do Espírito de Deus, as habilidades especiais concedidas a poucos; Habilidades essas que beneficiam a humanidade de um modo geral, e a sociedade em seu tempo. Além disso podemos encontrar em algumas ocasiões dons espirituais sendo dados aos não regenerados. Como a Balaão que foi dado o dom de profecia e a Judas que teve o poder de operar milagres (Mats. 10:1), e Saul que profetizou e recebeu poder para reinar e lutar com coragem (I Sam. 10:9-11; 11:6). O Espírito Santo não restringe a sua atividade somente aos eleitos, mas é notório que Ele freqüentemente ajuda-os e protege-os da influência daqueles que estão ao seu redor. Aprendemos ainda que Deus controla os corações dos reis (Prov. 21:1). Entre alguns, podemos lembrar de Artaxerxes, Nabudodonozor e de Ciro, que mesmo sendo um pagão, foi chamado o ungido de Deus devido o propósito especial que tinha de abençoar os judeus por seu intermédio (Is 45:1), e de como José e Daniel acharam favor diante dos seus carcereiros. Tudo isso lembra-nos que Deus pode influenciar até mesmo os não regenerados para o bem (Prov 16:7).<br /><br />O Espírito luta com eles- Gns 6:3. Ele luta com os homens, procurando refreá-los para que não prossigam em um caminho de insubordinação, impiedade, pecado e iniquidade. Esta luta é travada por meio de nossa instrumentalidade individuais, através da pregação do evangelho e mediante influência de nossas vidas.<br /><br />Testifica-lhes – João 15:26. - O Espírito testifica aos não salvos por meio da verdade concernente a Jesus Cristo.<br /><br />Desperta-os – João 3:16 – Hbs 10:31. - Ninguém pode superestimar o perigo em que se encontram os homens pecadores, a Bíblia retrata-os como adormecidos, cegos, mortos e inconscientes. A morte, o pecado, o julgamento e a eternidade não são realidades para eles, que dormem a beira do inferno (Is. 28:15). No despertar do pecador, o Espírito de Deus impressiona as suas mentes sobre a realidade da eternidade e do juízo. O pecador torna-se consciente de que está perigosamente sob a ira de Deus, e os assuntos espirituais tornam-se importantes. Mas nem todos os despertados chegam a salvação. Alguns voltam a dormir através de uma confissão vazia de religião ou pela força do mundo (Ats. 24:25).<br /><br />Ilumina-os II Pd 2:20-21. - Enquanto apenas os regenerados são “renovados para o conhecimento” (Coloss 3:10), os não salvos podem receber um grau de iluminação. Quando um pecador está convicto, ele pode ser ignorante em relação a natureza da fé, mas vê claramente o perigo do pecado, a gravidade da eternidade e pode ser movido a temer o inferno, e a estar preocupado com o seu eterno bem. Pela primeira vez, a sua alma torna-se importante. Isto é claramente diferente da luz da regeneração que capacita o homem para amar a Deus. Esta iluminação é simplesmente um alerta na mente natural do homem para que ele veja o perigo do pecado e do juízo.<br /><br />Ele convence-os - João 16:8-11. - Enquanto o “despertar” trata mais com o perigo, a “convicção” é a obra de Deus pela qual é revelada a causa do perigo. Pela convicção, o homem é convencido e reprovado a respeito de sua condição pecaminosa. Eis algumas das áreas que Ele convence o pecador:<br /><br />- Do pecado: (Atos 2:36,37) - Deus convence os homens dos pecados grossos que tenham feito, do pecado original, da falha ao quebrar a sua lei, e de sua incredulidade quanto a rejeição da pessoa de Cristo, e de sua justiça pessoal, que envolve a veracidade de suas declarações a seu próprio respeito.<br /><br />- Da justiça: Os homens são convencidos da justiça de Cristo, e de sua necessidade de confiar nele (Mats 5:6).<br /><br />- Do juízo vindouro: Juízo geralmente refere-se a domínio. Os homens são convencidos que Satanás será vencido, e Cristo será o Rei. Os poderes do mal não terão oportunidade de vencer, mas todos ficarão diante de Deus (Atos 17:30-31; Roms 14:11).<br /><br />Necessidade de convicção: - Sem a convicção, os homens nunca estariam prontos para admitir a sua total profanação, nem viriam a Cristo como necessitados (Coloss 3:11). A convicção prepara a alma para a fé em Cristo ao arrependimento. A tristeza segundo Deus (II Cor 7:10) procede o arrependimento que é uma mudança permanente acerca do pecado.<br /><br />Mesmo sendo um trabalho do Espírito de Deus, contudo ele se agrada por usar certas verdades neste trabalho, assim ele usa freqüentemente as verdades da ira divina para despertar os pecadores para a convicção e também usa:<br /><br />1) A lei (Roms 3:19-20; 7:7,13) Os homens geralmente julgam-se pelas ações do seu próximo, mas pela convicção eles entendem que a glória de Deus é o que falta para eles (Roms 3:23).<br /><br />2) A bondade de Deus (Roms 2:4). Muitos têm dado testemunho de que foi o entendimento da bondade de Deus que lhes convenceu dos seus pecados.<br /><br />- As marcas da verdadeira convicção:<br /><br />- Faz com que os homens aceitem suas culpas (Slms 51:4; Lcs 18:9-14),<br /><br />- Destrói o egoísmo do homem (Lcs 18:9-14; Is. 64:6),<br /><br />- Encara o pecado como sendo contra Deus (Slms 51:4; Lcs 15:18),<br /><br />- Guia o convencido a Cristo, e não ao desespero mundano (II Cor 7:10).<br /><br />A convicção pode não ser uma obra agradável, mas é necessária; Ver-nos como somos, é um pré-requisito para que vejamos a Cristo. Nas primeiras quatro bem-aventuranças (Mts 5:3-6) nosso Senhor explica que só os que conhecem a verdadeira convicção são realmente abençoados.<br /><br />g-) A obra do Espírito Santo nos salvos:<br /><br />Ele habita no crente – I Cor 6:15-19; 3:36; Roms 8:9.<br /><br />O Espirito Santo vem habitar ou fixar residência na vida do crente, por ocasião da regeneração, e ali permanece, seja qual for o grau de imperfeição ou imaturidade desse crente. Assim Ele possibilita o crescimento da nova vida iniciada. Esta moradia é para a realização da obra de Cristo nas vidas dos mesmos.<br /><br />Ele dá garantia de salvação – Roms 8:16; II Cor 1:22; Efs 1:14.<br /><br />O Espírito não só testemunha aos crentes da filiação atual, mas dá garantia de salvação final. A presença do Espírito em nossos corações proporciona um antegozo do céu e é uma garantia de que receberemos a herança incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu (I Pd. 1:4,5).<br /><br />Ele sela – Efs 1:1-14; 4:30.<br /><br />Ele sela divinamente o pecador, no momento em que crê, tornando-o então propriedade sua, e dando a garantia da herança eterna.<br /><br />Ele liberta – Jo 8:32,36; Roms 7:9-24, 8:2.<br /><br />Ele liberta o homem, da lei do pecado e da morte. É obra dele livrar-nos do domínio desta lei, e capacitar-nos a andar em harmonia com Deus.<br /><br />Ele fortalece – Efs 3:16-19.<br /><br />Os resultados desse fortalecimento são claramente vistos. O seu poder se torna operante em nossas vidas corporificando e entronizando realmente Cristo, o que é descrito como sua habitação (fixação permanente de residência) em nossos corações.<br /><br />Ele enche o crente – Efs. 5:18-20.<br /><br />Ser cheio do Espírito, não é limitado a uma única experiência, mas pode ser repetida incontáveis vezes.<br /><br />Produz o fruto das graças – Gal 5:22,23.<br /><br />O fruto do Espírito, é na realidade, o retrato do caráter de Jesus Cristo.<br /><br />Possibilita todas as formas de comunhão com Deus – Gal 4:6; Jd 20.<br /><br />(1) Ditando oração e intercedendo - Efs 6:18; Roms 8:26-27.<br /><br />(2) Movendo nos a adorar. Efs 5:18-20.<br /><br />A adoração, a veneração e a contemplação da criatura a seu Criador, deve ser levada a efeito em completa dependência da orientação do Espírito.<br /><br />Ele vivificará o corpo do crente – Roms 8:11,23.<br /><br />A ressurreição é atribuída ao Espírito Santo, como também as demais pessoas da Trindade. Ele fará retornar à vida os nossos corpos depois da morte física.<br /><br />Ele guia – Roms 8:14.<br /><br />(1) Chama para o serviço especial – Atos 13:2-4.<br /><br />O Espírito Santo não somente dirige o teor geral da vida cristã, mas seleciona e chama homens para trabalhos especiais, tais como missões, ensino, ministério e etc.<br /><br />(2) Lidera e orienta em serviço – Roms 8:14; Gal 5:16, Atos 8:27,29.<br /><br />Quando nos rendemos a Deus, o Espírito não só dirige nossas vidas pessoais, mas também nos orienta para conduzirmos outras pessoas a luz de Deus.<br /><br />Equipa para o trabalho – I Cor 1:7.<br /><br />Conforta e ilumina – I Cor 2:9,12; Efs 1:17; I Jo 2:20,27.<br /><br />Ensina instrui e capacita – Jo. 16:13,14; I Tess 1:5.<br /><br />Distribuí dons espirituais - I Cor. 12:4-11.<br /><br />Notai que “a manifestação do Espírito é dada a todo o homem (isto é, todo homem salvo) para o que for útil vs. 7”. Nenhum salvo pode dizer verdadeiramente, que está com falta de habilidades espirituais no serviço do Senhor.<br /><br /><strong>Definição de dons espirituais:</strong><br /><br />Os dons espirituais são capacidades e talentos dados a alguém pela operação interna do Espírito Santo. Eles devem ser distinguidos do dom inicial do próprio Espírito concedido ao pecador num momento para que ele alcance a salvação (Atos 2:38; 10:45; 11:17; I Cor 12:4). Estes dons, também não devem ser confundidos com habilidades ou talentos naturais. A pessoa nasce com certas capacidades que podem ser desenvolvidas. Dons espirituais não são, por um lado, um produto de nascença mas do poder do Espírito Santo.<br /><br />Tipo de dons espirituais - Roms 12:5-8; Efs 4:11-12; I Cor 12:8-10, 28-29.<br /><br />Várias classificações têm sido sugeridas:<br /><br />Administrativo, funcional, sinal, edificação, autenticação, permanente, temporário; Alguns dons foram determinados como sinais (línguas, milagres, cura, revelações, sonhos, visões, etc). Outros dons permitem a igreja operar de forma mais ordenada (ajudas, governos), ou abençoa a alguns com suprimentos especiais (mostrando misericórdia, exortação e alegria), e um grande número de dons concernentes ao ministério da palavra (ensino, instrução e profecia). Aqueles dons, dados unicamente para suprir as necessidades das igrejas apostólicas eram obviamente temporários. Isso inclui todos os dons de sinais e qualquer dom que envolva a revelação direta a parte da Bíblia. Verificando os vários tipos de dons espirituais, notamos também que certos homens talentosos estão na lista (I Cor 12:28-29). Os homens que ocupam estas posições têm que possuir indubitavelmente mais que um dom que leve a cabo os seus trabalhos; Eles próprios são dons à igreja (Efs 4:7-12). No entanto alguns destes ofícios como apóstolo e profeta eram temporários.<br /><strong><br />A fonte dos dons do Espírito.</strong><br /><br />Os dons do Espírito têm uma dupla origem:<br /><br />1) Eles foram dados por Cristo – Efs 4:7-11.<br /><br />2) São dados pelo Espírito – I Cor 12:4-11.<br /><br />Estes dois pontos podem ser conciliados entendendo que o Espírito foi dado à igreja por Cristo. O Espírito foi chamado “o dom” da ascensão de Cristo para a igreja (Ats 2:33, Jo 7:39). O Espírito, tendo assim enviado, produz dentro de nós habilidades espirituais necessárias.<br /><br />Todos o crentes têm dons espirituais (I Pd 4:10, I Cor 12:7), contudo é correto dizer que os dons foram dados a igreja. Nem todos os cristãos são membros de uma igreja do Senhor, mas a vontade de Deus é que eles sejam. A igreja é o lugar apropriado para o exercício dos dons do Espírito. Os dons foram dados a igreja para o seu desenvolvimento espiritual (Efs. 4:8-12, I Cor 12:13-31) Os dons são dados aos santos individualmente, de forma que a assembléia como um todo seja abençoada. É falso o conceito atual, em que as pessoas recebem dons espirituais para serem pessoalmente abençoadas, cada dom é para o corpo de Cristo como um todo. Nós não recebemos os dons para o nosso próprio beneficio, mas para o beneficio do corpo. Assim como o corpo humano há uma interdependência entre os membros. O bem do corpo deve ser o fator controlador no exercício de qualquer dom espiritual. Este é o tema central em I Coríntios capítulos 12-14. <br /><br /><strong>O Regulamento dos dons do espírito</strong><br /><br />Considerando que os dons espirituais são dados para o benefício do corpo, então eles devem ser regulados de maneira que esta finalidade seja alcançada. Enquanto são determinadas regras específicas (I Cor 14:27; 33-34 ), o preceito geral é permitir que o amor para com os outros controle as nossas ações. O amor é tão importante no exercício de dons espirituais que a maior exposição de amor da Bíblia é encontrada em meio a uma discussão sobre dons espirituais (I Cor 13:1-13).<br /><br />Mencionado o regulamento dos dons espirituais notaremos que isto implica no poder de controlar dons por aqueles que os possuem ( I Cor 14:32-33). Aqueles que perturbam os cultos de adoração com ações descontroladas não podem atribuir o seu comportamento ao poder do Espírito de Deus.<br /><br /><strong>Os nove dons temporários – I Cor 12:8-10.</strong><br /><br />Temos aqui listados nove dons que foram possuídos peculiarmente pelas igrejas apostólicas. Estes dons (assim como o ofício de apóstolo e profeta) foram dados por Deus temporariamente e não permanente.<br /><br />1) A palavra de sabedoria – Atos 6:8-10; Mats. 10:19-20.<br /><br />Esta era a habilidade sobrenatural de tomar decisões ou não falar baseando-se em estudo ou premeditação, mas pelo trabalho direto do Espirito Santo na mente.<br /><br />2) A palavra do conhecimento – Atos 54:1-10; II Reis 5:25-26.<br /><br />Esta era a habilidade de saber fatos e compreender situações em virtude de uma revelação direta pelo Espírito Santo.<br /><br />3) O Dom da fé – I Cor. 13:2; Atos 3:1-9.<br /><br />Isto é o que chamaríamos de “fé milagrosa”. Esta fé não era possuída por todos os crentes, mas era soberanamente dada por Deus segundo o seu querer (I Cor 12:11). Não deve ser confundida com a fé salvadora, comum a todos os crentes.<br /><br />4) Dons de cura – Atos 3:1-12.<br /><br />Esta era a habilidade de curar a vontade (Atos 9:32-35). A cura foi executada como um sinal (Jo 10:38, Atos 4:29-30).<br /><br />5) Operar milagres – Hbs. 2:3-4.<br /><br />Esta era a habilidade de fazer milagres como um sinal ou a confirmação de que a mensagem era de Deus.<br /><br />6) Profecia<br /><br />Esta era a habilidade de receber e comunicar à outras pessoas mensagens ou doutrinas que vinham da revelação direta de Deus. A Bíblia foi escrita por profetas.<br /><br />7) Discernir de Espíritos.<br /><br />Esta era a habilidade de discernir se aqueles que reivindicavam exercitar dons espirituais eram de Deus ou de Satanás. As igrejas primitivas não tinham o Novo Testamento completo para examinar os ensinos dos profetas.<br /><br />8) Línguas – Atos 2:1-11.<br /><br />Esta era a habilidade sobrenatural de falar em idiomas que não haviam sido adquiridos através de estudo. Isso também aconteceu como um sinal (I Cor. 14:22).<br /><br />9) Interpretação de Línguas – I Cor 14:27.<br /><br />Esta era a habilidade sobrenatural de interpretar aqueles que falavam em línguas.<br /><strong><br />Os dons temporários</strong><br /><br />Os batistas acreditam historicamente que alguns dons espirituais (e ofícios) pertenceram à infância da igreja do Senhor. Esse foi um resultado natural de posicionamento em relação a Bíblia. Este posicionamento asseguraram à Bíblia como “única regra de fé e prática”. Quanto a onda moderna milagrosa é examinada, pensamos que o caminho está sendo preparado para a vinda do Anticristo (II Tess. 2:8-12). A sua vinda será durante um tempo de grande ênfase as maravilhas e feitos milagrosos (Mts 24:24; 7:22-23).<br /><br />Fatos que provam a natureza temporária daqueles dons.<br /><br />Nesta seção desejamos provar a afirmação de que alguns dons eram temporários. Assim precisa ser entendido que nós não estamos tentando provar que Deus não cura, faz milagres, ou não conduz e não ilumina o seu povo. Todo crente regozija-se quando Deus ouve as suas orações. No entanto, há uma grandiosa diferença entre Deus curar em resposta a oração e em um homem que tem o dom de cura como um sinal. O que nós estamos afirmando é que esses dons que tinham a finalidade de autenticação ou revelação eram temporários. Senão vejamos agora algumas das razões e o porquê esta posição realmente é verdadeira.<br /><br />a) As igrejas primitivas tinham necessidade especiais que não são encontradas nas igrejas hoje:<br /><br />1) Elas não tinham o Novo Testamento completo, então tiveram necessidade de várias revelações divinas.<br /><br />2) Elas precisavam de sinais para autenticar as revelações recebidas (Hbs 2:3-4).<br /><br />Nenhuma das razões dadas pelos religiosos modernistas para nossa suposta necessidade de dons milagrosos são bíblicas. Eles afirmam que estes dons farão da igreja mais espiritual, porém os dons necessariamente não tiveram este efeito na igreja apostólica (Comparar I Cor 1:7, com 3:1-3). Eles reivindicam que como as pessoas de Deus ainda adoecem, ainda precisamos de dons de cura. Isto revela a falta de entendimento quanto a operação daqueles dons. Naquela época os que o tinham, agiam como um sinal para os incrédulos. Nos dias de hoje Deu<br /><br />s cura de acordo com a Sua vontade mas não como um sinal. Não há nenhuma razão bíblica para que as igrejas com um completo e totalmente autêntico Novo Testamento necessitem destes noves dons milagrosos.<br /><br />b) O testemunho da história da igreja.<br /><br />A história da igreja confirma o ensino de que estes dons milagrosos foram limitados a tempos apostólicos (Hbs 2:3-4). Os mesmos religiosos modernos reivindicam que a carnalidade e a falta de fé são os responsáveis para que os dons deixem de existir. Isto porém contradiz vários fatos:<br /><br />1. A igreja em Corinto era carnal ( I Cor. 3:1-3) contudo teve abundância de dons.<br /><br />2. Os dons são soberanamente dados por Deus ( I Cor 12:11). Se eles cessaram tratou-se da sua vontade que eles cessassem e não porque faltou fé nos crentes.<br /><br />3. Cristo sempre teve igrejas sãs e elas teriam recebido estes dons se eles fossem ainda disponíveis (Mats 16:18).<br /><br />c) O testemunho do apóstolo Paulo.<br /><br />Em I Cor 13:1-3, Paulo está revelando a importância do amor e a sua superioridade sobre outros dons. Provando a superioridade do amor ele declara algumas verdades interessantes relativas a natureza temporária dos dons milagrosos.<br /><br />1. Em I Cor 13:10, é anunciado um princípio básico. Somos ensinados que o incompleto será substituído com a vinda daquilo que é perfeito. A revelação incompleta do vs.10 será obviamente os dons milagrosos (vs 9), e nós acreditamos que a Bíblia é perfeita. Sendo assim o vs. 10 ensina obviamente que as revelações de Deus que “vinham em parte”, uma parte hoje, outra amanhã para os apóstolos, logo que Deus tinha acabado de dar tudo quanto é necessário para o nosso conhecimento e nossa orientação, retirou a imperfeição, decretando assim o fim da era dos dons milagrosos. Alguns tentaram evitar esta lógica dizendo “o que é perfeito” refere-se ao céu, ou a vinda de Cristo. Esta interpretação será rejeitada pelas seguintes razões:<br /><br />a) “Perfeito”, é aplicado a um objeto neutro. É difícil acreditar que Paulo referira-se a Cristo como um “o que”.<br /><br />b) O contexto não está tratando do retorno de Cristo mas diferentes graus para se completar a revelação:<br /><br />(1) Revelação parcial dos dons espirituais (vs 9).<br /><br />(2) Revelação completa da palavra de Deus.<br /><br />(3) A escritura deve ser interpretada de acordo com seu contexto.<br /><br />(4) Em Tiago 1:25 a Bíblia e tida como “perfeita”.<br /><br />2. Em I Cor 13:11, temos a insinuação de que os dons milagrosos foram para os tempos da infância da igreja.<br /><br />3. Em I Cor 13:8-13, Paulo parece comparar a permanência relativa da fé, esperança e amor com os dons milagrosos.<br /><br />a) O amor nunca falha (vs 8). Esta é uma graça que nós desfrutaremos até mesmo no Céu para sempre.<br /><br />b) A fé e a esperança continuam, quando comparadas aos dons milagrosos (vs 13,8-10). Lembremo-nos porém que o amor ainda é superior a fé e a esperança, pois elas serão desnecessárias após o retorno de Cristo (Roms 8:24).<br /><br />c) Os dons milagrosos foram temporários (vs 8). Eles não serão eternos como o amor e não continuarão até o retorno de Cristo como a fé e a esperança.<br /><br />Hoje em dia, não se deve admitir a existência de um profeta na igreja, no sentido de alguém que alega ensinar coisas especialmente reveladas para ele (o que sucede nas igrejas “renovadas”, etc.). Não deverá existir o falar em línguas, a não ser que se trate de alguém que fale um idioma legítimo, traduzido por outro para que a igreja entenda (I Cor 14:27-28). As línguas têm de ser aprendias hoje em dia, na escola, nos cursos, não vem pelo poder milagroso de Deus.<br /><br /><strong>O Batismo no Espírito Santo - João 14:16-18; Efs 2:19-22<br /><br />O Que é o Batismo no Espírito Santo? Eu devo buscar esta experiência?</strong><br /><br />Estas perguntas tornam-se cada vez mais comuns ao passo que muitas igrejas modernas propagam seus pontos de vistas conflitantes acerta destes ensinamentos. Idéias falsas do batismo no Espirito Santo.<br /><br />O batismo no Espírito Santo, para muita gente, é uma coisa que vem após a salvação chamado de a Segunda benção, ou a santificação inteira. Aqueles que acreditam nisto, diz que recebe os dons e a exterminação do pecado inteiramente da vida. Só pensar nisto por um minuto, mostra que não pode ser a verdade sobre a vida do crente ainda presente no mundo. Diz-nos a Bíblia que a exterminação da natureza velha e pecaminosa do crente é uma impossibilidade - Roms. cap. 7 e 8.<br /><br /><strong>Sua vinda uma nova dispensação final – Ats 2, 1:4-8; Lcs 24:49, I Cor 13:8-13. </strong><br /><br />Não há absolutamente nada que justifique a crença que o Pentecostes é para repetir-se em experiência na vida de cada crente. Ele veio em cumprimento de profecias e promessas definidas e particulares e marcou o princípio de uma dispensação especial, também foi a prova de que o trabalho remissório de Cristo estava acabado e aceito pelo Pai e assim foi glorificado no céu (Atos 2:33; Gal. 3:13-14); Portanto o batismo no Espírito Santo foi um ato histórico e único de Deus, ocorrido no dia de Pentecostes, com efeitos permanentes, os quais duram até o dia de hoje. Através deste batismo, a igreja coletivamente e como instituição, foi identificada como corpo de Cristo, organizada por pessoas de diversas raças, e revestida de poder para efetuar sua missão de evangelismo mundial. Os dons milagrosos (línguas, cura e etc) que a acompanhavam, duraram até o fim da era apostólica, sendo eles substituídos pela Bíblia completa, em qualidade de autenticação e orientação da igreja para todos os tempos; Na ocasião de sua vinda o Espírito Santo veio habitar a igreja como templo de Deus, e nunca abandonou esta habitação (Ats 2; 1:4-8; I Cor 13:8-13; Efs 2:19-22; 4:11-16; Jo 14:16-18).<br /><br /><strong>O “Batismo” como um sinal.</strong><br /><br />O batismo com o Espírito, foi uma ação e um sinal importante. João Batista afirmou claramente que eles podiam reconhecer o Messias pela sua capacidade de batizar com o Espírito (Mts. 3:11). Então o batismo com o Espírito Santo verificou as reivindicações de Cristo, e a autoridade da igreja local. No dia de Pentecostes (o banquete das primícias), reuniram-se judeus de toda a parte do Império Romano para adorar a Deus em Jerusalém (Ats 2:1-11). Lá eles encontraram a primeira igreja composta pelos discípulos humildes de Cristo. O Templo judeu que tinha sido a casa do Pai (Mats 21:13; 23:38), permaneceu destituído por Deus como aspecto espiritual, e a assembléia cristã passava a ser verdadeiramente a casa de Deus (I Tim 3:15).<br /><br /><strong>O Espírito Santo veio habitar a Igreja como templo de Deus.</strong><br /><br />Deus habitou no meio do seu povo antigo no tabernáculo (Ex. 29:45-46; 40:34-38), no templo ( I Rs 9:3; II Cor 5:14; 7:1-3), e na época atual, ele habita a sua igreja na pessoa do Espírito Santo (Efs 2:19-22). No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio acompanhado do som “como um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados, e de língua repartidas, como que de fogo”. Também os discípulos começaram a falar em línguas que nunca tinham antes falado (Atos 2:2-4). Isto mostrou para todos, que o Espírito Santo tinha chegado como Jesus havia prometido (Atos 1:5; João 14:16-18). A partir de então ele habita cada coração individualmente dos filhos de Deus, mas a igreja, ele a habita de maneira especial. Ele a batizou de uma vez por todas, trazendo-lhe plenos poder e os dons necessários para a obra da evangelização do mundo (Lcs 24:47-49, Ats 1:8).<br /><br />Desde o dia de Pentecostes o Espírito Santo entra em todo o crente na conversão e jamais parte – João 7:38,39; Ats 10:1; Gal 3:2; Efs 1:13; 4:30; Jds 19.<br /><br />Todo crente recebe o Espírito Santo no seu coração no exato momento em que aceita Jesus como seu salvador (Roms 5:5; Roms 8:15,16; II Cor 1:22). Quem tem o Espírito, é filho de Deus, “... mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Roms 8:9), sendo o corpo do crente o templo do Espírito Santo ( I Cor 6:19-20), é loucura orar para te-lo, ainda que possa orar pelo seu poder e plenitude. Tão pouco precisa-se orar para que Deus não lhe tire, porque ainda que possamos entristecê-lo, e apagá-lo (I Tess 5:19) ou recusar seus impulsos, não obstante estamos permanentemente selados pela sua presença. Tem muita gente, hoje em dia, pedindo o seu batismo, porque não conhecem o verdadeiro sentido do mesmo. A palavra de Deus manda que andemos no Espírito (Gal. 5:16) e nos enchemos do mesmo (Efs 5:18) mas em nenhum lugar manda que batizemo-nos no Espírito. Portanto o crente não poderá ter a experiência do batismo do Espírito, pois isto foi um fato histórico acontecido uma só vez há mais de 1900 anos atrás, no dia de Pentecostes. Para que o crente agora habitado pelo Espírito Santo possa gozar os benefícios dos seus frutos de uma maneira especial, ele deverá aceitar o batismo bíblico, e ingressar em uma igreja autêntica, pois foi para as mesmas que Cristo deu-lhes o poder à executar as suas ordens (Atos 1:8).<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-48393309635454647082010-09-21T04:59:00.000-07:002010-09-21T05:20:43.143-07:00Estudo Eclesiologia - Site/pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSZHUcNpJpnu0HPpABACCpdsYlBjkh_07BnrRTc8mErLobb8ps&t=1&usg=__uSTb_A45Bg1O5C6f9B4QEoR_weg="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 228px; height: 221px;" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSZHUcNpJpnu0HPpABACCpdsYlBjkh_07BnrRTc8mErLobb8ps&t=1&usg=__uSTb_A45Bg1O5C6f9B4QEoR_weg=" alt="" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 0, 0);">A IGREJA</span> <p style="text-align: justify;">ECLESIOLOGIA, Estudo Eclesiologia</p><p style="text-align: justify;">O ensino das Escrituras acerca da Igreja é tão claro e positivo quanto os que dizem a respeito de qualquer outra doutrina, nela tomamos conhecimento das características e qualificação da Igreja como organismo vivo funcional, e da sua garantia de continuidade na forma de instituições locais e visíveis por todos os séculos.<br /><br /><strong>I – IDENTIFICANDO A IGREJA DO SENHOR JESUS (Mts 16:18-19; Efs 4:4-6).</strong><br /><br />Nas mesmas escrituras encontramos a explícita promessa do Senhor Jesus, que sua Igreja permaneceria existindo aqui no mundo, independente das condições morais e espirituais deste. As características, a definição e a razão de existência de sua Igreja, ainda hoje são muito mal entendidas, apesar de muito discutidas. Por este motivo seu estudo se tornou muito importante e sua compreensão essencial porque é por ela que o Senhor Jesus Cristo recebe louvor e glória (Efs 3:21).<br /><br />- DISTINÇÃO ENTRE A FAMILIA E A IGREJA DE DEUS.<br /><br />Uma pessoa torna-se participante de uma família por nascimento ou por adoção, assim também acontece com o crente. Após crermos e arrependermos, ingressamos à família de Deus pelo novo nascimento (Jo 1:12-13; 3:6-7; I Pd 1:3-5,23) tornando assim seus filhos por adoção (Gal 3:26; Roms 8:15). No entanto uma pessoa pela conversão não passa a fazer parte automaticamente da Igreja. Todos os salvos fazem parte da família de Deus, e vão seguramente para o céu, mas para ser especialmente galardoado é necessário servir a Cristo segundo o padrão bíblico, fazendo parte como membro de uma igreja local (Mcs 16:15; Ats 28:19, II Tim 2:3-5), e isto só é possível através do batismo (Ats 2:40-41,47).<br /><br />- A DEFINIÇÃO DA IGREJA DO SENHOR JESUS – (Ats 7:38; 19:32,39,41; Hbs 2:12; 12:33).<br /><br />A palavra portuguesa “igreja” é tradução do termo grego “Ekklesia”, e o seu sentido original é “os chamados para fora”. Eram eles chamados para constituírem uma assembléia, reunião, congregação ou sessão, e então convocados para se organizarem num lugar público, com o propósito de tratar assuntos de uma cidade grega. Este é o termo que originou e deu significado as ações desta instituição. Ou seja Igreja, é uma assembléia dos chamados por Deus, batizados segundo os ensinos e exigências de Cristo, unidos e organizados num local visível, com o propósito de realizar sua vontade aqui na terra (I Cor 1:10).<br /><br />- A ORIGEM DA IGREJA.<br /><br />Encontramos no Velho Testamento, a profecia de que Deus iria mandar um precursor do Messias (Is 40:1-4, Malaq 3:1-6, 4:5). Para cumprir esta promessa, foi enviando João Batista; Ele veio pregando aos homens, a chegada do reino dos céus, e transmitindo aos mesmos as exigências de Deus para quem quisesse alcançar tal bençãos. Deveriam mostrar frutos dignos de arrependimento e de conversão verdadeira. Esses frutos consistiam em provas evidentes de completa mudança radical de coração e vida. A nenhum homem João permitiu que arrastasse para o reino de Deus vícios ou suas próprias obras de justiça. Os que aceitavam estas exigências, eram então por ele batizados (Lcs 5:25; Mats 3:1-12), inicia então o ministério da graça, ou a dispensação do evangelho (Mcs 1:1-5; Lcs 16:16, Hbs 2:3-4).<br /><br />Assim como Davi que preparou e deixou boa parte do material para construção do templo, mas foi seu filho Salomão quem o construiu, foi João quem preparou o material para a nova casa de Deus, a Igreja. Quando Cristo veio, os encontrou preparados, então juntou-os e os fez membros da primeira igreja (Jo 1:35-51), a qual o acompanhou durante os três anos e meio do seu ministério aqui na terra. Portanto Cristo formou sua Igreja dos batizados por João o Batista, na qual colocou primeiramente os apóstolos (Ats 1:21-22; I Cor 12:28; Lcs 6:12-13), e a quem prometeu perpetuar até a sua vinda (Mts 16:18-20).<br /><br /><br />- CARACTERÍSTICAS DA IGREJA VERDADEIRA DE CRISTO.<br /><br />Com características queremos demonstrar a distinção que lhe é própria e exclusiva, a sua forma ideal de existência, o que a classifica, fundamenta e distingue como organismo espiritual, a qual traz os traços de seu formador.<br /><br />Seu cabeça, fundador e legislador: Jesus Cristo - (Mts 16:18 – Coloss 1:18).<br /><br />Ela foi organizada durante o seu ministério terrestre e público, antes do dia de Pentecostes, Ele é o seu único sacerdote rei, Senhor, legislador e único cabeça. Ela executa somente a vontade do seu Senhor expressa em suas leis completas, nunca legislam emendam ou abrogam velhas leis, ou ainda formulam novas.<br /><br />Sua única regra de fé e pratica: a Bíblia - (II Tim 3:15-17; Hbs 4;12).<br /><br />Sendo uma instituição divina, ela não pode aceitar livros, escrituras, nem credo, nem visões, nem ciências ou tradições para a sua regra de fé e pratica, somente a Bíblia.<br /><br />Suas armas de combate: espirituais e não carnais -(II Cor 10:4; Efs 6:10-20).<br /><br />É comum vermos crentes preocupados com questões sociais, materiais e políticas como: segurança, educação, distribuição de rendas e governos. No entanto o campo de batalha da igreja pela sua formação e ideal, deverá ser essencialmente o espiritual, ou seja sua luta deverá ser a favor dos homens a fim de resgatar suas almas de Satanás, suas hostes, seu domínio e influência.<br /><br />Seu nome: Igreja ou Igrejas - (Apoc 22:16; I Cor 11:16; Roms 16:4).<br /><br />As igrejas eram organizadas e recebiam nomes de acordo com o lugar em que estavam localizadas. Dessa maneira encontramos referências à Igreja de Antioquia (Ats 13:1), a Igreja de Jerusalém (Ats 8:1), e à Igreja de Cencréia, que ficava num subúrbio de Corinto (Roms 16:1). O romanismo é o culpado pela concepção que se arraigou nos homens de “a igreja “, como se só houvesse uma. Isto feito, para poder fundamentar o dogma do papado. A luz do Novo Testamento no entanto, tal pretensão não acha guarida. Eram elas organizadas segundo os princípios ali expostos e muitas delas funcionavam em casas particulares, ex: a Igreja que estava na casa do casal Áqüila e Priscila (Roms 16:3-5), a Igreja que estava na casa de Gaio (Roms 16:23, na casa de Ninfas (Coloss 4:15) e na de Filemon (Fil. 2).<br /><br />Ela é dos quatro evangelhos (pré-pentecostal) – (Mats 28:18-20; Lcs 24:49).<br /><br />Os religiosos modernos crêem que a Igreja não se encontravam nos evangelhos. Segundo eles, a igreja só aparece desde o segundo capítulo de Atos em diante. A Bíblia ensina no entanto que a Igreja encontra-se fundada e organizada desde os dias do batismo de João Batista, e que tem sua continuidade na forma de igrejas visíveis e organizadas desde então até o dia de hoje.<br /><br />A primeira igreja foi organizada por Jesus Cristo, pessoalmente antes de sua crucificação e ressurreição.<br /><br />Nela os apóstolos foram empossados (Lcs 6:12-16), a doutrina da disciplina, a grande comissão e a ceia lhe foram entregue (Mats 18:15-22; 28:16-20; Mcs 16:15-16). Nela os apóstolos batizaram sob as ordens diretas de Cristo (Jo 4:1-2), nela o Senhor Jesus celebrou a ceia, cantou hino de louvor juntamente com os discípulos (comparar Hbs 2:12 com Mts 26:30). Ela tinha tesoureiro, Judas o que veio a trair o Senhor (Jo 13:29) e um rol de membros de 120 pessoas arrolados antes do dia de Pentecostes (Ats 1:13-15), e nela os apóstolos realizaram culto de negócios com eleição, afim de eleger um elemento para tomar o lugar de Judas, completando assim o número sacerdótico dos doze (Ats 1:15-26), por fim a mesma recebeu de Cristo a promessa de perpetuidade e os três mil convertidos do dia de Pentecostes (Ats 2:41-47).<br /><br />Ela nunca deixou de existir - (Mts 16:18-19; I Cor 11:26).<br /><br />A história dos batistas tem sido escrito por um “Rastro de Sangue”, deixado pelas perseguições. Em muitas ocasiões sua história só é encontrada nos registros dos inimigos, mas mesmo assim é possível traçar a sua continuidade. Não se deve porém confundir a doutrina bíblica da sucessão de igrejas com a chamada sucessão de papas e bispos da igreja romana. Não é esta sucessão que reclamamos, mas sim a promessa que Cristo deu, que sua ceia seria celebrada em sua memória constantemente sem interrupção através dos séculos, até a sua volta. Isto torna necessária uma sucessão de igrejas, praticando-a e observando-a segundo a norma primitiva do Novo Testamento. Cremos que nunca houve um momento desde que Jesus fundou sua Igreja em que não tenha havido uma igreja verdadeira sobre a Terra. Tiveram sua existência em todo o tempo até ao presente e continuará a existir até que ele venha para recebe-la em si mesmo, isto independente do desvio de algumas igrejas locais e a conseqüente perda de sua identidade como tal (Apoc. 2:5).<br /><br />Ela é um corpo local independente - (Apoc 1:20; Roms 12:3-6; I Cor 12:12-17).<br /><br />A igreja local é como um corpo, e cada crente participante do rol, é um membro dele. Os crentes primitivos eram batizados logo após sua conversão e tornavam-se membros da igreja local e participavam dos cultos e trabalhos da mesma, inclusive da ceia e das contribuições (Ats 2:41-47; II Cor caps. 8 e 9), rejeitamos categoricamente como carente de base bíblica a nova doutrina protestante de “igreja invisível, universal e mística”. Todas as figuras usadas da igreja no Novo Testamento têm sentido local assim: edifício, corpo (um corpo é um organismo, ocupando espaço e tendo localização definida), lavoura, noiva rebanho, templo, casa, castiçal e etc... Quem jamais viu uma “casa universal” ou uma “noiva universal”, ou um “rebanho universal”, que abranja todas as ovelhas do mundo? É muito mais fácil entender a palavra no seu sentido básico e simples, ou seja: um grupo de crentes unidos na mesma confissão de fé em Cristo, batizados biblicamente e organizados pela sua autoridade, para executar a grande comissão de evangelizar, batizar e ensinar os discípulos feitos. Além disto, todas as igrejas do Novo Testamento tinha endereço local e Cristo se dirige a cada uma delas em particular (Apoc caps. 2 e 3).<br /><br />Ela tem sustentado a verdade como a maneira de fazer discípulos - (Gal 1:6-11; Roms 1:16-17).<br /><br />O intuito de Jesus, ao pôr a igreja no mundo foi que o seu Evangelho fosse pregado a toda criatura; Tira-se esta idéia missionária da igreja, e ter-se-á uma vida sem objetivo, uma árvore estéril, uma casa vazia. Limitar o Evangelho em seu escopo ou poder, é arrancar-lhe o próprio coração. Cristo viveu e morreu a favor de todos os homens, e a incumbência da Igreja é torná-lo conhecido a todos. No entanto nenhuma instituição que prega um Evangelho falso, é reconhecida daquele que ameaçou a igreja de Eféso com a remoção do seu castiçal porque simplesmente esfriara no seu zelo e ficará negligente concernente à obra que Ele comissionara (Apoc 2:1-7). Nenhuma instituição que ensina qualquer forma de salvação pelas obras, está sustentando a verdade quanto ao meio de fazer discípulos. Uma igreja deve ensinar a salvação totalmente de graça e pela fé (Efs 2:8-10).<br /><br />O ingresso e a participação dos membros, é individual, pessoal e voluntária - (I Pd 5:1-4).<br /><br />A participação na Igreja do Senhor Jesus, é individual, pessoal e puramente voluntária ou persuasiva, sem nenhuma compulsão física ou governamental, mas sim resultante de um exame individual e de escolha pessoal.<br /><br /><br /><strong>II – A MISSÃO DA IGREJA DO SENHOR JESUS (Mats 28:18-20).</strong><br /><br />A missão da igreja está claramente esboçada na comissão de despedida de nosso Senhor, que é: glorificar a Deus conquistando almas para Cristo, edificando-as em Cristo e enviando-as por Cristo; No entanto há alguns elementos nesta comissão que convém recordar:<br /><br />- SUA CONFORMIDADE DOUTRINÁRIA - (Efs. 4:1-16).<br /><br />Pelos séculos não se tem notado divergências no ensinos doutrinários da verdadeira Igreja de Cristo; sua conformidade e unidades são distintas e notáveis, onde cada parte necessita das outras para se completar, resultando numa completa harmonia, tendo um objetivo especial: o de formar indivíduos completos a medida da estatura de Cristo. As suas afirmações têm se sustentados desde a igreja primitiva, nos testemunhos dos cristãos e nos seus detalhes de vidas modificadas. A sua mensagem tem sido única, a de conhecimento do pecado, de salvação pela graça, de segurança eterna e da volta de cristo e das cousas nisto envolvidas.<br /><br />- SUA MENSAGEM E RAZÃO DE EXISTÊNCIA:<br /><br />Testemunhar a verdade, e tornar conhecida a multiforme sabedoria de Deus – (I Tim 3:14-15; Efs 3:20,21).<br /><br />Entre as responsabilidades e privilégios dados à Igreja, encontramos esta distintamente: Somos comissionados a guardar com pureza as verdades do Senhor e tornar conhecida aos homens as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Nunca devemos perder a visão desta maravilhosa missão evangelizadora.<br /><br />Conservar puras a doutrina Cristã e sua prática (I Cor 11:2,22-23; Jds 3).<br /><br />A igreja, e não homens em particular, é a guardiã das doutrinas e das ordenanças do Senhor; ela é a responsável por sua conservação, administração e prática.<br /><br />Manter unidade de ação – (Roms 12:16; II Cor 13:11; Efs 4:3; Fil 1:27).<br /><br />Podemos observar pela leitura das escrituras, que os ensinamentos ali contidos não são meros conselhos dados a igreja de submissão passiva, mas sim de cooperação e juízo harmonioso.<br /><br />- SEU TRABALHO:<br /><br />Constituir lugar de habitação para Deus – (Efs 2:20-22).<br /><br />A igreja é o corpo de Cristo, da qual ele é a cabeça (Efs 1:22-23), e como tal ela é o templo santo e a habitação de Deus através do Espírito (I Cor 3:16-17; 6:15,19-20), é “uma carne” com Cristo (Efs 5:30-31), é desposada com Ele como virgem casta para um só marido (II Cor 11:2-4), e ainda será trasladada ao céu na volta do Senhor nos ares (I Tess 4:13-17).<br /><br />Dar eterna glória a Deus - (Efs 3:20-21).<br /><br />A moderna cultura descaracteriza doutrinas fundamentais bíblicas, quando prega que cada crente deve individualmente elevar louvores e glórias a Deus independente da Igreja. Este ensino carece de base bíblica e desfigura este glorioso ministério eterno dado a igreja por Deus. Ele recebe louvor e glória através dela, por isto é importantíssimo que cada novo convertido filie-se a uma igreja neo-testamentária.<br /><br />Evangelizar o mundo – a grande comissão - (Mcs 15:15-16).<br /><br />Pregar a salvação às pessoas, batizando-as (com um batismo que concorde com todas exigências da palavra de Deus), ensinando-as (educando-as) a guardar (disciplinando-as) todas as coisas que nos tem mandado, são as ordens do Senhor para a sua Igreja, chamada de a grande comissão. A execução destes mandamentos então, é primariamente uma responsabilidade da igreja.<br /><br />Perseverar e preservar (Jó 17:9; II Tim 1:12; Hbs 10:38-39, II Pd 2:20-22).<br /><br />Cremos que existe duas classes distintas de crentes mencionados na Bíblia, o verdadeiro e o crente nominal, isto é, só de nome. Este apóia sua fé na sabedoria dos homens e podem se apostatar (afastar-se I Tim 1:19-20, II Tim 2:17-19), vindo assim a abandonar sua profissão de fé. No entanto cremos que os crentes verdadeiros perseverarão, pois estão guardados pelo poder de Deus e sabem em quem têm crido. Mesmo que alguns sejam tentados e caiam no pecado, nele não permanecerão, “pois o justo pode cair sete vezes, mas sete vezes se levantará “ (Prov 24:16).<br /><br /><strong>III – SEUS MEMBROS:</strong><br /><br />- A COMPETÊNCIA DE CADA ALMA – (I Tim 2:5).<br /><br />Cremos que cada pessoa é suficientemente competente para aproximar-se de Deus, não necessitando de intermediários. Esta doutrina condena o batismo infantil e a crença por procuração e concordam com as escrituras, que diz: “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Roms 14:12).<br /><br />- UMA IGREJA SÓ DE CRENTES SALVOS (Ats 2:27-47; I Pd 2:4-5).<br /><br />A igreja é simbolizada por várias figuras no Novo Testamento entre as quais “casa de Deus vivo”, essa casa é construída de “pedras vivas”: os crentes, sobre “a pedra viva” fundamental que é Cristo. A pedra deverá estar viva quando entrar na casa, Deus não construíra sua igreja de material morto. O crente já estará salvo, convertido e terá a vida eterna antes de ser colocado na Igreja. O uso de um corpo ligado a cabeça, que é Cristo (Coloss. 1:18) também indica que a Igreja local é feita por pessoas que possuí vida espiritual, pois caso contrário, será apenas um cadáver sem vida (Tg 2:26). Nós Batistas fundamentalistas, insistimos na necessidade da igreja local ser composta unicamente de pessoas regeneradas, verdadeiramente salvas.<br /><br />Sendo assim, são três os requisitos que qualquer pessoa precisa preencher para na Igreja ingressar:<br /><br />1-) Requisito espiritual – (I Jo 5:13; Jo 5:24).<br /><br />O candidato deve provar que realmente é regenerado pelo poder de Deus, e que tem plena certeza de sua salvação. A experiência bíblica de uma conversão verdadeira é essencial e necessária para o indivíduo que pretende filiar-se a igreja. Somente a pessoa que demonstra a realidade dessa conversão na vida, estará preparada para pedir seu ingresso.<br /><br />2-) Requisito Social – (Mts 3:1-6; Roms 10:9-10).<br /><br />É preciso confessar publicamente sua fé e submissão a Cristo como salvador pessoal e Senhor da sua vida. Assim deverá o mesmo apresentar-se perante a igreja, mostrando- se desejoso de nela ingressar. Após o exame de sua crença e fé, a igreja decidirá sobre sua aceitação ou não. Toda pessoa é livre para pertencer ou não a Igreja, assim como ela também o é para aceitar ou rejeitar qualquer candidato ao batismo e ao seu rol.<br /><br />3-) Requisito formal – (Mats 3:13-17).<br /><br />Não somos ritualistas, temos apenas duas ordenanças. No entanto todo novo convertido para ingressar na igreja, precisa preencher o requisito formal, isto é precisa submeter-se ao batismo.<br /><br />- OUTRAS MANEIRAS DE FILIAR-SE A IGREJA:<br /><br />Adotamos ainda outras maneiras de admissão de membros ao grêmio, se já exauridos os requisitos acima, senão vejamos:<br /><br />Carta de transferência.<br /><br />Um crente, quando se muda de um lugar para outro, é natural que ele queira participar de uma Igreja Batista da mesma fé perto de onde mora. Para pertencer à Igreja local, ele deverá comunicar ao Pastor ou dirigente sua preferência, este solicitará “carta de transferência” diretamente à Igreja de sua origem. A carta de transferência é o que regula o intercâmbio de membros entre as igrejas; isto feito para evitar-se a anomalia de crentes com “cartas de transferência no bolso”.<br /><br />Por reconciliação.<br /><br />Aceita-se por reconciliação o membro que foi excluído quando se verifica que de fato está plenamente restaurado e que não há nada que o impeça de voltar a comunhão.<br /><br />Por declaração ou aclamação.<br /><br />Esta modalidade só se realiza em casos especiais, como por exemplo, quando uma igreja já se dissolveu, ou quando após solicitada a “carta de transferência”, não obtivemos nenhuma resposta.<br /><br />- O QUE O MEMBRO DEVE A SUA IGREJA.<br /><br />Entre as responsabilidades e deveres do crente para com a Igreja, destacamos as seguintes:<br /><br />Lealdade e cooperação: Tem o crente o dever de ser leal à Igreja a andar juntos no amor de Cristo, a se esforçar pelo progresso, graça, conhecimento, crescimento e espiritualidade, e ainda cooperar com seus cultos, e seus trabalhos.<br /><br />Generosidade: deve o crente ser um contribuinte generoso assíduo e proporcional, acatando o ensino bíblico a este respeito, visando o sustento do Pastor, o socorro dos necessitados, as despesas da Igreja e da propagação do evangelho pelas nações do mundo através dos missionários aprovados.<br /><br />Amor: É ainda dever do crente recordar constantemente o mandamento de Cristo, para amar uns aos outros, usando sempre de cortesia, tanto no falar como no agir e esforçar para não ofender-se facilmente, e procurar reconciliação com qualquer um que o tenha ofendido, orando sempre em favor da igreja dos perdidos e de si próprio.<br /><br />Testemunho e santidade: Cada membro deverá procurar a conversão dos parentes, amigos colegas e vizinhos, esforçando-se por traze-los à Igreja (Jo 1:40-46), reforçando a pregação com uma vida reta, santa e honesta (Mts 5:16), tendo cuidado de guardar a língua da calúnia, das palavra mentirosas, levianas, imorais ou blasfemas, nunca tomando o nome de Deus em vão, abstendo-se do fumo, das bebidas alcoólicas, das drogas, dos vícios que prejudicam o corpo, dos jogos de azar de toda espécie, sendo honestos em todos os negócios, pagando as dívidas e evitando qualquer tipo de negócios ilícitos ou desonesto, promovendo assim sua própria santificação, lendo e ouvindo a palavra de Deus, orando pelos irmãos e filhos, ensinando-os a palavra de Deus, esperançosos de sua conversão e mudança de vida espiritual.<br /><br />- O QUE A IGREJA DEVE AOS SEUS MEMBROS - (Roms 12:18; 14:19; Efs 4:3; I Tess 5:13).<br /><br />Amor - Todos devem se amar mutuamente.<br /><br />Oração - Devem os crentes se aplicar a oração intercessora.<br /><br />Instrução – A igreja foi constituída para ensinar e doutrinar.<br /><br />Fortalecimento e compreensão – Cada crente está sujeito a falhas. Por isso, a igreja deve tratar o irmão com brandura e ajuda-lo a fortalecer-se na fé.<br /><br />Auxílio – nas doenças e nas dificuldades financeiras, etc.<br /><br />Manter os laços de fraternidade – e desenvolver os laços da unidades.<br /><br />O TRABALHO DA MULHER NA IGREJA DE CRISTO.<br /><br />Para dizer o mínimo na introdução deste tópico não é nossa tradição torcer a Bíblia para justificar nossa prática. Nossa maior glória como igreja de Cristo, tem sido a que temos modificado nossa conduta quando preciso, para estar em acordo com a Bíblia. Para os tempos que mudam, temos a palavra de Deus fixa no céu. Costumes, tradições e modismos podem mudar sem danos ou perdas, mas a conduta divinamente ordenada deve permanecer segura, inviolável por aqueles cujos corações são regidos pelo temor de Deus. Portanto nosso assunto implica uma verdade que precisa de ênfase na sua afirmação, essa verdade, é que há lugar para as mulheres na igreja. Ao falarmos de “lugar” da mulher, parece ser um assunto de menor importância dentro das doutrinas fundamentais, mas não podemos esquecer que estamos tratando da sua conduta no serviço de Deus como membros da Igreja, logo nossa discussão têm a ver com a submissão absoluta à autoridade divina inerente nas escrituras, e com o cumprimento das tarefas ali exposta, independente de sua posição na sociedade nos dia de hoje. A glória da mulher, acha-se na obediência e na ocupação do seu importante papel divinamente dado. Seu vexame ocorre quando deixa de faze-lo.<br /><br />Coisas que as mulheres estão vedadas a fazer<br /><br />Estão proibidas de ensinar e usar autoridade sobre o homem – (I Tim 2:11-12).<br /><br />“Ensinar” significa simplesmente que as mulheres não são para ocupar o oficio de mestres na igreja. Paulo após falar de não permitir que a mulher ensine, ajunta: “Nem tenha domínio sobre o homem”. Uma mulher mandona é tanto uma monstruosidade, como um homem efeminado.<br /><br />De dirigir oração e falar publicamente na igreja – (I Tim 2:8; I Cor 14:34-35).<br /><br />Num ajuntamento misto, não é bíblico que uma irmã ore, ensine ou tome a frente do trabalho. Afirma Paulo ainda que os varões é quem devem estar na direção dos trabalhos dizendo da necessidade de ordem nos cultos. Se a mulher tomar a palavra na igreja, estará quebrando a ordem divina de ser sujeita ao seu marido.<br /><br />Não deve aparecer em traje imodesto ou soberbo (I Tim 2:9-10; Prov 30:10-31).<br /><br />Virtuosidade e espiritualidade são seus vestidos. Consagração, força de vontade e dignidade são feições de seu caráter. Enganosa é a graça e vaidade é a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, esta será louvada.<br /><br />Razões dessas proibições:<br /><br />Prioridade de Adão na criação – (I Tim 3:13).<br /><br />A prioridade de Adão na criação indica sua chefia da raça. Ensino público por parte da mulher ou seu exercício de qualquer autoridade discrepa essa chefia.<br /><br />A decepção da mulher na queda – (I Tim 2:14).<br /><br />A mulher foi enganada pela serpente ao pensar que comer do fruto traria benefício em vez de banimento. O homem participou do fruto, mas não foi enganado, ele sabia quais seriam as conseqüências, e participou do fruto, porque preferiu ser expulso com sua esposa a separar-se dela. A decepção da mulher na queda mostra a suscetibilidade da mulher para o malogro. A causa não é por ser inferior ao homem, e sim por uma diferença de temperamento e natureza. Sua natureza ajusta-a para o lar e a criação de filhos, para este fim ela têm um temperamento muito delicado e uma natureza fortemente emocional. Assim ela é caracteristicamente manejada mais facilmente que o homem. Sua natureza a dispõe para chegar a conclusões pela intuição antes que pela consideração. Todos estes fatos a desajustam para a liderança pública, ou para o ensino.<br /><br /><strong>IV – O GOVERNO DA IGREJA.</strong><br /><br />O governo da igreja do Senhor Jesus Cristo é congregacional, cabe a congregação gerir os seus próprios negócios. Ela é autônoma e independente, não está submissa a nenhuma associação, outra igreja ou pessoa. Ninguém tem o direito de nela mandar, devendo ela somente observar os mandamentos da Bíblia dados por Cristo e cada um dos seus membros tem direitos iguais em todos aspectos, inclusive o do voto, e cada voto dos seus membros tem valor e peso iguais.<br /><br />A autonomia e independência da Igreja local. <br /><br />A igrejas do Novo Testamento organizadas pelos apóstolos, as quais nos servem de modelo, eram autônomas, isto é independentes uma das outras, embora ligadas pelos laços fortes de amor, fé e doutrina. Cada igreja cuidava dos seus próprios negócios, com o devido respeito uma para com as outras, eram completas em si, vivendo uma espécie de republica debaixo das leis do seu chefe celestial, conforme vemos:<br /><br />- Cada Igreja votava e elegia seus próprios anciãos (pastores) e diáconos por comum consentimento – Atos 14:21-23 (um sinal simples e democrático de levantar a mão, que envolve o voto de cada um dos membros, homem mulher, moço ou moça, por mais humilde que fosse).<br /><br />- Cada Igreja examinava os casos de disciplina, excluía e recebia de volta os membros, sem interferência de outras Igrejas ou pessoas (I Cor 5; II Cor 2:6-8).<br /><br />- A Igreja local era o tribunal maior nos casos de disciplina, não podendo um membro apelar para outro qualquer corpo eclesiástico (Mts 15:15-18). A decisão da igreja local era final e definitiva. Notamos ainda a independência de cada igreja local pelo fato de Cristo se representar por andar no meio delas, fiscalizando e comungando-se com cada uma em particular (Apoc 1:12-13,20), dirigindo uma carta em separado a cada uma delas (Apoc cap. 3 e 4).<br /><br /><br />- OS OFICIAIS DA IGREJA – (Fil 1:1; Tito 1:5-9, Ats 6:1-7).<br /><br />Há dois e somente dois oficiais permanentes na Igreja do Senhor Jesus Cristo. São eles: O pastor(es) (ou bispo/ancião) que é o seu oficial nos assuntos espirituais e o(s) diácono(s) que é o servo na área patrimonial, financeira, (as coisas temporais) benéfica da igreja. Estes oficiais representam a assembléia da igreja diante dos poderes do mundo.</p> <p style="text-align: justify;"> </p> O Pastor: O oficio do Pastor é o de pregar (ministrar a palavra), ensinar, corrigir e exortar as ovelhas (I Tim 4:13-15), deverá ele também dedicar-se ao estudo das escrituras, afim de saber preparar o alimento espiritual para atender a todos, tem ele ainda de proteger o rebanho das muitas falsas doutrinas e suas diversas formas de corrupção. Agindo assim estará ele “zelando pelas almas do rebanho” (Atos 20:28-31; II Tim 4:2-5; Hbs 13:17), por fim, recebe ele autoridade para dirigir, a qual nenhum outro membro o tem (I Tess 5:12-13; I Tim 5:17, Hbs 13:17).<br /><br />O diácono: O diácono é o servo da igreja, e só deverá fazer o que ela autoriza-lo a fazer, ele nunca poderá agir com autonomia, ou ultrapassar os limites estabelecidos pela igreja. Assim são três as áreas em que o diácono serve:<br /><br />a-) os necessitados e pobres: O diácono deve observar a situação de todos os membros, chamando a atenção da igreja para os casos urgentes (Ats 6:3).<br /><br />b-)a Igreja: O diácono tem por responsabilidade verificar se os elementos estão providenciados para a ceia, os quais são: o suco de uva e o pão sem fermento.<br /><br />c-) o pastor: O diácono deverá verificar se o salário do pastor é adequado. Deve ter ele uma compreensão das necessidades do seu pastor e de quanto ele precisa para realizar a sua obra pastoral com eficiência (Gal 6:6). Todos os assuntos de ordem material da igreja fazem parte da responsabilidade do diácono (inclusive o patrimônio, construções, etc).<br /><br /><br />- A DISCIPLINA DA IGREJA DO SENHOR JESUS - ( I Pd 4:17; Hbs 12:1-15).<br /><br />Por sermos ainda pecadores e imperfeitos, a disciplina na Igreja é necessária. Jesus Cristo ensinou e mandou que a praticássemos. Uma igreja que tem membros desordenados e heresias não pode observar a ceia dignamente e será culpada do corpo e do sangue do Senhor, comendo e bebendo para a sua própria condenação (I Cor 11:27-29). Além disto não disciplinando os membros eles vão se destruindo e pervertendo os ensinos do Novo Testamento como Igreja de Deus ( I Cor 10:16-17). A disciplina porém deve ser feita constantemente e corretamente; Deverá ser efetuada de maneira cuidadosa, atenciosa, respeitosa e afetuosa em bondade amor, não com vingança retaliação ou ódio.<br /><br />Os motivos da disciplina:<br /><br />A Glória de Cristo: A igreja, é o corpo de Cristo aqui no mundo, e como tal tem que ser limpo, puro e santo para a sua glorificação. Se assim não for desonra-o.<br /><br />O bem da Igreja: Outro motivo porque deve haver disciplina, é para não deixar o mal infectar. O mal exemplo de um erro poderá corromper toda a igreja. Portanto uma igreja tem que proteger o seu corpo do malfeitor.<br /><br />O bem da pessoa disciplinada: Se não houver correção, estará a igreja demonstrando descuido, egoísmo e desamor a pessoa faltosa. A disciplina do homem incestuoso em Corinto (I Cor 5:1-15, II Cor 2:6-8), teve o fim desejado que era o arrependimento e o retorno de sua comunhão com a Igreja. Outro propósito da disciplina, é que o faltoso se envergonhe da causa de sua ofensa (II Tess 3:14); agindo assim estará a igreja incentivando seus membros a arrepender-se, a reconciliar-se e a andar corretamente com Cristo.<br /><br /><br />Tipos de disciplinas<br /><br />O termo disciplina origina-se do latim e significa ação de instruir na educação e no ensino. Portanto a função da disciplina é ensinar e corrigir. Assim uma igreja disciplinada é instruída, educada, ensinada. Entretanto a disciplina poderá ser:<br /><br />Formativa ou instrutiva<br /><br />Esta é a disciplina de instrução, repreensão, conselho e alimentação espiritual, os crentes a recebem através das pregações, exortações, estudos da escola bíblica e união de treinamentos. Tem ela a finalidade de formar o caráter e consciência dos crentes. Deverá ser feita pelos pastores (Efs 4:11, Atos 20:28) e pelos outros.<br /><br />Corretiva ou restaurativa – (Gal. 6:1).<br /><br />Todos os crentes estão sujeitos a falhas e quando alguém incide em algum erro ou falha, devem ser corrigidos. Ao aplicar a disciplina correcional, a Igreja deve faze-lo com mansidão e brandura. Há muitos erros que devem ser corrigidos, alguns não parecem de grande dano, no entanto causam grande embaraço a obra do Senhor, tais como: a maledicência, o espírito faccioso, o orgulho e o mundanismo. Todos estes não podem ter a complacência da igreja, devem ser corrigidos. A aplicação desta disciplina, não é somente obra do Pastor, mas também dos espirituais da Igreja. <br /><br />Exclusiva<br /><br />Esta forma de disciplina é quando tem que excluir, cortar, ou expulsar um membro da Igreja por causa de ofensa severa. A igreja é um corpo, e se um membro é um perigo para a sua saúde espiritual, deverá ser cortado. Quando os pecados trazem escândalos ofensas públicas à moral, a Igreja deve aplicar a disciplina exclusiva. Agindo assim estará demonstrando amor e que não pactua com o pecado. Esta forma de disciplina tem que ser feita pela igreja toda (I Cor 5:3, II Cor 2:6). Assim há três tipos de ofensas dignos de disciplina no Novo Testamento:<br /><br />As ofensas pessoais ou particulares – (Mats 18:15-18).<br /><br />Quando dois membros tem um problema pessoal e privado, os dois deverão resolver entre si. Se não puderem o ofendido deve levar mais um ou dois irmãos tentando resolve-lo; se o culpado não escutar os irmãos, deve se falar com a igreja toda; se o culpado não escutar a igreja, a igreja deverá disciplina-lo. A igreja não deve ouvir um caso assim antes de cumprir os primeiros passos prescritos por Jesus acima.<br /><br />As ofensas morais. ( I Cor 5:1-11; I Tess 3:6-14).<br /><br />Estas são as ofensas públicas de imoralidade, (prostituição, fornicação, adultério, homossexualismo), avareza, idolatria (ofensa religiosa como relíquias, ídolos, imagens ou heresias), maldizer, bebedice, (inclusive abuso de drogas), e roubo. Ninguém tem o direito de esconder estas ofensas, mas sim o dever de trata-las publicamente e disciplinar os desordenados.<br /><br />As ofensas doutrinária – (I Cor 5:6-8; Efs 5:11; I Tim 6:3-5).<br /><br />Quando há heresias doutrinarias, deve-se disciplinar, excluir, cortar ou expulsar os hereges da sua comunidade. Se deixá-lo persistente na sua heresia, ela crescerá e fermentará, até tomar conta da igreja toda. Somente praticando a disciplina certa e bíblica poderemos manter um bom testemunho neste mundo como Igreja de Cristo.<br /><br />- O PLANO FINANCEIRO DA IGREJA – (Mal 3:8-10; II Cor 9:7)<br /><br />Deus sempre teve um plano certo para sustentar, cuidar e manter o seu trabalho e sua obra. Esta para se manter nunca dependeu do mundo e nem tampouco recebeu autorização para utilizar seus métodos de arrecadação para sobreviver tais como: churrascada, canjicada, bazar de pechincha, assinatura em livro de ouro, coleta para cofre de bençãos ou listinha de pedidos. A igreja verdadeira de Cristo não deve usar estes expedientes e nem tampouco mendigar ao mundo; Se ela precisar pedir, deverá fazê-lo somente a Deus.<br /><br />O plano financeiro divino – ( I Cor 16: 1-3; II Cor 9:15).<br /><br />Sendo a palavra de Deus nossa regra de fé e prática, nela encontramos o método para financiar e sustentar as atividades da Igreja. O plano financeiro divino de participação dos crentes, sempre foi os dízimos e as ofertas especiais alçadas de seu povo. Foi instituído bem antes da lei e é mantido até agora debaixo da graça.<br /><br />O dizimar antes da Lei de Moisés – (Gns 14:20; 28:22).<br /><br />Abraão o patriarca e seu neto Jacó eram dizimistas voluntários muitos anos antes da lei de Moisés, mostrando-nos que foi mandamento de Deus para todas épocas, e não somente exclusividade ou parte daquela lei.<br /><br />O dizimar durante a Lei de Moisés – (Num 18:24-28; Lev 27:30).<br /><br />Deus mandou seu povo dar o dízimo sob o período de Lei de Moisés. Então continuou sendo a maneira certa para sustentar e manter seu trabalho.<br /><br />O dízimo no Novo Testamento – (II Cor 8:12; Mts 23:23).<br /><br />A doutrina da mordomia cristã afirma que Deus é dono de todas as coisas e que a vida e a propriedade estão nas mãos do homem como administrador, e nesta relação os direitos pertencem a Deus; Portanto Deus chama todos os crentes para serem bons mordomos, e cada crente deve prestar contas de sua mordomia, oferecendo sua contribuição para a obra. Entendemos então que o dízimo e as ofertas são papéis de grande importância na nossa vida, é mais que contribuir com a solução das necessidades financeiras da Igreja, é a maneira que Deus usa para fazer crescer e provar nossa fé e caráter cristão. Portanto nossa contribuição para o sustento do trabalho, tanto local como evangelístico, além de pontual e proporcional as nossas riquezas, são frutos das nossas convicções, satisfação e dedicação.<br /><br />A maneira certa de dizimar<br /><br />Onde devemos dizimar? – (Mal 3:10)<br /><br />A casa do tesouro no Velho Testamento foi o templo, no Novo Testamento é a igreja do Senhor Jesus. Devemos dar nossos dízimos e ofertas à igreja onde somos membros, nenhum crente tem o direito de dar seus dízimos e ofertas para quem quiser, nem usá-los na maneira que achar certa. O dízimo e as ofertas são do Senhor, e devemos dá-los à igreja e ela decidirá o que fará com eles.<br /><br />Porque devemos dizimar? – (Mal 3:10).<br /><br />Manter, cuidar e sustentar o trabalho de Deus gera custos e é responsabilidade de cada membro da igreja ser fiel nisto. Não devemos deixar outros pagar as despesas da nossa “casa”. A pessoa que pode trabalhar mas não quer e fica em casa dormindo, não ajuda a pagar as despesas, é irresponsável, preguiçosa e desonesta, não deve também desfrutar das bençãos que a recebe (II Tess 3:10).<br /><br />Quem deve dizimar? – (I Cor 16:2).<br /><br />“Cada um de vós”. É a responsabilidade de cada membro da igreja dar os dízimos e ofertas. Todo membro, que ganha, deve dizimar. Se todos membros assim fizer, a Igreja poderá fazer muito mais pela obra do Senhor.<br /><br />Quando devo dizimar? – (I Cor 16:2).<br /><br />“No primeiro dia da semana”. Não significa que temos que dar todos os domingos, se não o ganhamos toda semana. As escrituras ensina que devemos dizimar com regularidade e fidelidade, toda vez que o ganhamos, e não somente quando quisermos. Devemos ofertar a Deus coisas de valor e primeiras (II Sam 24:24).<br /><br /><strong>V – AÇÕES E RELAÇÕES DA IGREJA</strong><br /><br />AS ORDENANÇAS – (Mts: 28:18-20; I Cor 11:1-2).<br /><br />A palavra ordenança significa “aquilo que foi ordenado ou mandado”. Este termo têm sido usado para descrever as duas instituições que Cristo deixou para a igreja administrar, observar e guardar. A quem ele entregou a grande comissão, também entregou as duas ordenanças, que são retratos de sua obra salvadora feito na cruz. É obrigação da igreja de guarda-las puramente; Perverte-las, é perder o direito de ser reconhecida com sua igreja verdadeira (Apoc. 2:5).<br /><br />- O BATISMO - (Roms 6:1-4,11-14;Ats 8:36-39).<br /><br />O batismo é a imersão, mergulho ou submersão do crente nas águas, pela autoridade de uma igreja neo-testamentária com a finalidade de declarar simbolicamente ao mundo morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo (I Pd 3:21; I Cor 15:1-3), demonstra também que o crente “morreu” para o mundo e “vive” para Deus (Gal 2:20; Coloss 3:1-4; Efs 2:1-10), e ainda, é o ato pelo qual ele ingressa à Igreja.<br /><br />Porque o crente deve batizar:<br /><br />- Para seguir o exemplo de Cristo – (Mats 3:5-17).<br /><br />Cristo não se batizou para livrar de pecados, pois ele é o filho Santo do Santo Deus. Jesus se batizou para cumprir a justiça de Deus, e disto Deus se agradou (I Jo 3:7).<br /><br />- Para se revestir de Cristo (Gal 3:26-27).<br /><br />Demostrar em símbolo (figura) da purificação dos seus pecado, sendo uma “lavagem”(Ats 22:16, Hbs 10:22). Por todos estes motivos, deve o crente aceitar o batismo bíblico a fim de obedecer o exemplo e às ordens de Cristo.<br /><br />Quem tem autoridade para batizar:<br /><br />João Batista foi o primeiro a ser enviado por Deus com autorização para batizar (Jo 1:33), Jesus Cristo foi batizado por ele (Mts 3:13-17), e ele entregou esta autoridade para a sua igreja (Mats 28:19-20). Portanto esta autoridade pertence a sua igreja verdadeira. Ninguém tem direito de ministrar batismo por conta própria.<br /><br />A CEIA DO SENHOR JESUS - (I Cor 11:23-31; Mts 26:26-30).<br /><br />A ceia do Senhor, foi instituída por Jesus Cristo na noite em que foi traído (I Cor 11:23-24), a ocasião foi a celebração da páscoa, uma festa judaica realizada anualmente, que teve seu início na noite da saída de Israel do Egito (Ex cap. 12).<br /><br />Memorial do Senhor – ( Lcs 22:19).<br /><br />Com a instituição da ceia, Jesus colocou fim ao velho memorial chamado “o pão da aflição comido pelos pais na terra do Egito”, e estabeleceu um novo, o qual traz fatos e promessas do Velho Testamento. (Jerem 31:31; Hbs 8:7-13). “Fazei isto em memória de mim”, quer dizer “para recordação”, portanto a ceia do Senhor, é para o salvo se lembrar do sangue derramado por Jesus na cruz. Assim a ceia é comemorativa, memorial, simbólica e pregadora da salvação. Cada vez que a Igreja a celebra, está anunciando a morte de Cristo.<br /><br />Os elementos da ceia – (Mts 26:26-29; Lcs 22:18).<br /><br />O pão ázimo( I Cor 5:7-8). O pão da ceia não é o corpo verdadeiro (literal) de Cristo, nem está ele presente invisivelmente,) é somente o símbolo (o retrato do Cristo perfeito). Representa a sua encarnação, que ele tomou um corpo humano e deixou sua glória (Jo 1:14), nasceu de uma virgem e viveu entre os pecadores em perfeição de conduta, doutrina e voluntariamente. Era ele sem mancha ou defeito, um homem perfeito, idôneo para servir de sacrifício para os nossos pecados (Hbs 7:26; II Cor 5:21), ele ganhou “a justiça” através da sua vida reta e santa que o pecador não tem, nem pode obter, mas precisa. O Senhor Jesus Cristo é a justiça do crente pela fé (Gal 2:16; Filip 3:9; I Pd 3:18). Ele partiu o pão da Ceia significando que ia se sacrificar por seu povo. Ele é nosso substituto de justiça.<br /><br />O fruto da vide: Assim como no pão, o Senhor Jesus Cristo não está presente no fruto da vide, nem tampouco é o seu sangue (literal). É somente o símbolo do mesmo derramado a fim de tirar nossos pecados. Ele sofreu a pena da lei de Deus (que é morte e inferno), tomando nossos pecados para si, e pagou o preço deles todos, ganhando assim para nós o perdão (Roms 5:9; Apoc 1:5; I Pd 1:18-19).<br /><br />Os símbolos da ceia:<br /><br />A unidade do corpo local – ( I Cor 10:17; 12:12-31).<br /><br />A celebração da ceia não é um ato individual, e sim coletivo, a Bíblia compara a igreja ao corpo humano, dizendo que o corpo físico é um só, mas tem muitos membros, e cada membro tem uma função diferente, mas trabalha em conjunto com o corpo todo. Nenhum membro do corpo pode sair para trabalhar em separado, funcionando sozinho, até mesmo os mais fracos são necessários. Cada igreja batista neo-testamentária é uma igreja local e cada igreja simboliza esse fato de um corpo. Quando os membros da igreja tomam a ceia, estão demonstrando que fazem parte daquele corpo local, e que ali nele têm sua função. Sendo a igreja um corpo, não se pode tomar a ceia em grupos ou individualmente. A Bíblia nos diz para “esperarmos uns pelos outros (I Cor 11:33), quando vos ajuntais num lugar" ( I Cor 11:20).<br /><br />A pureza do corpo – ( I Cor 5:7-8).<br /><br />Quando tomamos a ceia com pão ázimo (sem fermento), estamos mostrando a pureza da igreja. Na ocasião, cada membro deve examinar-se a si mesmo, para não toma-la indignadamente (I Cor 11:27). Qualquer membro que tem pecado na sua vida deve confessar esse pecado antes de tomar a ceia. Isto pode ser feito na hora, publicamente ou em silêncio, dentro do coração do indivíduo, dependendo da natureza do pecado, se público ou particular. O importante é a sinceridade da pessoa. No caso dos membros não julgarem os seus próprios pecados, a igreja tem direito de fazê-lo, e julgar se os participantes estão em condições ou não para toma-la. A Bíblia diz que: “um pouco de fermento faz levedar toda a massa”(I Cor 5:6).<br /><br />A IGREJA E O GOVERNO CIVIL E SUA SUBMISSÃO (Mats 20:20-25, Ats 4:18-20; 5:29).<br /><br />Cremos que o governo civil é uma instituição fundada por Deus para conservar a ordem e promover o bem da sociedade humana; Os crentes devem ter por ele o máximo respeito. A única exceção, é o caso das leis que proíbem reuniões e a propagação da palavra de Deus. Então reconhecemos como instituições de origem divina, a família, o governo civil, e a igreja de Jesus Cristo. Essas três deverão servir de apoio mútuo umas às outras, sem porém interferir no funcionamento uma da outra, vivendo uma completa independência entre igreja e estado.<br /><br />Qual a atitude dos crentes para com o governo civil? – (Roms 13:1-7).<br /><br />- Os crentes, assim como os incrédulos devem ser sujeitos à autoridade do seu governo (vs. 1 a ), nossa consciência exige esta sujeição à autoridade (vs 5).<br /><br />- O princípio de governo civil é ordenado e estabelecido por Deus (vs 1b), ninguém deverá resistir a esta autoridade, por atos criminosos, ou revolucionários (vs 2).<br /><br />- A função do governo não consiste em atos de paternalismo (providenciando auxílio para os doentes, velhos, etc., biblicamente esta é a função da família), mas sua função consiste na proteção dos que fazem o bem e punição aos que fazem mal (vs 3); O governo é ministro de Deus para executar este serviço de recompensar o bem e castigar o mal (vs 4).<br /><br />Os limites desta sujeição – (Roms 13:6-7; Mts 17:25-27; 22:21; I Tim 2:1-2).<br /><br />Acima o Senhor Jesus definitivamente separa “as coisas que pertencem a César” (ao governo) das “coisas que pertencem a Deus” (religião), e estabelece também o princípio de pagamento de impostos “para não dar escândalo”. Exorta ele ainda os crentes que orem sem cessar a favor dos governantes, para que estes garantam-lhes uma vida quieta e sossegada, sem interferência ou impedimentos do livre exercício da fé. Em Atos 5:29; 4:18-20, podemos ver a resposta dos apóstolos quando levados diante do tribunal civil e religioso ao serem impedidos de pregarem o evangelho. ”Julgai vós se é justo diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (vs. 19), e “mais importa obedecer a Deus do que a homens” (Atos 5;29). No entanto quando houver conflitos de pontos de vista ou formos desafiados pelas autoridades, o espírito de todo crente deverá ser o de mansidão e não de arrogância (I Pd 2:13-17; 3:13-17).<br /><br />A IGREJA E O CULTO – (Lcs 18:9-14; Jo 4:23-24; Roms 12:1).<br /><br />O culto é tão antigo como o homem. Vemo-lo praticado no Éden, Caím e Abel dão-nos mostras dos dois tipos de adoradores. Aquele é ritualista, e este é pratico, aquele é hipócrita, e este é sincero, aquele é adorador por tradição, e este o é de coração. A respeito do culto formalista fala o profeta Isaías do grande erro daqueles que cultuavam a Deus só de lábios (Is. 1:10-20). Muitos ainda hoje, estão presos a lugares, rituais e tradições. Mas Deus é imensurável, não tem fronteiras. Ele é o Senhor do culto, pois “habita no meio dos louvores”. Portanto o culto pode ser prestado nos fundos dos mares, nas mais altas montanhas, nas maiores alturas, nos aviões, nos foguetes, ou em qualquer outro lugar.<br /><br />O que é o culto:<br /><br />É uma alma faminta diante do celeiro espiritual.<br /><br />É uma terra sedenta clamando por chuva.<br /><br />É um coração faminto em busca de amor.<br /><br />É o homem subindo as escadas do altar de Deus.<br /><br />É a resposta do homem à revelação de Deus.<br /><br />É a honra, reverência e louvor que a criatura dedica a divindade.<br /><br />O que o culto oferece ao indivíduo:<br /><br />Coloca-o em relação pessoal com Deus.<br /><br />Concede-lhe instrução e luz para o viver cotidiano.<br /><br />Concede oportunidade de purificação da consistência.<br /><br />Provê estímulos morais e desafios para a vida.<br /><br />Retempera a fé, aumenta a esperança e afervora o amor.<br /><br />Coloca-o em comunhão com os irmãos.<br /><br />O simbolismo no culto.<br /><br />Vários símbolos foram usados na antigüidade pelos cristãos:<br /><br />A cruz: – Este é o símbolo por excelência.<br /><br />O peixe: - Dizem que foi o primeiro símbolo reconhecido pela cristandade. Naqueles tempos de grandes perseguições os cristãos usavam códigos ou símbolos para se identificarem. Ao se defrontar um cristão com outro, traçava um peixe no chão ou no ar e logo era reconhecido. As letras da palavra correspondiam às iniciais da frase: Jesus Cristo, filho de Deus, salvador.<br /><br />As letras IHS: - Elas significam “Jesus, salvador dos homens”. Ou INRI – Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.<br /><br />Xp: - Estas letras significam Cristo.<br /><br />ΛΩ: (Alfa e Ômega) – o começo e o fim. Estas letra gregas são muito encontradas nas “catacumbas de Roma”.<br /><br />Alguns símbolos e seus significados usados no culto das igrejas primitivas:<br /><br />A Cruz - o sacrifício de Cristo.<br /><br />A mesa da ceia – o memorial.<br /><br />O púlpito - o testemunho.<br /><br />A Bíblia – a revelação de Deus.<br /><br />O símbolo da música – louvor.<br /><br />O batistério – a ressurreição.<br /><br />Os perigos dos símbolos:<br /><br />Os símbolos trazem o perigo de serem tomados pela coisa simbolizada, perdendo o seu significado e correndo o risco de tornar superstições. Muito apego aos símbolos pode dar a tendência de exaltação as coisas externas, quando na realidade, o essencial é o interno, o espiritual.<br /><br />As principais partes de um culto.<br /><br />Os hinos:<br /><br />Os hinos dão vitalidade ao culto, pois através deles, o adorador pode extravasar os seus sentimentos de louvor e gratidão a Deus, eles refletem a nossa convicção, a nossa esperança, a nossa fé e o nosso amor. Paulo e Silas “cantavam hinos a Deus”, no cárcere, até “perto da meia-noite”(Ats 16:25). Os cristãos primitivos cantavam muito, herdaram esse costume dos judeus. A história israelita é a mais alta expressão de louvor e gratidão a Jeová. Os Salmos por exemplo constituem uma antologia de louvores a Deus, eles são como que um florilégio musical. Os anjos ao introduzirem no mundo o anúncio do nascimento do Salvador, o fizeram “louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra, entre os homens de boa vontade”(Lcs 2:13-14). Na última ceia (Mats 26:30), nosso Senhor e os discípulos cantaram supõe-se que tenha sido um trecho do “Hallel” (Salms 113:118), que era comumente cantado naquela época. Assim dos Evangelhos ao Apocalipse, a música cristã é citada, e por se alegre, a religião cristã é cheia de hinólogos.<br /><br />A oração:<br /><br />A oração é a respiração e a janela da alma pela qual vemos e falamos com Deus, ela deve ocupar lugar de muita importância no culto. É o momento quando a alma se descobre perante o Criador e lhe invoca as bênçãos, é também a chave que abre o coração de Deus, donde saem as inumeráveis bençãos para a nossas almas. Orar então, é estar em contato com Deus, é debruçar-se ante a sua face augusta, para ouvir-lhe as repreensões, para sentir-lhe os apelos e receber dele as bençãos.<br /><br />Quanto as qualidade, as orações devem ser:<br /><br />Objetivas, compreensivas e concisas.<br /><br />Quanto à classificação, elas podem ser:<br /><br />de adoração, de louvor, de súplica, de intercessão.<br /><br />Quanto ao propósito, elas devem incluir:<br /><br />Adoração, confissão. agradecimento, súplica, submissão.<br /><br />A pregação:<br /><br />A exposição da mensagem é a parte principal do culto, revela-nos o propósito de Deus. Ela nos transmite sua graça, sua sabedoria, seu poder e vida. Por essa razão, ela é para o mundo da consciência, um sopro de vida do Criador. Quando ela diminui, o povo perece, por falta de visão e do conhecimento de Deus; Quando ela desaparece, as trevas cobrem os corações e as almas se perdem, por falta de sua luz e de sua verdade. Então as trevas substituem a luz, o mal o bem, o pecado a santidade, a morte a vida, a incredulidade a fé, o ódio o amor e a vingança o perdão.<br /><br />O dia do Senhor – (Apoc 1:10).<br /><br />O dia do Senhor deve ser guardado com toda a honra e dignidade. Deve ser santificado, ninguém deve profana-lo, o domingo é para o louvor, para a pregação, o testemunho e a santificação.<br /><br />Porque guardar o domingo e não o sábado?<br /><br />Não guardamos o sábado pelas seguintes razões:<br /><br />1. Há uma profecia sobre a abolição do sábado; Deus disse a Oséias: “E farei cessar os seus sábados “ ( Os. 2: 12 ).<br /><br />2. O sábado fazia parte da lei, era mandamento. Hoje não estamos mais sujeitos à Lei, Paulo escreve: “De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo do aio” (Gál. 3:24,25). Logo, se a lei não pode ser aplicada, não o pode também o sábado.<br /><br />3. Cristo não guardou o sábado como mandava a tradição. Assim, diziam os fariseus: “Este homem não é de Deus; pois não guarda o sábado” (João 9:16). Jesus violou sete vezes a Lei.<br /><br />4. Não existe mandamento no Novo Testamento para guardar o sábado.<br /><br />Porque guardamos o domingo?<br /><br />1. Porque foi nesse dia que nosso Senhor ressuscitou (Mar. 16:9).<br /><br />2. Porque foi o dia em que ocorreu fatos memoráveis para os cristãos, como: a aparição de Jesus aos discípulos, a descida do Espirito Santo, a ressurreição de muitos dos seus discípulos, que apareceram na cidade a muitos, o dia em que ele concedeu a grande comissão e o dia da sua ascensão aos céus.<br /><br />3. Porque se tornou o dia de culto dos cristãos primitivos (At. 20:7).<br /><br />4. Porque era o dia em que a Ceia era celebrada (At.20:9).<br /><br />5. Porque relembra o dia de nossa redenção, assim como o sábado relembra o dia da criação<br /><br />6. Ao guardar o domingo, estamos guardando o 4ª mandamento, pois o texto pode ser lido assim: “Lembra-te do dia do descanso para o santificar.” O importante é que no domingo, que significa o dia do Senhor, a idéia fundamental da palavra hebraica sábado é encontrada.<br /><br />7. Os cristãos da era apostólica sempre guardavam o domingo, e não o sábado, e o mesmo fizeram aqueles outros que os seguiram.<br />Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-60096510526568896022010-09-21T04:51:00.000-07:002010-09-21T04:58:23.546-07:00Soteriologia Por Site pibbca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-I1Ok42dhUWeCbjI3QqbgGbJtivkFp29l9e6XXelnmvUxcs&t=1&usg=__bGR4emlDbMiT9QIshH33sWbvmcc="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 236px; height: 214px;" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-I1Ok42dhUWeCbjI3QqbgGbJtivkFp29l9e6XXelnmvUxcs&t=1&usg=__bGR4emlDbMiT9QIshH33sWbvmcc=" alt="" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-weight: bold;">A SALVAÇÃO</span><br /><br />Salvação é um termo que abrange muitos aspectos, Por exemplo há salvação no passado, no presente e no futuro, ou seja, salvação da penalidade, do poder e da presença do pecado. Há salvação do espírito na regeneração, da alma na santificação, e do corpo na glorificação. Incluídas nesses diversos aspectos encontram-se ensinamentos que, em conjunto, constituem o que chamamos de doutrinas da salvação.<br /><br /><strong>A DEPRAVAÇÃO TOTAL - Roms 1:18-32 - 3:12</strong><br /><br />Este ensinamento constitui a base da doutrina bíblica da salvação. Além de demonstrar o estado pecaminoso no qual a humanidade se encontra, iniciada desde a queda no jardim do Éden, e a total incapacidade de providenciar a sua própria salvação e restauração, é também demonstrar que o homem é uma criatura falida, o qual não possui, em si mesmo, a capacidade para produzir algum meio pelo qual ele possa merecer e ganhar aceitação diante de Deus, e fundamentar como base bíblica, a necessidade da salvação pela graça. Efs. 2:8-10.<br /><br />A sua ruína:<br /><br />a-) No espirito:- O espírito humano se define pelas suas três funções: consciência, intuição e comunhão. Quando o homem pecou, ele ficou “separado da vida de Deus” (Efs. 4:18, 2:1) e privado da comunhão do espírito de Deus com o seu espírito. A partir de então o homem se entregou à adoração de deuses falsos (Roms 1:21-23). Sua consciência ficou contaminada (Tito 1:15), e consequentemente Deus os “entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia...”(Roms 1:24) e “os abandonou às paixões infames” (Roms 1:26, Efs 4:19). Só assim é que se explica o grau da imundícia ao qual o homem chegou. A consciência constantemente reprimida, deixa de funcionar, e o homem é entregue a uma “mentalidade reprovada” (Roms 1:28).<br /><br />b-) Na alma:- A alma consiste em emoções, inteligência e vontade. O entendimento do homem ficou completamente obscurecido e ele não consegue compreender as coisas do Espírito de Deus (I Cor 2:14; Roms 1:21-22; 3:11; Efs 4:18,19; 2:3). Quanto às suas emoções, o homem, no seu estado natural, não tem capacidade para amar a Deus (João 5:42) e quanto à sua vontade está escravizada pelos desejos da natureza carnal (Efs 2:3).<br /><br />c-) No corpo:- A morte física é resultado da queda do homem (Roms 5:12). O corpo se chama “o homem exterior” e se corrompe de dia a dia (II Cor 4:16). Todos os sinais da velhice e da morte são uma prova visível de que o homem é criatura caída.<br /><br />O homem portanto, está estragado em todo o seu ser, o retrato não é nada bonito, já foi analisada o estrago e a ruína do homem ( Is. 1:5,6; Roms 3:10,18; Salms 14:1,3; 36:1;53:1,3; Ecls 8:11, Jerem 17:9), a queda do homem portanto é universal e total atingindo todas as pessoas de todas as raças e épocas, achando-se então por natureza debaixo da condenação de Deus justo e santo (Efs 2:3). Ele, o homem é filho espiritual do Diabo (João 8:44), sendo escravizado e controlado por Satanás através das suas próprias paixões carnais ( II Tim 2:25,26; Roms 8:19,21).<br /><br /><strong>A DEPRAVAÇÃO TOTAL HEREDITÁRIA E IRREMEDIÁVEL</strong><br /><br />Herança é algo que recebemos de nossos pais e a depravação natural, é justamente o que herdamos deles, os quais por sua vez ganharam dos seus, e assim por diante. Adão e Eva já caídos, transmitiram aos seus descendentes uma natureza, ou instinto ruim que nos inclinam para o lado do pecado. ( Roms 5: 12; Salms 51 :5; 58: 3; Jo 14: 1,4). Essa natureza se chama “carne”, ela faz com que não tenhamos a capacidade de agradar a Deus (Roms 7:18; 8:7,8), e mancha até as boas ações dos homens, de modo que a nossas “justiças” são consideradas por Deus um trapo imundo ( Is 64:5) .<br /><br />Do Senhor vem a Salvação<br /><br />Por causa de sua depravação o homem não tem nenhuma inclinação natural para buscar a Deus (Roms. 3:11). Vemos portanto, que cabe a Deus a iniciativa em nossa salvação. Ele busca a nós, esta verdade foi dita por Cristo (João 6:44), “trazer” significa “atrair” (João 12:32), Deus, através de Cristo, atraí todos os homens, assim tornando possível a sua salvação. Ninguém terá a desculpa de dizer que não lhe foi possível salvar-se, visto que Deus não o “atraiu”. O Espírito Santo mexe nos corações de todos os que ouvem o evangelho para desperta-los para a necessidade da salvação (João 16:8,11), o homem se perde somente porque resiste ao próprio Deus, (Atos 7:51), portanto ninguém vai para o inferno pelo pecado de Adão (João 1:29). Argumenta-se que o homem é tão depravado, que não tem condições de arrepender-se de seus pecados, mas Deus exorta a todos os homens a que se arrependam (Atos 17:30) e Ele só manda que façamos algo, que seja possível fazer. A verdade é que, de fato, com a nossa mente e a nossa vontade escravizadas pelo pecado e pelo Diabo não podemos, por nós mesmos, nos arrepender e voltar para Deus, não tendo em nós nenhuma disposição natural para isso. Mas, como vemos, Deus toma a iniciativa e procura nos despertar, e essa obra, é a obra geral do Espírito Santo, e a real experiência do todo o homem, com Deus ( João 1:9), de modo, que, qualquer um que chegar ao inferno terá que confessar que Deus lhe ofereceu a oportunidade de se salvar, e que ele está lá por escolha própria (I Tim 2:4,5; II Pd 3:9). É a rejeição categórica do evangelho que condena o indivíduo para o inferno, e não o seu estado natural de depravação, visto que Deus já superou essa dificuldade (João 3:18; 3:36; 5:24). Lembremo-nos que, ao pregarmos o evangelho, o mesmo será acompanhado do próprio poder de Deus, o qual torna possível a conversão do todos quantos nos ouvem (Roms 1:16; I Cor 2:1,5).<br /><br /><br /><strong>A SALVAÇÃO NÃO É PELAS OBRAS - Roms 3:24; 11:6</strong><br /><br />O homem não tem nada para oferece a Deus:<br /><br />Não tem justiça própria ( Isaías 64:6; Tito 3:5).<br /><br />Não é justo ( Roms 3:10; Roms 3:23).<br /><br />Nem será justificado diante de Deus pelas obras (Roms. 3:20; Gal 2:16; II Tim 1:9)<br /><br /><br /><strong>A SALVAÇÃO É SOMENTE PELA GRAÇA - Efs 2:8,10;</strong><br /><br />A salvação provém exclusivamente da graça de Deus, sem os esforços das obras, ou mérito do homem, o mesmo não tem que trabalhar ou fazer qualquer esforço para ganhar a salvação (Apoc. 21:6). Ela é um presente de Deus e para que seja aproveitado, ele deve ser aceito ou recebido. A mesma é oferecida a todos ( Apoc. 22:17; Isa. 55:1). Ela veio por meio de Jesus Cristo (João 3: 14, 18, 36; 14:6; I Jo. 4:9). Foi pela sua vida perfeita, sua morte na cruz, e pela sua presente mediação no céu por nós, é que somos salvos. Tudo é feito por Ele, Ele não deixou nada por fazer; Compete ao pecador simplesmente reconhecer o seu pecado e confiar em Cristo, abrindo-lhe o seu coração e a sua vida, e será salvo no mesmo instante.<br /><br /><strong>O ARREPENDIMENTO E A FÉ – Atos 3:19; 26:17,20</strong><br /><br />O arrependimento e a fé são os únicos requisitos necessários do lado humano para a salvação, e significam uma verdadeira conversão de uma vida de pecado para uma nova vida em Cristo.<br /><br />Seu significado<br /><br />a-) É uma mudança de pensamento ou de ponto de vista no tocante a nossa obrigação para com a vontade e a palavra de Deus. É mudar de ruma na vida moral e espiritual, não é uma simples reforma, mas sim uma mudança profunda e radical no coração do indivíduo, sendo uma obra do próprio Espirito Santo.<br /><br />b-) O arrependimento sempre procede a fé porque é necessário que o pecador mude o seu ponto de vista para poder crer em Cristo; O arrependimento principia a fé, e a fé completa o arrependimento.<br /><br />A importância do arrependimento:<br /><br />Foi pregado por:<br /><br />1-) O próprio Cristo (Marc 1:15; Mats 4:17, 9:13; Lcs 24:47); por João Batista (Mats 3:12); por Pedro (At.26:20); por Paulo (Ats 26:20) e por todos os apóstolos (Mcs. 6:12). O verdadeiro arrependimento não pode existir sem primeiro a “convicção dos pecados”, assim o verdadeiro arrependimento consiste em:<br /><br />a-) Tristeza;- (II Corint 7:7-10), referimos aquela tristeza que cria em nós o nojo ou repugnância ao pecado (Slms 51:17). É a convicção do Espírito Santo que provoca no pecador o desejo ardente de descobrir o caminho da salvação (Atos 2:27; 16:29).<br /><br />b-) Confissão;- (II Sam. 12:13; Lcs 18:13), essa confissão é feita a Deus, e também diante dos homens (Mats 3:6; Salms 51:1,5; 32:1,5), é uma confissão simples e sincera, sem se justificar, nem sequer por a culpa sobre terceiros (Samls 51:4).<br /><br />c-) Decisão:- O verdadeiro arrependimento é incompleto sem uma firme decisão do pecador de abandonar o seu pecado e voltar-se para Deus, buscando o perdão e purificação (Isa. 55:6,7; Atos 8:22, Lcs 15:18).<br /><br /><strong>A REGENERAÇÃO - João 3:3,6</strong><br /><br />A regeneração é uma obra de Deus em nós e acontece no instante em que a pessoa crê em Cristo como Salvador. O sentido desta palavra, é o “novo nascimento” (Tito 3:5). A Bíblia ensina que o homem não pode salvar-se, mas apensas “reformar-se, ou corrigir-se” ( Mats 9:16,17), e que ele necessita de um novo nascimento e de uma nova vida (Jo. 3:3). Portanto assim cremos que a regeneração, ou seja, o novo nascimento, faz parte de uma conversão autêntica, sendo efetuada pelo Espírito Santo no pecador arrependido, no momento em que ele aceita a Cristo como Salvador, Deus através da regeneração, renova-o, ou dá-lhe um novo espírito (Ezeq 36:26,27), tornando-nos “participantes da natureza divina” (II Pd 1:4); sendo então “filhos de Deus”(João 1:12), nascidos da semente incorruptível (Jo. 1:13, I Pd 1:23,25; I Jo. 3:9), resultando na comunicação de uma nova vida, novos sentimentos, os quais se manifestam através de novos hábitos chamado “ os frutos de arrependimento“ (II Cor 5:17).<br /><br /><strong>A JUSTIFICAÇÃO – Roms 3:24,26; 4:1,8; 5:1.</strong><br /><br />Cremos que o pecador arrependido é eternamente justificado por Deus na hora em que crê em Cristo como Salvador e Senhor, e que a justificação significa o perdão dos pecados atribuídos a ele da perfeita justiça e santidade de Cristo (Atos 13:39; Roms 5:1; 8:1; 3:24,26).<br /><br />A justificação bíblica é um ato definitivo de Deus, a favor do pecador realmente culpado, pelo qual o mesmo é pronunciado ou declarado justo, inocente, e livre da culpa do pecado para todo o sempre (Lcs 18:14). Os seus pecados não aparecem mais nos registros do tribunal do céu, e a justiça positiva de Cristo passa à ser lhe atribuída.<br /><br />Como Deus nos justifica: Roms 5:8,9; 3:25.<br /><br />Deus justifica o pecador pelo sangue de Cristo, derramado na cruz. Ele transferiu a nossa culpa e os nossos pecados para Cristo, e lá na cruz, castigou esses pecados. Cristo sofreu a ira de Deus em nosso lugar. Nosso pecado foi transferido a Cristo, e em troca a justiça dEle foi transferida para nós (II Cor 5:21; Isa 53:4,6). O homem não é justo, mas na hora de crer em Cristo, “sua fé é lhe imputada como justiça”(Roms 4:5), e diante de Deus ele é achado nEle, não tendo a sua justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé” (Fil. 3:9; Gal 2:16). Agora o crente tem um advogado para responder ou defende-lo de qualquer acusação que aparecer contra ele (Roms 8:33; I Jo 2:1,2).<br /><br /><strong>SEGURANÇA E CERTEZA DOS SALVOS – Roms 8:33,39.</strong><br /><br />O que queremos dizer com “segurança dos salvos”, é que os verdadeiros salvos nunca irão perder a sua salvação, e que uma vez salvos, o estão para a eternidade, se uma pessoa puder perder sua salvação, então sua “segurança” dependerá das suas próprias forças. Isto seria salvação pelas obras, e não pela graça (Efs 2:8,9). Todo crente nascido de Deus faz parte da sua família, e está ligado a ele através dessa filiação; portanto está eternamente seguro em Cristo, podendo perder a sua “comunhão”, mas nunca sua filiação (I Pdr 1:3,5; Jo 10:27,30; II Tim 1:12).<br /><br /><strong>A SANTIFICAÇÃO – I Tess 5:23; Roms 6:22</strong><br /><br />Deus sendo santo, não tolera a impureza na sua presença (Jos 24:19; I Sam 6:20; Hbs 12:14). Por isso, Ele exige que todos os que o servem e o adorem, sejam santos (I Pdr 1;16). Santificação entende-se, tornar-se santo, puro, ou separar-se para uso sagrado. Uma pessoa santificada é uma pessoa separada do mundo e completamente dedicada ao serviço de Deus (II Tim 2:21). Tal como outros aspectos da salvação do crente, a santificação é realizada de modo duplo. Há uma parte que somente Deus pode desempenhar, e fazer; há outra parte que pertence ao homem, pela qual ele é responsável.<br /><br />A santificação instantânea.<br /><br />Somos santificados uma vez para todas no instante em que cremos em Cristo pelo seu precioso sangue (Hbs 13:12; 10:10,14, Ats 26:18). Este aspecto da nossa santificação fala da nossa posição que ocupamos diante de Deus. E é perfeito, não é possível acrescentar e nem melhorar nada. Somos também “santificados pelo Espírito Santo” (Roms 15:14-16) e isto na hora de crermos em Cristo (II Tess 2:13, I Pdr 1:2; I Cor 6:11). Ele nos convence do pecado, nos separa dos demais homens para crermos, sendo por ele regenerados (Ats 16:14). ]<br /><br />A santificação progressiva.<br /><br />Depois de nos santificar para a salvação, o Espírito Santo procura dar prosseguimento prática da nossa vida, ajudando-nos a tirar os olhos das coisas do mundo e a dedicar mais e mais ao Senhor. O Espírito Santo purifica as nossas vidas de toda qualidade de pecado e imundícia para que possamos gozar da comunhão cada vez mais perfeita com o nosso Pai (II Cor 6:14; 7:1). Nós nos aperfeiçoamos desenvolvendo a nossa salvação, cooperando com o Espírito Santo em nossas vidas.<br /><br />Devemos lembrar sempre de que é realmente “Deus é quem opera em nós, tanto o querer como o efetuar (Fil 2:13)”. Qualquer santidade em nossas vidas é obra do Espírito Santo e elimina qualquer vanglória da nossa parte. Paulo apela para que nós apresentemos os nossos membros não à imundícia, como antes, mas agora “para servirem à justiça para a santificação (Roms 6:19). O resultado desta entrega, é a santificação prática (Roms 6:22). Quanto à nossa posição em Cristo, não podemos nunca ser mais santificados do que somos atualmente, mas quanto ao nosso estado ou situação temos que progredir diariamente na santidade.<br /><div id="header"> <a href="http://www.pibbca.org.br/" class="nounder"><img src="http://www.pibbca.org.br/templates/rt_terrantribune_j15/images/blank.gif" alt="" id="logo" border="0" /></a> </div>Site/<a href="http://www.pibbca.org.br/">pibbca</a><br /><div id="header"> <a href="http://www.pibbca.org.br/" class="nounder"><img src="http://www.pibbca.org.br/templates/rt_terrantribune_j15/images/blank.gif" alt="" id="logo" border="0" /></a> </div><div id="header"> <a href="http://www.pibbca.org.br/" class="nounder"><img src="http://www.pibbca.org.br/templates/rt_terrantribune_j15/images/blank.gif" alt="" id="logo" border="0" /></a> </div>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-7232250519710205832010-09-21T04:47:00.000-07:002010-09-21T04:50:15.611-07:00Soteriologia - Por Renovado<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ9GrFSi0J_cmNXlz0WfBQ1c75PvWNdVwuDa8aCj6sE-c5ScME&t=1&usg=__aE5KZ8AWwh-VZXg8c3qIBhpkd2U="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 256px; height: 197px;" src="http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ9GrFSi0J_cmNXlz0WfBQ1c75PvWNdVwuDa8aCj6sE-c5ScME&t=1&usg=__aE5KZ8AWwh-VZXg8c3qIBhpkd2U=" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Estudo Soteriologia - (Sobre a Salvação)</span><p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >01- O QUE DEVE O HOMEM FAZER PARA SER SALVO?</span><span style="font-size:100%;"><br />O primeiro passo é se expor à Palavra de Deus. Ouvir a Palavra com atenção, com reflexão, com reverência, com interesse, com sede de conhecer a Verdade: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.32, 36). "De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus". (Romanos 10.17). O segundo passo é arrepender-se de seus pecados, confessá-los e deixá-los: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Jesus iniciou o Seu ministério dizendo: "Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus"(Mateus 3.2). O terceiro passo é aceitar o convite de JESUS e permitir que Ele more no seu coração: "Eis que estou à porta , e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". (Apocalipse 3.20). O quarto passo é permanecer na fé, permanecer no caminho: "MAS AQUELE QUE PERSEVERA ATÉ O FIM SERÁ SALVO". (Mateus 24.13) "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito". (João 15.7; Romanos 3.23-24; 10.9; Atos 3.19).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >02- QUAL O SIGNIFICADO DE "NOVO NASCIMENTO"?</span><span style="font-size:100%;"><br />Novo nascimento, regeneração ou nascimento espiritual são termos semelhantes e significam receber a VIDA ETERNA e a salvação em Cristo Jesus. "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus". (João 3.3). O NOVO NASCIMENTO é experimentado por aquele que se arrepende de seus pecados e os deixa, crê no Senhor Jesus, e O aceita como Senhor e Salvador. O homem nascido de Deus, nascido do Espírito é uma NOVA CRIATURA, uma nova pessoa que evita o pecado e está disposta a viver em obediência a Deus e conforme a Sua palavra. O Novo Nascimento é o maior milagre que Deus opera na vida do homem. "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo". Novo Nascimento é sinônimo de libertação, de transformação. Significa sair das TREVAS e ir para a LUZ; sair do reino de Satanás e ir para o reino de Deus; deixar de ser apenas CRIATURA DE DEUS para ser FILHO DE DEUS.(2 Coríntios 5.17; Romanos 12.2; Efésios 4.22-25; Colossenses 3.7-10; 1 João 3.9; 5.18).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >03 - O QUE É A FÉ?</span><span style="font-size:100%;"><br />A FÉ não se explica através da lógica humana. Fé é crença, convicção, certeza, confiança, entrega. É a certeza de que algo vai acontecer, não importando se as condições sejam contrárias. A definição bíblica para a fé é a seguinte: "É a CERTEZA das coisas que se esperam, e a prova das coisas QUE NÃO SE VÊEM" (Hebreus 11.1). Fé é a crença de que o Senhor está no comando de todas as coisas, em quem depositamos total e irrestrita confiança.</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >04 - QUAL O SIGNIFICADO DE "SOIS SALVOS PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ"?</span><span style="font-size:100%;"><br />Essa afirmação está em Efésios 2.8. Daremos o exemplo de um rio. Para que a água possa fluir de forma ordenada e consistente, é necessário que haja um leito, uma vala ou um canal. Esse caminho, leito, canal ou vala representam a nossa FÉ. A água é a GRAÇA de Deus. Não há rio sem leito. Sem fé, sem entrega incondicional, sem obediência a graça de Deus não encontra caminho para se derramar sobre nós. "Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam (Hebreus 11.6).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >05- O BATISMO NAS ÁGUAS É INDISPENSÁVEL À SALVAÇÃO?</span><span style="font-size:100%;"><br />Não. Ao ladrão arrependido, na cruz, Jesus afirmou que naquele mesmo dia ele estaria salvo, independente de batismo nas águas. Pelo ato do batismo o crente, já salvo, confirma seu compromisso de seguir a Cristo. É certo que a Palavra diz: "Quem crer e for batizado será salvo". Mas em seguida afirma: "...mas quem não crer será condenado" (Marcos 16.16). Então, quem não crer será condenado. " É a falta de fé que leva à condenação, e não a ausência de um sacramento". Outras referências confirmam esse raciocínio: "Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus" (João 3.18); "Pela graça sois salvos, por meio da fé". (Efésios 2.8).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >06 - E AS EXPRESSÕES FILHOS DA LUZ, FILHOS DO REINO, FILHOS DO ALTÍSSIMO, FILHOS POR ADOÇÃO, FILHOS DA OBEDIÊNCIA?</span><span style="font-size:100%;"><br />São expressões semelhantes que caracterizam a situação dos que, pela fé em Jesus Cristo, foram constituídos filhos de Deus. Nessa condição, estão habilitados a receberem as bênçãos divinas (Mateus 8.12; Lucas 6.35; João 12.36; Gálatas 4.5; Efésios 5.8; 1 Tessalonicenses 5.5; 1 Pedro 1.14; 1 João 3.10).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >07 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE SEIO DE ABRAÃO E PARAÍSO?</span><span style="font-size:100%;"><br />Os antigos hebreus denominavam "Seio de Abraão" o lugar para onde iam os justos, para "desfrutarem da companhia de Deus e dos patriarcas". Na atual dispensação o termo é inadequado. Jesus disse ao ladrão na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás COMIGO NO PARAÍSO" (Lucas 23.43). O apóstolo Paulo afirmou que gostaria de "partir e estar COM CRISTO" (Filipenses 1.23).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >08- QUAL O SENTIDO DA EXPRESSÃO "MORTE VICÁRIA DE CRISTO"?</span><span style="font-size:100%;"><br />Vicário significa : que faz as vezes de outrem ou de outra coisa. Logo, Cristo morreu em nosso lugar. Morte vicária e morte substitutiva são expressões equivalentes (João 3.16).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >09 - E MORTE PROPICIATÓRIA?</span><span style="font-size:100%;"><br />Propiciar quer dizer tornar favorável, propício. O sangue de JESUS propiciou a redenção da humanidade, satisfez a justiça de Deus e reconciliou os homens com Seu Criador. (1 João 4.10).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >10 - E MORTE EXPIATÓRIA?</span><span style="font-size:100%;"><br />Expiar significa cumprir a pena no lugar do outro; pagar o preço por outra pessoa. É comum a expressão "bode expiatório" que indica o estado de uma pessoa inocente que sofre punição em lugar do verdadeiro culpado. JESUS, com Seu sangue, pagou o preço de nossa redenção, de nosso resgate, colocando-se em nosso lugar, fazendo expiação por nossos pecados (Daniel 9.24).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >11 - O QUE É MORRER EM CRISTO?</span><span style="font-size:100%;"><br />Significa o estado do homem que permaneceu na fé em Jesus Cristo e morreu na condição de filho de Deus. "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10). "Permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós" (João 15.4-a).</span></p> <p align="left"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >12 - QUE SIGNIFICAM "MORTE ETERNA" E "VIDA ETERNA"?</span><span style="font-size:100%;"><br />MORTE ETERNA é a eterna separação de Deus. É o estado dos que morrem sem Cristo e viverão para sempre em tormentos. VIDA ETERNA significa a futura situação dos santos, pois viverão em eterna comunhão com Deus, na presença de Deus: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê, tem a vida eterna" (João 6.47).</span></p> <span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" >13 - O CRENTE PODE FICAR SEM SER ARREBATADO?</span><span style="font-size:100%;"><br />Crente é aquele que crê no Senhor Jesus. A Palavra diz que “todo aquele que crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). Logo, todos os crentes serão arrebatados os que estiverem vivos por ocasião da vinda de Jesus. Os mortos em Cristo ressuscitarão (1 Tessalonicenses 4.16-17). Só deixará de ser arrebatado se tiver abandonado a fé.<br /><br />Fonte Site Renovado<br /></span>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-87141612025773029472010-09-21T04:42:00.000-07:002010-09-21T04:47:13.814-07:00SOTERIOLOGIA - João Batista<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ1m9fKNedad4TJ7VI4ZLcp-iGhnkRGIn6EUCY05OKG3LlRmo0&t=1&usg=__-itSpm64bfnTzXpM_e55e0yM53Y="><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 240px; height: 210px;" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ1m9fKNedad4TJ7VI4ZLcp-iGhnkRGIn6EUCY05OKG3LlRmo0&t=1&usg=__-itSpm64bfnTzXpM_e55e0yM53Y=" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">SOTERIOLOGIA - DOUTRINA DA SALVAÇÃO</span><br /><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Verdana;"><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-family:Verdana;"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> A palavra <i>soteriologia</i> vem do vocábulo grego <i>soteria</i> e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus. A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Quando João 19: 30 diz: <i>“está consumado”</i>, que é a expressão grega <i>tételestai</i>, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação.<br /></p> <span style="color: rgb(0, 51, 102);"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <b>Arrependimento</b></p> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado e o abandona, confessando-o a Deus. O arrependimento é diferente do remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João confessa, pede perdão e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na próxima prova, se tiver oportunidade, vai colar novamente.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso. O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento verdadeiro é a tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo Testamento, Pedro e Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75; Lc 19: 8, e Judas, um exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27: 3-5.<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <span><b><span style="color: rgb(0, 51, 102);">Fé</span></b></span></p> <span> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Quando se fala em fé, há alguns textos que muitos já sabem de cor: <i>“fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”</i>, Hb 11: 1; <i>“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra de Deus”</i>, Rm 10: 17; <i>“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”</i>, Rm 10: 9-10.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> No idioma grego, língua em que foi escrito originalmente o Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: <i>pistis</i> – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; <i>pisteuein</i> – confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé como um dom.<br /></p> <span style="color: rgb(0, 51, 102);"> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <b>Conversão</b></p> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> O termo grego para conversão é <i>metanoia</i>, ou seja, mudança de mente e transformação. Deve-se distinguir a conversão cristã de outras qualidades de conversão. O vocabulário conversão, literalmente, significa voltar ou mudar de direção. Portanto, neste sentido literal, podemos ser convertidos dum ponto de vista para outro. Pode-se mudar de partido político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e assim se dá uma conversão religiosa.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como para se libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão está intimamente ligada ao arrependimento, porque o arrependimento enfatiza o aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a conversão enfatiza o aspecto positivo da volta para Cristo. O arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão produz alegria por causa do recebimento do perdão e livramento da pena do pecado. O arrependimento nos leva à cruz. Já a conversão nos leva ao túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.<br /></p> <span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <b> <span style="color: rgb(0, 51, 102);">Regeneração ou novo nascimento</span></b></p> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> O sentido etimológico da palavra <i>regeneração</i> vem do vocábulo grego <i>paliggenesia</i> e significa novo nascimento ou nascer de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que recebe Jesus Cristo como Salvador.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> O apóstolo João descreve a regeneração como novo nascimento, Jo 3: 3-8. Jesus fala que é como passar da morte para a vida, Jo 5: 24. Já o apóstolo Paulo chama de nova criatura, 2Co 5: 17; Gl 6: 15. Regeneração não é uma reforma no ser humano. Essa reforma pertence ao plano humano, a regeneração, ao divino. A reforma é algo ligado ao exterior; já a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro. A reforma afeta a conduta, já a regeneração modifica o caráter, Tt 3: 5.<br /></p> <span style="color: rgb(0, 0, 255);"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <span style="color: rgb(0, 0, 255);"> </span> <span style="color: rgb(0, 51, 102);"><b>Justificação</b></span></p> <span style="color: rgb(0, 51, 102);"> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> A palavra justificação vem do verbo grego <i>dikaioo</i> e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo <i>dikaiósis</i> significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Podemos ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Nesse caso, ele foi perdoado, mas não justificado, visto que era culpado do crime pelo qual o levou a prisão. Mas, no caso da pessoa justificada, ela é isentada, não porque não mereça punição, e não pelo fato de já não mais carregar a lembrança de sua culpa, mas porque as exigências da lei divina foram satisfeitas. Outra pessoa tomou o lugar dele e padeceu a execução destinada a ele. A lei não tem mais o que alegar contra ele.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós: <i>“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”</i>, Rm 5: 1; <i>“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”</i>, Rm 8: 1; <i>“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”</i>, Cl 2: 14.<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <span><b><span style="color: rgb(0, 51, 102);">Adoção de Filho</span></b></span></p> <span> </span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e privilégios de Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A justificação é uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para Filho: <i>“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”</i>, Cl 1: 13.</p> <span style="color: rgb(0, 0, 255);"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> <span style="color: rgb(0, 0, 255);"> </span> <span> João 1: 12-13 afirma: </span> <i> <span> “</span><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="color:black;">Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”</span></span></i><span>. Todo ser humano pode fazer parte da família divina através de Jesus Cristo. É fundamental aceitá-lo como único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida. Aqueles que já tomaram essa decisão filhos de Deus.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 20px;"> Concluindo, o cristão é salvo através de Jesus. Uma parte desse processo é o ser humano que tem de executar e a outra a divina. Por isso, é fundamental na vida cristã que tenhamos a certeza de que o nosso lugar na nova Jerusalém está garantido através de graça divina.</p> </span></span></span></b></span><br />João Batista de Oliveira é pastor da IPRB<br />Detentor do prontuário 136.<br />Diretor de Seminário em Ponta Grossa, PR.<br />Artigo publicado no Jornal Aleluiatodos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-74499968278461670582010-09-21T04:37:00.000-07:002010-09-21T04:39:42.439-07:00Estudo sobre Maria<span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);font-size:100%;" >Estudo sobre Maria</span><p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">(Lucas 1.26-28)</span><br /></span></b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Maria, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">SUA PESSOA</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica "Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho" Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, o chamado “Evangelhos da Infância”, somente é relatada em Mateus e Lucas.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá . E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>De fato, morava em Nazaré. O Novo Testamento não o afirma, mas o chamado</b></span> <span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Proto-evangelho de Tiago</b> <b>declara terem sido seus pais Joaquim e Ana. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de "agraciada", ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do "Filho do Altíssimo", mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Coríntios 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Êxodo 13 .2; Levítico 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lucas 2. 24).</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Aliás, poderia ter dito "não" quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absoluta. Suas Palavras o atestam: "Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra". (Lucas 1.38a).</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lucas 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, "bendita" por trazer no ventre o "bendito fruto" do Eterno (cf. Lucas 1.42).</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">IDÉIAS SOBRE MARIA</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiríamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>As idéias não encontradas na Bíblia são: a</b></span> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">imaculada conceição</span></b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>, a sua</b></span> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">virgindade perpétua</span></b>, <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">a</span></b> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">co-redenção</span></b>, <span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>a sua</b></span> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">assunção corporal</span></b> <span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>aos céus, o título</b></span> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">"Mãe de Deus"</span></b>, <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">o</span></b> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">culto a Maria</span></b>. <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">T</span></b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>udo nasce da pergunta se Maria <u>é salva</u> ou<u> salvadora.</u> Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: "o meu espírito exulta em Deus meu salvador" (Lucas 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">A</span></b><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> <b>imaculada conceição</b></span>. <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3.23, 24).</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>A</b></span> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">virgindade perpétua</span></b> <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho "primogênito" e não de "unigênito" </span></b><i>.</i></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:</b></span></span></span></p> <p style="margin-left: 36pt;"><span style="font-size:130%;"><i><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>"... e </b></span><span style="color: rgb(255, 0, 0);"><b>não a conheceu enquanto</b> </span><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus". </b></span></span></i></span><span style="color: rgb(0, 51, 153);font-size:130%;" ><b><span style=";font-family:Arial;" >(Mateus 1.25).</span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: <i>Tiago, José, Simão e Judas</i>, além das irmãs não nomeadas (cf. Marcos 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1)</span></b> <span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>seriam</b></span><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> <b>filhos de José</b></span> <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou</span></b> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">primos</span><span style="color: rgb(0, 51, 153);"> de Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer "primo, sobrinho", não usada aqui pelos evangelistas.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Co-redenção de Maria</span></span></b><span style=";font-family:Arial;" > <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">junto à cruz do Calvário, ou seja, "sócia na obra da salvação". Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que "errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Diz, no entanto o Novo Testamento: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2.5).</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><span style=";font-family:Arial;" >"Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos"</span><span style=";font-family:Arial;" > (Atos 4. 10-12).</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Assunção</span>.</span></b><span style=";font-family:Arial;" > <span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Maria, "Mãe de Deus"</span></span></b><span style=";font-family:Arial;" >. <b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama "Mãe de Deus". É mãe, sim, do filho de Deus. Nem "Mãe da Igreja". São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi "agraciada", bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>O </b></span><b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">culto a Maria</span></b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>. Diz a doutrina da Outra Igreja que há três tipos de culto: latria (adoração exclusiva a Deus); hiperdulia (alta veneração só prestada a Maria); dulia</b></span><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">(veneração aos santos, a lugares e objetos considerados santos). A Bíblia não se pronuncia sobre nada disso nisso! Ao contrário:</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><span style=";font-family:Arial;" >"Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" </span><span style=";font-family:Arial;" >(Êxodo 20.3-5).</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">A Bíblia não admite adoração a astros, estrelas, seres animais, pessoas humanas (Atos 10.25, 26), anjos (Apocalipse 22. 8,9). E cada vez que isso acontecia, Deus exercia Seu julgamento: é só ler o Livro de Juízes, os sermões dos profetas, ou casos, como a morte de Herodes (Atos 12.21-23).</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens. É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mateus 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (João 19.27). Instalada a Igreja no Pentecostes, o nome "dado entre os homens, em que devamos ser salvos" é o de Jesus (Atos 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">"Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e</span></b><i> </i><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">lhe disse:</span></b><i> <b><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0);">amamentaste</span></b>. </i><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam"</span></b></span><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><span style=";font-family:Arial;" > (Lucas 11.27, 28).</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>É chamada "Rainha dos Céus" (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira" (Jeremias 7.18; cf. 44.17-19, 25).</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><b>O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.</b></span></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">COMO OS EVANGÉLICOS A VÊEM</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: "bendita entre as mulheres" (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Com todas as gerações nós a chamamos "bem-aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lucas 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento "Peça à mãe que o filho atende", que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina "... tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda" (João 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, "Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende".</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Nós a reconhecemos como "bem-aventurada", ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Samuel 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Levítico 2.22-24; 12.6-8).</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lucas 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gállatas 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Maria deixou um mandamento: "Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser" (João 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.</span></b></span></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><b><i><span style=";font-family:Arial;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">"FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER"</span></span></i></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:</span></b></span></span></p> <p style="margin-left: 36pt;"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><i><span style=";font-family:Arial;" >"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus"</span></i><span style=";font-family:Arial;" > (João 3. 36).</span></span></b></span></p> <p style="margin-left: 36pt;"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><i><span style=";font-family:Arial;" >"Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo mas já passou da morte para a vida"</span></i><span style=";font-family:Arial;" > (João 5.24).</span></span></b></span></p> <p style="margin-left: 36pt;"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);"><i><span style=";font-family:Arial;" >"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á"</span></i><span style=";font-family:Arial;" > (Marcos 8. 34,35).</span></span></b></span></p> <p><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 51, 153);">Isso significa que é preciso um Salvador pessoal, fé nesse Salvador e obedecer-Lhe.</span></b></span></span></p> <div class="MsoNormal"> </div> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:Arial;" ><b><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Walter Santos Baptista, Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA</span></b></span></span></p>todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9097183800778867544.post-27391640055872605682010-09-21T04:32:00.000-07:002010-09-21T04:33:30.642-07:00ESCATOLOGIA - Por Prof. Mauro Trivelato<p align="left"><img src="http://www.escatologia.com.br/images/04.jpg" align="left" height="60" width="219" /></p> <p align="justify">O retorno pessoal de Cristo à Terra é a grande esperança da Igreja e o ponto crucial da conturbada história humana. Em nossos dias estão sendo preparadas às condições para o Seu retorno, que será a culminação de um longo processo, cujo objetivo final é a restauração do homem à posição que o Criador tinha planejado no princípio. </p> <p align="justify"> <br /> Ao estudarmos alguns dos fatos que antecedem esse glorioso evento, nesta época em que as profecias se cumprem diante de nós, devemos fazê-lo com expectativa, atenção e oração, pois fomos chamados por Deus, de modo especial, para proclamar as boas novas da breve volta de Cristo para um mundo confuso e agonizante.</p> <p align="justify"> Numa questão de tão grande importância como a experiência do povo de Deus nos dias à frente, quando cada pessoa terá de permanecer em pé por si mesma, “como se não houvesse outra pessoa no mundo” (7BC, 983), é essencial que todos os cristãos tenham suas próprias convicções, com base em seu próprio estudo e sua própria relação pessoal com o Senhor. (EF, 7).</p> <p align="justify">“O tempo presente é de dominante interesse para todo vivente. Governadores e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, têm sua atenção posta nos acontecimentos que tomam lugar ao nosso redor. Estão observando as relações que existem entre as nações. Eles examinam a intensidade que está tomando posse de cada elemento terreno, e reconhecem que algo grande e decisivo está para acontecer – que o mundo está no limiar de uma crise estupenda.” (PR, 537).</p> <p align="justify">“As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.” (3TS,280).</p> <p align="justify">O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. “Deve-se fazer um grande esforço para manter este assunto perante o povo.” (FEC, 336).</p> <p align="justify">Deus sempre tem dado aos homens advertência dos juízos por vir. Aqueles que tiveram fé na mensagem por Ele enviada para o seu tempo, e agiram segundo a sua fé, em obediência aos Seus mandamentos, escaparam aos juízos que caíram sobre os desobedientes e incrédulos.</p> <p align="justify">A Noé veio a palavra: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim.” Noé obedeceu, e foi salvo. A Ló foi enviada a mensagem: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade.” (Gên. 7:1; 19:14).</p> <p align="justify"><br /> Ló colocou-se sob a guarda dos mensageiros celestes, e foi salvo. Assim os discípulos de Cristo tiveram aviso da destruição de Jerusalém. Os que estavam alerta quanto ao sinal da próxima ruína, e fugiram da cidade, escaparam à destruição. Assim agora estamos dando aviso da segunda vinda de Cristo e da destruição impendente sobre o mundo. Os que ouvirem a advertência, serão salvos.” (DTN, 634).</p> <p align="justify">Estimado leitor, os materiais aqui disponíveis são uma singela contribuição de um leigo, que busca conhecimento na Palavra de ‘Deus’ e no Espírito de Profecia, e que é partilhado à todos aqueles que, de igual forma, sentem necessidade e clamam pelo conhecimento da verdade relacionado com os fatos, não apenas as profecias em si.</p> <p align="justify">A fundamentação das informações aqui contidas podem ser comprovadas pelos documentos que se mantêm arquivados. Assim, inúmeras citações dessas fontes relevantes auxiliam o entendimento dos grandes acontecimentos relacionados com o ‘Fim do Tempo do Fim’.</p> <p align="justify">“Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de tudo’, de que Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio’. (Atos 3:21). Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os reinos do mundo’ tornar-se-ão ‘de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre’. (Apoc. 11:15) GC. 301.</p> <p align="justify">Meu sincero desejo é que as aulas, os artigos, os livros, as matérias e os Estudos Bíblicos contidos neste ‘site’ com ênfase em profecias cumpridas e por se cumprir, sejam de grande auxilio para crescermos na Graça e no Entendimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém!</p> <p align="justify"><img src="http://www.escatologia.com.br/images/03.jpg" align="right" height="60" width="219" /></p> <br /> Prof. Mauro Trivelato<br />fonte/http://www.escatologia.com.br/todos os estudos biblico em um so bloghttp://www.blogger.com/profile/10097834174032333443noreply@blogger.com2